Saiba quem era Arthur Virgílio Bisneto, ex-deputado federal morto aos 44 anos

Política
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O ex-deputado federal Arthur Virgílio Bisneto (PL) morreu nesta terça-feira, 28, aos 44 anos, em Manaus. Filho do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, ex-senador e ex-prefeito da capital amazonense Arthur Virgílio Neto, Arthur Bisneto integrou a Câmara dos Deputados entre 2015 e 2019 e foi secretário-chefe da Casa Civil da capital amazonense quando o pai foi prefeito pela última vez, entre 2017 e 2018. A causa da morte não foi divulgada.

 

Arthur Bisneto nasceu em Brasília no dia 1º de outubro de 1979 e ingressou na política em 2000, aos 21 anos. Naquele ano, ele foi eleito vereador de Manaus pelo PSDB, após obter 5.789 votos (0,93% dos votos válidos).

 

A trajetória na vereança de Manaus foi curta já que, em 2002, ele foi eleito deputado estadual. Arthur Bisneto foi reeleito para o cargo em 2006 e 2010.

 

Nas eleições de 2014, Arthur Bisneto foi o deputado federal mais votado em Amazonas, com 250.916 votos (14% dos votos válidos). Na Câmara, ele protocolou 23 projetos de lei, mas nenhum se tornou norma jurídica. Outras 13 propostas ainda tramitam no Congresso Nacional.

 

Em 2017, ele pediu licença da Câmara para assumir a Casa Civil de Manaus, quando Arthur Virgílio Neto era o prefeito. Ele permaneceu no cargo até o ano seguinte.

 

Na última participação em eleições, Arthur Bisneto foi o candidato à vice do senador Omar Aziz (PSD-AM) que concorreu ao cargo de governador do Amazonas em 2018. A chapa ficou em quarto lugar com 142.804 votos (8,1% dos votos válidos).

 

Após o anúncio da morte, Omar publicou uma foto ao lado de Arthur Bisneto, a quem chamou de "amigo de longa data". "Jovem de grande oratória, foi vereador, deputado estadual e federal, e disputou ao meu lado, como candidato a vice, uma campanha de governador. Tinha muito ainda a contribuir com a sociedade", afirmou o parlamentar.

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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, acusou no domingo, 20, a Rússia de continuar os bombardeios, violando o cessar-fogo de Páscoa prometido por Vladimir Putin.

Moscou também acusou as forças ucranianas de violarem a trégua ao atacar posições russas na região de Donetsk.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na noite deste domingo, 20, esperar que Rússia e Ucrânia farão um acordo "nesta semana". "Ambos começarão a fazer grandes negócios com os Estados Unidos, que está prosperando, e farão uma fortuna", escreveu na rede social Truth Social.

A declaração foi feita em meio a um cessar-fogo de Páscoa marcado por acusações de violação de ambos os lados.

Ainda na rede social, o republicano citou o "Dia da Libertação", como batizou 2 de abril que foi a data em que anunciou uma série de tarifas.

Segundo ele, muitos líderes mundiais e executivos de empresas pediram alívio das imposições tarifárias desde a ocasião. "É bom ver que o mundo sabe que estamos falando sério, porque ESTAMOS! Eles devem corrigir os erros de décadas de abuso, mas isso não será fácil para eles", reforçou ao chamar quem quiser "o caminho mais fácil" para "construir na América".

Ele classificou como "traição não tarifária" questões que chamou de "manipulação cambial", subsídios para exportação, padrões agrícolas protecionista citando como exemplo a proibição de milho geneticamente modificado na União Europeia, entre outros.

Trump também voltou a criticar a discussão a respeito da deportação de Kilmar Armando Abrego Garcia, que foi deportado por engano para uma prisão em El Salvador.

Embora o governo do republicano tenha admitido um "erro administrativo", o republicano disse que Garcia está sendo tratado como uma "pessoa muito doce e inocente, o que é uma mentira total, flagrante e perigosa", voltando a citar sua ligação com a gangue MS-13. Os advogados de Garcia negam.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, condenou o ataque feito à usina hidrelétrica Rucalhue, que está sendo construída no rio Biobío, na região centro-sul do país, na madrugada deste domingo, 20, quando 52 veículos foram incendiados no local.

"Assim como fizemos em outros casos, perseguiremos e encontraremos os responsáveis que deverão responder perante a justiça. Continuaremos trabalhando sem recuar para erradicar todas as formas de violência", disse o mandatário em publicação na rede social X.

De acordo com o adido de Polícia do Chile, Renzo Miccono, indivíduos armados invadiram a localidade por volta das 2h30 da madrugada, ameaçaram quatro guardas de segurança e depois atearam fogo a máquinas.

O empreendimento terá 90 megawatts (MW) de capacidade e enfrenta resistência de povos originários locais e de ambientalistas. No último dia 03 de abril, a Corte de Apelações de Concepción negou dois recursos que pediam a paralisação das obras.

De acordo com a Associated Press, a região do Biobío já havia sido palco de outro ataque incendiário no último dia 7 de abril, quando duas residências e um galpão foram destruídos. Segundo autoridades, o ataque foi reivindicado pela Resistência Mapuche Lafkenche (RML).

A empresa responsável pelo projeto, Rucalhue Energía SpA, controlada da China International Water & Electric Corp (CWE), afirmou que está colaborando com as autoridades para encontrar os responsáveis e reforçar as medidas de segurança.

"Por sorte, não houve feridos graves. No entanto, os danos materiais são significativos. Uma avaliação completa das perdas está sendo feita", disse a companhia em comunicado, acrescentando que o projeto segue toda a regulamentação ambiental, social e técnica.

*Com informações da Associated Press.