Lula vai a Fortaleza sancionar lei, assinar MP sobre Mover e anunciar expansão do Pé-de-Meia

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, viaja a Fortaleza, no Ceará, nesta sexta-feira, 2, para sancionar um projeto de lei, uma medida provisória sobre o Mover, programa do governo com incentivos para a indústria automobilística, e anunciar uma expansão do programa Pé-de-Meia, que oferece bolsas a estudantes de baixa renda do Ensino Médio.

 

De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, a medida provisória sobre o Mover alterará um trecho da lei sobre empresas que importam peças.

 

As informações estão na agenda oficial do presidente da República.

 

Leia a lista de compromissos a seguir:

 

8h - partida de Brasília para Fortaleza;

 

10h20 - chegada a Fortaleza;

 

11h - cerimônia de sanção do projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social e do projeto de lei que institui o marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, além da medida provisória sobre o programa Mover, no Porto de Pecém, em Caucaia (CE);

 

15h - cerimônia de anúncio da expansão do programa Pé-de-Meia, no Centro de Eventos do Ceará., em Fortaleza.

 

Lula deve dormir em Fortaleza. No sábado, 3, o presidente é aguardado na convenção em que o PT oficializará Evandro Leitão como candidato a prefeito da capital cearense.

 

A cidade é uma das prioridades de Lula nas eleições municipais.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta sexta-feira, 14, que a Rússia deve aceitar a proposta feita pelos EUA, e já aprovada pela Ucrânia, de um cessar-fogo de 30 dias.

"A agressão russa na Ucrânia deve acabar. Os abusos devem acabar. As declarações dilatórias também", escreveu Macron na rede social X.

O presidente francês afirmou que conversou hoje com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, após o progresso alcançado na reunião entre os EUA e a Ucrânia em Jeddah, na Arábia Saudita, na terça-feira.

"Amanhã, continuaremos trabalhando para fortalecer o apoio à Ucrânia e por uma paz forte e duradoura", acrescentou Macron.

Em comunicado conjunto divulgado após reunião nesta sexta-feira, 14, os ministros das Relações Exteriores do G7 destacaram que o grupo "não está tentando prejudicar a China ou frustrar seu crescimento econômico". O bloco afirmou que "uma China crescente, que jogue de acordo com as regras e normas internacionais, seria de interesse global". No entanto, o G7 expressou preocupação com as "políticas e práticas não comerciais da China", que estão levando a "capacidade excessiva prejudicial e distorções de mercado".

O grupo também pediu que a China "se abstenha de adotar medidas de controle de exportação que possam levar a interrupções significativas nas cadeias de suprimentos".

Coreia do Norte

Além das críticas à China, o G7 voltou sua atenção para a Coreia do Norte, exigindo que o país "abandone todas as suas armas nucleares e quaisquer outras armas de destruição em massa, bem como programas de mísseis balísticos, de acordo com todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU".

O grupo também expressou "sérias preocupações" com os roubos de criptomoedas realizados pelo regime norte-coreano e pediu a resolução imediata do problema dos sequestros de cidadãos estrangeiros.

América Latina

Em relação à América Latina, o G7 reiterou seu "apelo pela restauração da democracia na Venezuela", alinhado com as "aspirações do povo venezuelano que votou pacificamente por mudanças".

O grupo condenou a "repressão e detenções arbitrárias ou injustas de manifestantes pacíficos, incluindo jovens, pelo regime de Nicolás Maduro", e exigiu a "libertação incondicional e imediata de todos os presos políticos".

O comunicado também destacou que as ações de navios venezuelanos que ameaçam embarcações comerciais da Guiana são "inaceitáveis" e uma "violação dos direitos soberanos internacionalmente reconhecidos da Guiana".

Questionado sobre a possibilidade da adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ter sido "retirada da mesa", o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, confirmou a informação e afirmou que as relações com a Rússia devem ser normalizadas após o fim da guerra na Ucrânia. No entanto, ele destacou a necessidade de manter a pressão sobre Moscou.

"É normal que, se a guerra parar de alguma forma, tanto para a Europa quanto para os EUA, gradualmente se restaurarem relações normais com a Rússia. Mas ainda não chegamos lá, precisamos manter a pressão sobre eles", disse Rutte em entrevista à Bloomberg, enfatizando a importância de garantir que Moscou leve a sério as negociações para um cessar-fogo.

Rutte também afirmou que seria "difícil" para a Otan se envolver diretamente em um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, mas destacou que a organização poderia "oferecer conselhos" às partes envolvidas nas conversas.

Ele se declarou "cautelosamente otimista" de que a paz possa ser alcançada ainda neste ano.