Marçal tem 21%, Nunes, 20% e Boulos, 20%, aponta pesquisa Real Time Big Data

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira, 3, indica empate técnico na liderança entre três candidatos à Prefeitura de São Paulo. O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) lidera numericamente o cenário estimulado, com 21% de menções, seguido pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 20% de intenções de voto, e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que também figura com 20% de citações.

Nunes e Boulos estão numericamente empatados, e ambos estão tecnicamente empatados com Marçal, dentro da margem de erro do levantamento, de três pontos porcentuais.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) tem 9%, seguida pelo apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), com 8%. A economista Marina Helena, do Novo, tem 3%. Tabata, Datena e Marina estão empatados tecnicamente. Entre Tabata e Marina, o empate ocorre no limite da margem de erro.

As intenções de voto nos candidatos Altino (PSTU), Bebeto Haddad (DC), Ricardo Senese (UP) e João Pimenta (PCO), somadas, representam 1% dos entrevistados. São 7% os que pretendem votar branco ou nulo e 11% não sabe ou não quis responder.

O instituto Real Time Big Data ouviu 1.500 paulistanos de 16 anos ou mais entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-07377/2024.

Os dados são relativos ao cenário estimulado, quando o agente da pesquisa indica ao entrevistado quais são as opções de voto no pleito. Também há a pesquisa espontânea, na qual o entrevistado afirma, sem sugestões, sua intenção de voto. Nesta modalidade, Pablo Marçal também lidera numericamente, com 14%, seguido por Boulos, com 12%, e Nunes, 12%. Na espontânea, os três líderes do cenário estimulado também estão em empate técnico.

Tabata tem 6% de menções na espontânea, seguida por Datena, com 4%. Outros candidatos somam 3% de citações. Nessa modalidade, são 11% os que votam nulo ou branco e 38% não soube responder.

Marçal cresce; Nunes e Boulos encolhem

Em relação ao último levantamento Real Time Big Data, divulgado em julho, Pablo Marçal cresceu sete pontos porcentuais: o ex-coach tinha 14% de citações no cenário estimulado e foi a 21%.

Por outro lado, Ricardo Nunes, que registrou 29% de menções naquela ocasião, foi a 20%. Guilherme Boulos também tinha 29% de menções no cenário estimulado em julho e foi a 20% na pesquisa divulgada nesta terça.

Tabata, Datena e Marina Helena oscilaram dentro da margem de erro. A deputada federal tinha 8% de menções e foi a 9%; o jornalista tinha 9% e foi a 8%; a economista, por fim, tinha 1% e foi a 3%.

Simulações de segundo turno

A pesquisa Real Time Big Data também realizou simulações de segundo turno. Entre os candidatos Guilherme Boulos e Pablo Marçal, há empate técnico, com vantagem numérica para o deputado federal: o candidato do PSOL registra 40% de intenção de voto e venceria o ex-coach, que tem 37%. Neste cenário, são 11% os que votariam nulo ou branco e 12% não soube responder.

Entre Marçal e Ricardo Nunes, também há empate técnico, no limite da margem de erro: o prefeito conquistaria a reeleição com 39%, enquanto o empresário figura com 33%. Neste cenário, 14% dos entrevistados votariam branco ou nulo, e 14% não soube responder.

O cenário de segundo turno entre Nunes e Boulos é o único no qual não ocorre empate técnico: o emedebista tem 45% de intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL. Entre os dois, são 10% os que votariam branco ou nulo e 10% não soube responder.

Em outra categoria

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre Rússia e Venezuela foi "totalmente acordado" e está pronto para ser assinado. A declaração foi feita durante uma videoconferência com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em comemoração aos 80 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

"Estou satisfeito em anunciar que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre nossos países foi totalmente acordado", afirmou Putin. Segundo o líder russo, o pacto "criará uma base sólida para a expansão de nossos laços multifacetados a longo prazo" e poderá ser formalizado durante uma visita de Maduro à Rússia, em data ainda a ser definida.

