Plateia grita em apoio a Alexandre de Moraes antes do desfile em Brasília

Política
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que está na tribuna de autoridades do desfile do 7 de Setembro em Brasília, recebeu gritos amigáveis de um grupo de espectadores e acenou de volta, ainda antes do início do evento. As pessoas que têm acesso às arquibancadas próximas à tribuna são principalmente funcionários do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e convidados. Diferentemente do grupo político bolsonarista, esse segmento da sociedade tem boa relação com o ministro.

Na Esplanada dos Ministérios, onde ocorre o desfile, há áreas isoladas, pontos de revistas e atiradores de elite de prontidão para atuar caso a integridade das autoridades e do público seja ameaçada. São mais de cinco mil agentes trabalhando na segurança, sendo 2.500 membros da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), 2.000 militares das Forças Armadas e 600 do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Além do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes, a cerimônia vai contar com a participação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Também estarão presentes os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica, além de ministros de Estado.

Ainda neste sábado, Moraes será alvo de manifestações muito menos amistosas, mas em São Paulo. O ex-presidente Jair Bolsonaro(PL) participará de um ato público na cidade, e o ministro do Supremo tem sido apresentado como provável alvo dos discursos. O bolsonarismo se habituou a promover mobilizações no feriado da Independência. Alguns dos momentos mais tensos do governo de Jair Bolsonaro foram em manifestações nesta data.

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A Suprema Corte da Coreia do Sul anunciará na sexta-feira, 4, sua decisão sobre a destituição ou reintegração do presidente afastado Yoon Suk Yeol, em um veredicto que, seja qual for o resultado, deve aprofundar as divisões no país. O tribunal analisa o caso desde dezembro, quando Yoon foi impeachment pelo Parlamento, controlado pela oposição liberal, após impor brevemente a lei marcial, desencadeando uma grave crise política.

Milhares de pessoas saíram às ruas em todo o país para apoiar ou condenar Yoon.

A polícia informou que mobilizará todo o efetivo disponível para manter a ordem e conter eventuais episódios de vandalismo, incêndios criminosos e agressões antes e depois do julgamento.

Para que Yoon seja removido do cargo, pelo menos seis dos oito juízes do tribunal devem votar a favor da destituição.

Caso o impeachment seja confirmado, a Coreia do Sul terá de realizar eleições em até dois meses para escolher um novo presidente. Se o tribunal reverter a decisão, Yoon retornará imediatamente ao poder. Fonte: Associated Press.

Uma coalizão de procuradores-gerais dos EUA processou o governo de Donald Trump nesta terça-feira por sua decisão de cortar US$ 11 bilhões em fundos federais destinados a iniciativas contra a Covid-19 e vários projetos de saúde pública em todo o país. Procuradores-gerais de 23 Estados entraram com a ação em um tribunal federal em Rhode Island. Fonte: Associated Press.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA sancionou nesta terça-feira, 1º, seis entidades e duas pessoas físicas sediadas no Irã, nos Emirados Árabes Unidos e na China, responsáveis pela aquisição de componentes de veículos aéreos não tripulados em nome da Qods Aviation Industries, sediada em Teerã.

Segundo o departamento, a rede também facilitou a aquisição para outras entidades do complexo militar-industrial do país, incluindo a Iran Aircraft Manufacturing Industrial Company e o Shahid Bakeri Industrial Group.

"O Tesouro continuará a desestabilizar o complexo militar-industrial do Irã e sua proliferação de veículos aéreos não tripulados, mísseis e armas convencionais que muitas vezes acabam nas mãos de agentes desestabilizadores, incluindo representantes terroristas", afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

A ação de hoje marca a segunda rodada de sanções direcionadas aos proliferadores de armas desde que Donald Trump emitiu um memorando ordenando uma campanha de "pressão máxima sobre o Irã".