'Fica difícil viajar para inaugurar coisa', diz Lula após plateia vaiar Lira em AL

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (10) que as vaias a políticos de grupos adversários em eventos institucionais tornam difícil para ele viajar e fazer inaugurações de obras. Ele deu a declaração depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ser vaiado em cerimônia de entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida em Maceió (AL). A solenidade ainda está em andamento.

"A gente precisa apenas a aprender a respeitar quando o ato é institucional. O ato institucional não tem cor partidária. Porque senão fica difícil para um presidente da República viajar para inaugurar coisa. Porque as pessoas que vêm aqui são convidadas por nós. E ninguém leva ninguém na sua casa para ser vaiado, para ser maltratado", declarou o presidente da República. "É uma questão de comportamento que me incomoda muito", afirmou.

"Esse ato aqui é para a gente homenagear os companheiros do conjunto residencial Parque da Lagoa. É um ato que não tem partido político", disse Lula. Segundo ele, esse é um ano difícil para esse tipo de compromisso porque em outubro haverá eleições municipais. Isso faz com que as rivalidades dos grupos políticos se acirrem. Ele se disse grato a Arthur Lira, ao prefeito de Maceió, João Henrique Campos, e ao governador de Alagoas, Paulo Dantas, por eles terem comparecido à solenidade.

Lula ressalvou que a proximidade demonstrada no ato do Minha Casa, Minha Vida não necessariamente se reproduzirá nas disputas pelas prefeituras. "Vai ter um momento em que vou viajar algumas cidades para apoiar um candidato. A gente não vai estar junto em todos os lugares", disse o presidente da República.

Em outra categoria

A Casa Branca manifestou que há progressos no desenrolar das negociações para um acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. "Estamos na linha de 10 jardas da paz com a Rússia e a Ucrânia", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, dia 17. No futebol americano, a linha de 10 jardas é uma marcação no campo que separa cada tentativa de avanço do time de ataque. Karoline Leavitt também confirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversará na terça-feira, 18, com o homólogo russo, Vladimir Putin.

A Casa Branca refutou a ideia de devolver a Estátua da Liberdade, como sugeriu um político francês, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. "É graças aos EUA que a França não fala alemão hoje", disse a representante em coletiva nesta segunda-feira, 17.

O político de centro-esquerda francês Raphael Glucksmann defendeu o retorno da icônica estátua para a França durante uma convenção de seu movimento de centro-esquerda Place Publique no domingo, 16.

Na visão do político, os EUA não representam mais os valores que levaram a França a oferecer a estátua, que foi inaugurada no porto da cidade de Nova York em 1886 para o centenário da Declaração de Independência americana como um presente do povo francês.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".