Lira: Se não fosse repercussão do caso Marielle, dificilmente Brazão estaria preso

Política
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não interferiu na avaliação do Congresso sobre a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, preso suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.

"Não pedi voto a nenhum parlamentar nem para soltar nem para prender", afirmou em entrevista à Globonews. Segundo o presidente da Câmara, não fosse a repercussão do caso Marielle, "dificilmente Brazão estaria preso".

Lira afirmou que deve se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para "resolver o que pode avançar no Senado sobre prerrogativas parlamentares".

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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, prometeu nesta terça-feira "prosseguir vigorosamente" com a pena capital depois que o presidente Joe Biden comutou as sentenças da maioria das pessoas no corredor da morte federal, em parte para impedir que Trump levasse adiante suas execuções.

O republicano criticou a decisão de Biden, na segunda-feira, de alterar as sentenças de 37 dos 40 condenados para prisão perpétua sem liberdade condicional, argumentando que isso não fazia sentido e insultava as famílias das vítimas.

"Joe Biden acaba de comutar a pena de morte de 37 dos piores assassinos de nosso país", escreveu ele no Truth Social. "Quando você ouvir os atos de cada um, não vai acreditar que ele fez isso. Não faz sentido".

Historicamente, os presidentes não têm nenhum envolvimento em ditar ou recomendar as punições que os promotores federais buscam para os réus em casos criminais, embora Trump tenha buscado há muito tempo um controle mais direto sobre as operações do Departamento de Justiça.

O presidente eleito escreveu que instruiria o departamento a buscar a pena de morte "assim que eu for empossado", mas foi vago sobre quais ações específicas ele poderia tomar e disse que seriam em casos de "estupradores violentos, assassinos e monstros".

Órgãos reguladores dos EUA autorizaram nesta terça-feira, 24, o retorno dos voos da American Airlines, após uma breve paralisação devido a um problema técnico em todo o sistema. Pouco antes das 7h, horário do leste dos EUA, a Administração Federal de Aviação ordenou a interrupção de todos os voos da American Airlines nos EUA, a pedido da própria companhia aérea.

A American relatou um problema técnico que afetou todo o seu sistema, com milhões de pessoas viajando durante o feriado. Em respostas nas mídias sociais aos viajantes frustrados, a companhia aérea disse: "Nossa equipe está trabalhando atualmente para corrigir isso. Agradecemos sua paciência contínua'.

A empresa não emitiu um comunicado à imprensa explicando o problema e um e-mail não foi respondido imediatamente.

Uma publicação no site da Administração Federal de Aviação reconheceu a solicitação da companhia aérea de uma "parada nacional" para todos os voos da American Airlines e suas subsidiárias.

A interrupção ocorreu quando se espera que milhões de viajantes voem nos próximos 10 dias.

O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), ligado ao Departamento de Defesa, informou que dois membros do Estado Islâmico (ISIS) morreram e outro ficou ferido durante um ataque aéreo de precisão à província de Dayr az Zawr, localizada no leste da Síria. O ataque aconteceu nesta segunda-feira, 23, e foi realizado pelo Exército americano.

Em comunicado publicado no X (antigo Twitter), o órgão americano informou que "os terroristas estavam movendo um caminhão de armas que foram destruídas durante o ataque" e que a investida "ocorreu em uma área anteriormente controlada pelo regime sírio e pelos russos".

Ainda segundo o Exército americano, o ataque aéreo faz parte do "compromisso contínuo de interromper e prejudicar os esforços dos terroristas para planejar, organizar e conduzir ataques contra civis e militares dos EUA", além dos aliados e parceiros do Centcom na região.

Diplomatas americanos visitam Damasco

Os ataques contra áreas dominadas pelo Estado Islâmico ocorrem em meio a visitas de diplomatas americanos a Damasco depois da deposição do presidente Bashar Assad no inicio deste mês.

A secretária de Estado assistente para Assuntos do Oriente, Barbara Leaf, o ex-enviado especial para a Síria Daniel Rubinstein e o enviado-chefe do governo Biden para negociações de reféns, Roger Carstens, compõem o grupo enviado para conversar com os líderes interinos da Síria, informou o Departamento de Estado na sexta-feira, dia 20.

É a primeira equipe de diplomatas americanos a visitar formalmente a Síria em mais de uma década, desde que os EUA fecharam sua embaixada em Damasco em 2012.