Nunes pede investigação sobre quem colocou faixa 'Bolsonaro parou', 'Marçal presidente'

Política
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Uma bandeira do Brasil modificada e estendida na Avenida Paulista na manifestação do 7 de Setembro é o novo motivo de atrito entre os candidatos a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). A campanha do emedebista disse no início da tarde desta segunda-feira, 9, que pedirá a abertura de uma investigação policial para determinar o responsável pela colocação da bandeira com os dizeres "Bolsonaro parou. Marçal continuou. Pablo Marçal presidente do Brasil".

Mais cedo, pela manhã, Marçal publicou nas redes sociais que funcionários da Prefeitura foram utilizados para instalar a bandeira. O vídeo postado pelo candidato do PRTB diz que o objetivo de Nunes é provocar "intriga" entre Marçal e Bolsonaro. A gravação mostra o servidor estendendo uma das pontas da bandeira que estava recolhida.

A campanha de Nunes, contudo, disse que o adversário divulgou informação falsa e que pedirá direito de resposta nas redes sociais de Marçal. "Mesmo cortado, o vídeo deixa claro: um funcionário da Subprefeitura da Sé puxa a bandeira do chão (e depois a coloca de volta) para passagem de outro funcionário, que estava em uma moto. O vídeo foi gravado após o final da manifestação, quando os funcionários faziam o trabalho de limpeza", declarou, em nota.

A campanha de Nunes também divulgou um vídeo, mas este mostra pessoas com camisas verde e amarela da Seleção Brasileira, segundo ela "possíveis apoiadores de Marçal", estendendo a bandeira adulterada do Brasil. Procurada, a campanha do ex-coach disse que não produziu nem arquitetou a faixa. "Atribuíram a nós a faixa e isso não procede", afirmou a assessoria de imprensa.

Marçal não esconde que tem o desejo de ser presidente da República. Ele afirmou na semana passada que se candidataria ao cargo já em 2026 se Jair Bolsonaro (PL) continuar inelegível e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não disputar a eleição.

O influenciador também demonstrou disposição para se candidatar mesmo se o ex-presidente indicar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como candidato. "Tarcísio é uma criatura feita pela transmissão de voto do Bolsonaro. Ele vai ter um problema muito sério eleitoral em 2026 se continuar nessa de me atacar, porque eu tenho representado essa frente conservadora", declarou Marçal.

O influenciador foi à Avenida Paulista, mas chegou no final da manifestação e foi impedido de subir no trio. Bolsonaro compartilhou um vídeo compartilhou em sua lista de transmissão no Telegram no qual Marçal é descrito como "traidor", "arregão" e "aproveitador".

A peça é narrada por um locutor que diz que o candidato tem "medo" do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, principal alvo da manifestação de sábado, 7 de Setembro, na Avenida Paulista. Segundo assessores próximos a Bolsonaro ouvidos pelo Estadão, a escolha de Marçal por chegar atrasado foi interpretada como uma tentativa de fugir do mote anti-STF do protesto.

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.

A milícia houthi prometeu neste domingo, 16, retaliar os EUA após uma série de bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump no sábado, 15, no Iêmen. A maior ação militar desde o retorno do republicano à Casa Branca, envolvendo ataques aéreos e navais, matou 31 pessoas, segundo o grupo iemenita, incluindo mulheres e crianças.

Mohamed al-Bukhaiti, um dos principais líderes houthis, afirmou que os ataques foram "injustificados" e prometeu responder na mesma proporção. "Responderemos à escalada com escalada", escreveu Bukhaiti na rede social X.

Pouco depois, a milícia reivindicou um ataque contra ao porta-aviões americano USS Harry Truman no Mar Vermelho. Os rebeldes afirmaram que dispararam 18 mísseis e um drone. O Pentágono não comentou a alegação.

Repetição

Os houthis, uma milícia xiita que conta com apoio do Irã, vêm realizando ataques contra Israel e ameaçando a navegação comercial no Mar Vermelho há mais de um ano, em solidariedade ao Hamas.

Os ataques americanos destruíram radares, defesas antiaéreas e sistemas de mísseis e drones, reduzindo a capacidade do grupo de interferir em rotas marítimas no Mar Vermelho. A estratégia é a mesma usada pelo governo de Joe Biden, embora Trump tenha dito que seu antecessor agiu de forma "fraca".

O Comando Central dos EUA, que publicou um vídeo mostrando a destruição de um complexo no Iêmen, afirmou que os ataques do fim de semana foram realizados com precisão para "defender os interesses americanos, dissuadir inimigos e restaurar a liberdade de navegação".

Os ataques atingiram a capital, Sana, além das províncias de Saada, al-Bayda, Hajjah e Dhamar. Segundo autoridades americanas, a pressão militar deve continuar por mais algumas semanas. No sábado, Trump exigiu que o Irã interrompa o apoio ao grupo.

Rússia

O conflito ganhou ramificações globais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, pediu ao chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, em uma ligação telefônica, a suspensão dos ataques.

"Lavrov enfatizou a necessidade de um cessar imediato do uso da força e a importância de que todas as partes participem do diálogo político para encontrar uma solução que evite um maior derramamento de sangue", disse a chancelaria russa, em comunicado.

No ano passado, a Rússia condenou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra o Iêmen e tem mantido conversas com os iranianos, que estão cada vez mais próximos de Moscou. Na semana passada, China, Rússia e Irã realizaram um exercício naval conjunto no Golfo de Omã. Na sexta-feira, diplomatas dos três países se reuniram em Pequim e pediram o fim das sanções ao Irã. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após acusar o ex-presidente Joe Biden de assinar documentos oficiais do governo americano utilizando uma auto pen, uma caneta automática para assinaturas em série, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, uma montagem com a foto oficial de Biden substituída por uma imagem do nome do democrata sendo assinado por uma máquina.

A provocação foi compartilhada numa publicação conjunta feita pelos perfis oficiais da Casa Branca e do POTUS (sigla em inglês para President of the United States) no Instagram.

"O verdadeiro presidente durante os anos Biden foi a pessoa que controlou a auto pen", disparou o magnata em publicação na sexta-feira, 14, à noite.

Na quinta, 13, durante entrevista para a rede de televisão americana Fox News, Trump já havia chamado Biden de "incompetente" ao acusá-lo de usar o dispositivo feito para duplicar assinaturas e comumente usados por celebridades para distribuição de produtos autografados.

"Se você observar, ele assina com auto pen", disparou. "São documentos importantes, você tem orgulho de assiná-los", mas "quase tudo foi assinado com auto pen". "Nunca deveria ter acontecido", finalizou.