Lula elogia Edinho Silva, cotado para Secom e presidência do PT

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez elogios ao prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), cotado para assumir um espaço no governo federal e na presidência do Partido dos Trabalhadores a partir de 2025. De acordo com Lula, se analisar todos os prefeitos do Brasil, não terá nenhum melhor que o mandatário da cidade do interior paulista.

"Araraquara tem um prefeito que, se você pegar os 5.700 prefeitos deste país, você não vai encontrar nenhum melhor que o companheiro Edinho. Nenhum. Mais qualificado, mais preparado", disse, em cerimônia de assinatura da ordem de serviço das obras de macrodrenagem e reurbanização de áreas afetadas por enchentes na cidade nesta sexta-feira, 24.

"A gente precisa de um país que tenha milhões de pessoas com a alma de um Edinho, com a inteligência de um Edinho, com a disposição de dar sem pedir as coisas como faz o Edinho", acrescentou.

O investimento previsto para Araraquara é de R$ 143 milhões de recursos do governo federal em obras de saneamento integrado nas bacias do Ribeirão do Ouro, Córrego da Servidão, Córrego Capão do Paiva e afluentes. Será construída, ainda, uma lagoa de retenção, para prevenir inundações na cidade.

No discurso, Lula voltou a destacar que é proibida a palavra "gasto" no governo federal. "Quando pessoal do dinheiro fala isso é muito caro, eu falo: Não, isso não é caro não, é barato", pontuando que, se não investir na população, terá que gastar recursos em cadeias e no combate ao crime organizado. "É preciso mudar o discurso."

Lula rebateu que os R$ 143 milhões destinados a Araraquara, uma cidade com menos de 300 mil habitantes, não são gastos. "Porque Araraquara é uma cidade que teve um desastre climático e Araraquara, igual outra cidade, merece R$ 143 milhões, ou merece ainda mais", disse.

Edinho é cotado para suceder o ministro Paulo Pimenta no comando da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e um dos nomes favoritos para assumir o direção do PT a partir de 2025. Nas últimas semanas, o prefeito de Araraquara - que não poderá concorrer às eleições municipais por estar em seu segundo mandato consecutivo - ganhou protagonismo com ações de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul. O petista fez "dobradinhas" com a primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, na comunicação das ações do governo e articulou campanhas de arrecadação de doações com empresários do município do interior paulista.

Além de tentar ganhar projeção com ações de apoio ao Estado afetado pelas enchentes, Edinho conquistou destaque nas redes sociais de Janja, com quem viajou no dia 8 de maio, como integrante da comitiva ministerial de ação humanitária aos gaúchos.

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Em comunicado conjunto divulgado após reunião nesta sexta-feira, 14, os ministros das Relações Exteriores do G7 destacaram que o grupo "não está tentando prejudicar a China ou frustrar seu crescimento econômico". O bloco afirmou que "uma China crescente, que jogue de acordo com as regras e normas internacionais, seria de interesse global". No entanto, o G7 expressou preocupação com as "políticas e práticas não comerciais da China", que estão levando a "capacidade excessiva prejudicial e distorções de mercado".

O grupo também pediu que a China "se abstenha de adotar medidas de controle de exportação que possam levar a interrupções significativas nas cadeias de suprimentos".

Coreia do Norte

Além das críticas à China, o G7 voltou sua atenção para a Coreia do Norte, exigindo que o país "abandone todas as suas armas nucleares e quaisquer outras armas de destruição em massa, bem como programas de mísseis balísticos, de acordo com todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU".

O grupo também expressou "sérias preocupações" com os roubos de criptomoedas realizados pelo regime norte-coreano e pediu a resolução imediata do problema dos sequestros de cidadãos estrangeiros.

América Latina

Em relação à América Latina, o G7 reiterou seu "apelo pela restauração da democracia na Venezuela", alinhado com as "aspirações do povo venezuelano que votou pacificamente por mudanças".

O grupo condenou a "repressão e detenções arbitrárias ou injustas de manifestantes pacíficos, incluindo jovens, pelo regime de Nicolás Maduro", e exigiu a "libertação incondicional e imediata de todos os presos políticos".

O comunicado também destacou que as ações de navios venezuelanos que ameaçam embarcações comerciais da Guiana são "inaceitáveis" e uma "violação dos direitos soberanos internacionalmente reconhecidos da Guiana".

Questionado sobre a possibilidade da adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ter sido "retirada da mesa", o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, confirmou a informação e afirmou que as relações com a Rússia devem ser normalizadas após o fim da guerra na Ucrânia. No entanto, ele destacou a necessidade de manter a pressão sobre Moscou.

"É normal que, se a guerra parar de alguma forma, tanto para a Europa quanto para os EUA, gradualmente se restaurarem relações normais com a Rússia. Mas ainda não chegamos lá, precisamos manter a pressão sobre eles", disse Rutte em entrevista à Bloomberg, enfatizando a importância de garantir que Moscou leve a sério as negociações para um cessar-fogo.

Rutte também afirmou que seria "difícil" para a Otan se envolver diretamente em um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, mas destacou que a organização poderia "oferecer conselhos" às partes envolvidas nas conversas.

Ele se declarou "cautelosamente otimista" de que a paz possa ser alcançada ainda neste ano.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo à comunidade internacional, especialmente aos Estados Unidos, para pressionar a Rússia e forçar o fim da guerra. "Vladimir Putin não terminará a guerra por conta própria, mas o poder dos Estados Unidos é suficiente para forçá-lo a fazer isso", afirmou Zelensky em comunicado, destacando que "são necessárias medidas fortes" para que o conflito chegue ao fim.

O líder ucraniano ressaltou que a pressão internacional "deve ser direcionada sobre a Rússia", a única parte que não quer a paz. "Somente ações decisivas podem pôr fim a essa guerra", disse ele, alertando que a Rússia não tem interesse em cessar-fogo e só busca prolongar o conflito.

Zelensky também fez um apelo aos Estados Unidos, pedindo que o país tome "medidas fortes" para ajudar a alcançar a paz. "Faço um apelo firme a todos que têm influência sobre a Rússia, especialmente os Estados Unidos, para tomarem medidas fortes que possam ajudar", afirmou.

Ele se mostrou confiante na capacidade dos Estados Unidos em exercer uma pressão eficaz sobre o Kremlin, enfatizando que a Ucrânia está "pronta para agir de forma rápida e construtiva" para avançar nas negociações.

O presidente ucraniano afirmou que o país está "perto do primeiro passo para a paz, um cessar-fogo", destacando que a proposta dos Estados Unidos de um cessar-fogo incondicional é um avanço importante. "A parte americana propôs iniciar com um cessar-fogo incondicional. Depois, durante o período de silêncio, poderíamos preparar um plano de paz confiável", disse.

Zelensky ainda criticou a postura de Putin, dizendo que ele "não pode sair desta guerra porque ficaria sem nada". "Putin faz tudo o que pode para sabotar a diplomacia", destacou, apontando que o líder russo tenta "envolver todos em discussões intermináveis" e impõe condições "inaceitáveis" para garantir que a guerra continue. Segundo o presidente ucraniano, "Putin não quer cessar-fogo" e sua única estratégia tem sido "bloquear qualquer diplomacia".