Putin também convidou Maduro para as celebrações do 80º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica, em 9 de maio, em Moscou. O presidente russo destacou que a Venezuela apoiou a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, fornecendo combustíveis e outros materiais essenciais para o esforço de guerra.

Além disso, Putin ressaltou a convergência de posições entre os dois países em temas internacionais. "Juntos, nos opomos a qualquer manifestação de neonazismo e neocolonialismo. Agradecemos que a Venezuela apoie as iniciativas russas relevantes em fóruns multilaterais", afirmou. Ele acrescentou que ambos os países buscam "construir uma ordem mundial mais justa" e promover "a igualdade soberana dos Estados e a cooperação mutuamente benéfica sem interferência externa".

O presidente russo reafirmou ainda o compromisso de Moscou com Caracas. "A Rússia fará e continuará fazendo tudo o que for possível para tornar nossos esforços conjuntos nas esferas comercial, econômica, científica, técnica, cultural e humanitária ainda mais próximos e abrangentes", declarou.

Um grupo de democratas, liderado pelo líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, ajudou os republicanos para que projeto de lei para financiar o governo até setembro avançasse, evitando uma paralisação, mas deixando os democratas desanimados e profundamente divididos sobre como resistir à agenda agressiva do presidente Trump.

O parlamentar de Nova York e outros nove membros da bancada democrata romperam com a maioria de seu partido em uma votação processual para uma medida de financiamento de US$ 1,7 trilhão, levando a um placar de 62 a 38, acima do limite necessário de 60 votos para que um projeto de lei passe pelo Senado. Um republicano, o senador Rand Paul de Kentucky, votou não. Uma votação final é esperada para o final do dia.

Na votação final subsequente que exigiu apenas uma maioria simples, o Senado aprovou o projeto de lei por 54-46, em grande parte de acordo com as linhas partidárias. Agora, ele segue para sanção do presidente Donald Trump.

O resultado no Senado, onde os republicanos têm uma maioria de 53-47, ressaltou o quão pouco poder os democratas têm para resistir aos planos de Trump e alimentou a crescente frustração nas fileiras do partido sobre sua diretriz e liderança. Em seus primeiros 50 dias de mandato, Trump se moveu para cortar drasticamente a força de trabalho federal e controlar a ajuda externa, ao mesmo tempo em que preparava o cenário para um pacote de cortes de impostos, reduções de gastos e gastos maiores com defesa da fronteira.

Schumer, que enfrentou duras críticas de seu próprio partido ao longo do dia, disse que o projeto de lei do Partido Republicano era a melhor de duas escolhas ruins. Ele argumentou que bloquear a medida e arriscar uma paralisação teria permitido que Trump e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), comandado por Elon Musk, acelerassem a reestruturação de agências federais, citando o poder da administração durante um gap de financiamento para determinar quais funcionários e serviços são essenciais ou não essenciais.

O Hamas disse nesta sexta-feira, 14, que aceitou uma proposta dos mediadores para libertar um refém americano-israelense vivo e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade que morreram em cativeiro. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou dúvidas sobre a oferta, acusando o Hamas de tentar manipular as negociações em andamento no Catar sobre a próxima etapa do cessar-fogo em Gaza.

O grupo não especificou imediatamente quando a libertação do soldado Edan Alexander e dos quatro corpos aconteceria - ou o que espera receber em troca. Também não é claro quais mediadores propuseram o que o Hamas estava discutindo. O Egito, Catar e EUA têm orientado as negociações, e nenhum deles confirmou ter feito a sugestão até a noite de sexta-feira.

Autoridades dos EUA, incluindo o enviado Steve Witkoff, disseram que apresentaram uma proposta na quarta-feira para estender o cessar-fogo por mais algumas semanas enquanto os lados negociam uma trégua permanente. O gabinete de Netanyahu declarou que Israel "aceitou o esboço de Witkoff e mostrou flexibilidade", mas que o Hamas se recusou a fazê-lo.