Maia foi acometido pela 'síndrome da ansiedade de poder', diz Caiado

Política
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), diz que o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi "acometido por uma síndrome que atinge com muita frequência as pessoas que não aceitam deixar o poder: 'síndrome da ansiedade de poder'". Para o governador, "ganhar ou perder faz parte de todo o processo político".

Nesta segunda-feira, em entrevista publicada pelo Valor Econômico, Maia acusa o presidente do DEM, ACM Neto, de ter entregue ao Palácio do Planalto "na bandeja" a cabeça dos apoiadores da candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) para a sucessão da Casa. Segundo Maia, "a movimentação da cúpula do partido, principalmente do seu presidente e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, deixou claro que há a intenção de aproximação maior com o governo Bolsonaro, que não será apenas uma relação parlamentar com a agenda econômica, mas mais ampla". "Foi um processo muito feito do Neto e do Caiado. Ficar contra é legítimo, falar uma coisa e fazer outra não. Falta caráter, né?", disse Maia na entrevista, referindo-se à mudança de posicionamento do DEM contra Baleia.

Em nota, Caiado respondeu que "a entrevista de Maia não deve ser considerada pela classe política porque é indicadora de internação hospitalar". Segundo Caiado, Maia tentou "furar a Constituição" com a tentativa de reeleição e não havia trabalhado outro candidato para sua sucessão. Para o governador, com a negativa da Corte, o ex-presidente da Casa ensaiou então "um movimento desesperado, de imposição, sem qualquer unidade e coerência".

"Depois de ter sido eleito por três vezes presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo achou que era proprietário das decisões de todos os deputados do Democratas e dos demais da Câmara. Ao reagir desta maneira, desrespeitou toda a bancada de um partido que sempre lhe deu apoio nos momentos mais difíceis. Agir da forma como Rodrigo agiu é o que, de fato, demonstra falta de caráter", rebateu Caiado no texto.

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou nesta segunda-feira, 17, que o país está pronto para trabalhar com a Índia para implementar os "importantes entendimentos comuns". A declaração foi dada em entrevista coletiva.

Segundo a representante, o 75º aniversário das relações diplomáticas China-Índia é uma oportunidade de promover o intercâmbio e a cooperação em vários setores, além de avançar a relação entre os países de maneira "sólida e estável".

"Como os dois maiores países em desenvolvimento, China e Índia têm uma tarefa compartilhada para alcançar o respectivo desenvolvimento e revitalização, e devem entender e apoiar um ao outro, e ajudar um ao outro a ter sucesso", disse.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que o país está pronto para trabalhar com a União Europeia (UE) para melhorar o diálogo e a cooperação "em todos os níveis e em vários setores", em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. O comentário acontece às vésperas do 50º aniversário da relação diplomática China-UE.

"Estamos prontos para trabalhar com a UE para aprimorar intercâmbios de alto nível, diálogo e cooperação e trabalhar por um progresso sustentado e constante nas crescentes relações China-UE", disse.

Segundo a representante, no início deste ano, o presidente chinês, Xi Jinping, teve uma conversa por telefone com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e, na conversa, os líderes traçaram o caminho para o desenvolvimento das relações de ambas as partes.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a operação militar chinesa realizada perto do Estreito de Taiwan é "necessária, legal e legítima para defender a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial", em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 17.

"É uma resposta firme às forças externas que estão empenhadas em apoiar e auxiliar a 'independência de Taiwan' e um aviso aos atos inconcebíveis das forças separatistas da 'independência de Taiwan'", disse ao mencionar que os Estados Unidos tomaram "medidas erradas" sobre a questão de Taiwan.

Segundo Mao, a questão de Taiwan está no cerne dos interesses essenciais do país. "Instamos os EUA a respeitar o princípio de uma só China", enfatizou.