Aliado de Deltan Dallagnol é nomeado para diretoria de banco do Paraná

Política
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O ex-deputado federal Deltan Dallagnol desistiu na sexta-feira, 3, de concorrer à prefeitura de Curitiba (PR). Horas depois de ele informar que não era mais pré-candidato ao Executivo municipal, um aliado do ex-procurador da Operação Lava Jato foi anunciado pelo governo do Paraná como diretor-presidente do banco Fomento Paraná. O advogado Valdemar Bernardo Jorge se filiou ao Partido Novo em março deste ano e constava como coordenador da pré-campanha de Deltan e era cotado para ser vice na chapa.

Bernardo Jorge foi secretário estadual de Planejamento e Projetos Estruturantes entre 2019 e 2022. Desde 2023, era o titular da pasta de Desenvolvimento Sustentável. Antes de se filiar ao Partido Novo, foi dirigente do Republicanos. A nomeação para a Fomento Paraná, uma instituição financeira estadual voltada a linhas de crédito para empreendedores de micro a médio porte, ainda não foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Procurado, o governo do Paraná, em nota, afirmou que a indicação do advogado tem relação com o "currículo" do ex-secretário. "Além do currículo, que o habilita para a função, tem ampla interlocução com os setores público e privado, em especial com o agronegócio, área atendida pela Fomento Paraná", disse o governo estadual. O Partido Novo, Deltan e o ex-secretário foram procurados pelo Estadão, mas não retornaram.

A menos de cinco meses das eleições, a disputa pela prefeitura de Curitiba segue indefinida. O governador do Estado, Ratinho Júnior (PSD), e o prefeito da capital, Rafael Greca (PSD) investem na pré-candidatura do vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) como sucessor do grupo político.

Cenário em Curitiba segue indefinido

Segundo as últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas antes de Deltan Dallagnol anunciar a saída da disputa, Pimentel está em empatado tecnicamente com outros quatro pré-candidatos. Além do ex-procurador, o vice disputa o eleitorado de forma parelha contra os deputados federais Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) e o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil).

Deltan constava como um dos líderes dos levantamentos de intenção de voto mesmo com decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de maio de 2023 que cassou seu mandato de deputado federal. A saída do ex-procurador da corrida eleitoral tende a clarear o cenário da disputa local e a amenizar os entraves da pré-campanha de Eduardo Pimentel.

Veja a íntegra da nota do governo do Paraná

Valdemar Bernardo Jorge é advogado, especialista em direito empresarial, tributário e processo tributário e mestre em direito econômico e social. Além do currículo, que o habilita para a função, tem ampla interlocução com os setores público e privado, em especial com o agronegócio, área atendida pela Fomento Paraná.

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.

A milícia houthi prometeu neste domingo, 16, retaliar os EUA após uma série de bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump no sábado, 15, no Iêmen. A maior ação militar desde o retorno do republicano à Casa Branca, envolvendo ataques aéreos e navais, matou 31 pessoas, segundo o grupo iemenita, incluindo mulheres e crianças.

Mohamed al-Bukhaiti, um dos principais líderes houthis, afirmou que os ataques foram "injustificados" e prometeu responder na mesma proporção. "Responderemos à escalada com escalada", escreveu Bukhaiti na rede social X.

Pouco depois, a milícia reivindicou um ataque contra ao porta-aviões americano USS Harry Truman no Mar Vermelho. Os rebeldes afirmaram que dispararam 18 mísseis e um drone. O Pentágono não comentou a alegação.

Repetição

Os houthis, uma milícia xiita que conta com apoio do Irã, vêm realizando ataques contra Israel e ameaçando a navegação comercial no Mar Vermelho há mais de um ano, em solidariedade ao Hamas.

Os ataques americanos destruíram radares, defesas antiaéreas e sistemas de mísseis e drones, reduzindo a capacidade do grupo de interferir em rotas marítimas no Mar Vermelho. A estratégia é a mesma usada pelo governo de Joe Biden, embora Trump tenha dito que seu antecessor agiu de forma "fraca".

O Comando Central dos EUA, que publicou um vídeo mostrando a destruição de um complexo no Iêmen, afirmou que os ataques do fim de semana foram realizados com precisão para "defender os interesses americanos, dissuadir inimigos e restaurar a liberdade de navegação".

Os ataques atingiram a capital, Sana, além das províncias de Saada, al-Bayda, Hajjah e Dhamar. Segundo autoridades americanas, a pressão militar deve continuar por mais algumas semanas. No sábado, Trump exigiu que o Irã interrompa o apoio ao grupo.

Rússia

O conflito ganhou ramificações globais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, pediu ao chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, em uma ligação telefônica, a suspensão dos ataques.

"Lavrov enfatizou a necessidade de um cessar imediato do uso da força e a importância de que todas as partes participem do diálogo político para encontrar uma solução que evite um maior derramamento de sangue", disse a chancelaria russa, em comunicado.

No ano passado, a Rússia condenou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra o Iêmen e tem mantido conversas com os iranianos, que estão cada vez mais próximos de Moscou. Na semana passada, China, Rússia e Irã realizaram um exercício naval conjunto no Golfo de Omã. Na sexta-feira, diplomatas dos três países se reuniram em Pequim e pediram o fim das sanções ao Irã. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após acusar o ex-presidente Joe Biden de assinar documentos oficiais do governo americano utilizando uma auto pen, uma caneta automática para assinaturas em série, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, uma montagem com a foto oficial de Biden substituída por uma imagem do nome do democrata sendo assinado por uma máquina.

A provocação foi compartilhada numa publicação conjunta feita pelos perfis oficiais da Casa Branca e do POTUS (sigla em inglês para President of the United States) no Instagram.

"O verdadeiro presidente durante os anos Biden foi a pessoa que controlou a auto pen", disparou o magnata em publicação na sexta-feira, 14, à noite.

Na quinta, 13, durante entrevista para a rede de televisão americana Fox News, Trump já havia chamado Biden de "incompetente" ao acusá-lo de usar o dispositivo feito para duplicar assinaturas e comumente usados por celebridades para distribuição de produtos autografados.

"Se você observar, ele assina com auto pen", disparou. "São documentos importantes, você tem orgulho de assiná-los", mas "quase tudo foi assinado com auto pen". "Nunca deveria ter acontecido", finalizou.