Eleições 2024: Tarcísio fala em celeridade na escolha de vice para Nunes dar 'próximo passo'

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou no início da tarde desta quarta-feira, 19, que a escolha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para um vice em sua chapa precisa ser acelerada. Isso é necessário, de acordo com o dirigente, para que o pré-candidato à reeleição possa dar o "próximo passo" na sua campanha. Tarcísio se reúne nesta noite no Palácio dos Bandeirantes com o prefeito e com representantes dos partidos que apoiam Nunes para debater o tema, mas sem a promessa de uma definição ainda hoje.

"A gente está bastante engajado", disse o governador, ao justificar o papel que tomou como articulador para definir o nome do vice de Nunes. "Não adianta tentar impor nada, a gente está falando de onze partidos nessa frente", continuou Tarcísio, em entrevista coletiva de imprensa, apesar de ter defendido, junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a indicação do o ex-chefe da Rota Coronel Mello Araújo para a posição de vice de Nunes.

"Vamos ver se a gente consegue apaziguar, chegar em um consenso, para que a gente possa dar o próximo passo, porque eu acho que a gente precisa superar o mais rápido possível essa questão do vice para não ficar nessa questão permanentemente", afirmou.

O governador concedeu entrevista coletiva nesta manhã depois de assinar repasse de R$ 40 milhões para reforçar a assistência em saúde do município e região de Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com o governo estadual, serão R$ 30 milhões destinados ao Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso (HMPB), unidade de referência no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do município.

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O Departamento de Estado americano disse que o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasool, - que foi declarado "persona non grata" na semana passada - tem até sexta-feira, 21, para deixar o país.

Depois que o secretário de Estado, Marco Rubio, determinou que o embaixador não era mais bem-vindo nos EUA e publicou sua decisão na rede social X, os funcionários da embaixada sul-africana foram convocados ao Departamento de Estado e receberam uma nota diplomática formal explicando a decisão, disse a porta-voz do departamento, Tammy Bruce.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri, afirmou em uma entrevista nesta segunda, 17, que Rasool ainda estava nos EUA, mas que sairia o mais rápido possível.

O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos usarão uma "força letal avassaladora" até que seu objetivos sejam atingidos no Iêmen.

"Esse é um ponto muito importante, pois também não se trata de uma ofensiva sem fim. Não se trata de mudança de regime no Oriente Médio. Trata-se de colocar os interesses americanos em primeiro lugar", declarou Parnell em coletiva de imprensa.

Segundo ele, o Pentágono está perseguindo um conjunto muito mais amplo de alvos no Iêmen do que durante o governo do ex-presidente Joe Biden e que os Houthis podem impedir mais ataques dos EUA dizendo apenas que interromperão seus atos.

Durante o fim de semana, os EUA lançaram ataques aéreos contra os Houthis no Iêmen, matando pelo menos 53 pessoas, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu que "o inferno cairá" se o grupo continuar atacando os navios do Mar Vermelho.

O presidente da China, Xi Jinping, visitará Washington "em um futuro não tão distante", segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano, no entanto, não especificou os temas que estarão na pauta do encontro bilateral, que ocorre em meio à escalada da guerra comercial entre as duas potências, marcada pela imposição de tarifas, além de tensões geopolíticas.

Durante visita ao Kennedy Center, em Washington, Trump também informou que conversará na terça-feira, 18, de manhã com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O líder norte-americano expressou preocupação com o conflito entre Rússia e Ucrânia, classificando a situação como "não boa na Rússia e nem na Ucrânia".

O republicano defendeu um acordo para encerrar a guerra, que se arrasta desde a invasão russa em fevereiro de 2022. "Queremos cessar-fogo e acordo da paz na Ucrânia", afirmou, sem apresentar detalhes sobre possíveis propostas ou condições em negociação entre Washington, Moscou e Kiev.

Na área econômica, Trump celebrou a arrecadação gerada pelas tarifas comerciais já em vigor. "Já estamos arrecadando bastante dinheiro com tarifas", declarou.

O presidente dos EUA ainda destacou que o dia 2 de abril, data de início da imposição das tarifas recíprocas às importações nos EUA, representa "a liberação do nosso país".