Em sabatina, Marçal promete receber Lula caso vença e se acertar com Bolsonaro após eleição

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, disse durante sabatina realizada pelo Estadão na manhã desta quarta-feira, 11, que sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dependerá do petista, mas que está disposto a se encontrar com ele caso seja eleito para administrar a maior cidade do Brasil.

"Eu sou brasileiro. Lula, eu torço para que você dê certo e vou te receber aqui na cidade de São Paulo com a maior tranquilidade e vou precisar da sua ajuda para a gente governar", afirmou Marçal. O candidato disse ainda que não está "contra" Lula, mas que luta para que o presidente "faça as coisas certas", diminua impostos "como Bolsonaro" e reduza as despesas públicas.

Depois do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhar um vídeo em que Marçal é classificado como "traidor", o influenciador disse que a relação entre os dois está normal. "Depois que passar a eleição fica tudo bem [...] Só o fato dele não ter paixão no Nunes parece que ele está me apoiando", afirmou o candidato do PRTB, se referindo ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre à reeleição.

Ele rechaçou a possibilidade de Bolsonaro ter ciúmes de sua popularidade entre o eleitorado de direita pois "Capitão do Exército ter ciúme de macho não faz muito sentido", disse.

Marçal evitou detalhar em quais áreas específicas pretende, caso eleito, firmar parcerias entre a Prefeitura e a iniciativa privada, respondendo apenas "todas possíveis". Ele disse que irá aumentar a Operação Delegada - que paga policiais militares de folga para reforçarem o policiamento -, e levá-la para todos os distritos de São Paulo. "Será de acordo com a disponibilidade de caixa", afirmou.

Em outra categoria

A Casa Branca manifestou que há progressos no desenrolar das negociações para um acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. "Estamos na linha de 10 jardas da paz com a Rússia e a Ucrânia", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, dia 17. No futebol americano, a linha de 10 jardas é uma marcação no campo que separa cada tentativa de avanço do time de ataque. Karoline Leavitt também confirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversará na terça-feira, 18, com o homólogo russo, Vladimir Putin.

A Casa Branca refutou a ideia de devolver a Estátua da Liberdade, como sugeriu um político francês, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. "É graças aos EUA que a França não fala alemão hoje", disse a representante em coletiva nesta segunda-feira, 17.

O político de centro-esquerda francês Raphael Glucksmann defendeu o retorno da icônica estátua para a França durante uma convenção de seu movimento de centro-esquerda Place Publique no domingo, 16.

Na visão do político, os EUA não representam mais os valores que levaram a França a oferecer a estátua, que foi inaugurada no porto da cidade de Nova York em 1886 para o centenário da Declaração de Independência americana como um presente do povo francês.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".