Boulos diz que além de Lula, Alckmin estará engajado em seu palanque no 2º turno

Política
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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou nesta terça-feira, 8, em entrevista à Rádio CBN, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará mais presente em sua campanha, neste segundo turno. Além de Lula, o psolista destacou que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também "vai se engajar" em seu palanque, nesta reta final das eleições na Capital.

 

Na entrevista, Boulos falou da retomada por sua campanha, neste segundo turno, do tema do boletim de ocorrência de violência doméstica da mulher do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), Regina Carnovale, levantado por Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno da corrida eleitoral. Indagado se isso seria uma forma de atrair os eleitores de Marçal, Boulos justificou dizendo que "é trazer a verdade à tona". E lembrou que foi o mais atacado neste pleito, citando o laudo falso divulgado pelo ex-coach na véspera da eleição.

 

Para Boulos, o eleitor da capital paulistana precisa saber desse boletim contra Nunes, até porque não é mentira, houve boletim de ocorrência de violência psicológica contra a mulher. "Vamos separar o joio do trigo. Uma coisa é mentira, criar documento falso e baixaria, como fez o Pablo Marçal. Outra coisa é trazer a verdade à tona, teve boletim de violência psicológica contra a mulher, e confrontar os candidatos com a verdade, eu não tenho problema em ser confrontado com a verdade", destacou.

 

Ainda nas críticas a Nunes, o psolista disse também que ele "contamina a eleição com debate ideológico, que nada tem a ver com a atuação de um prefeito". E frisou: "Eu quero ser prefeito não para trazer debate de ideologia. Até porque tem coisas que independem de esquerda e direita." Boulos disse também que a cidade está repleta de problemas que precisam ser sanados, já que o atual prefeito deixou a miséria crescer "pelo seu descaso". "Setenta por cento dos eleitores votaram pela mudança, este é o recado das urnas na capital", disse ele.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está substituindo o comissário interino da Receita Federal, que ele nomeou apenas três dias antes, dando continuidade à turbulência na cúpula da agência tributária, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

O vice-secretário do Tesouro, Michael Faulkender, agora comandará a Receita Federal (IRS, em inglês), tornando-se a quinta pessoa a ocupar o cargo até agora neste ano.

Trump indicou Billy Long, ex-congressista republicano do Missouri, para dirigir a agência. O Comitê de Finanças do Senado não agendou sua audiência de confirmação, e os democratas criticam os vínculos de Long com empresas que promovem créditos tributários questionáveis.

Faulkender atuou no Departamento do Tesouro em uma função não tributária durante o primeiro governo Trump, trabalhando no Programa de Proteção ao Salário e em outras questões antes de retornar à Universidade de Maryland, onde lecionou cursos de finanças. O Senado votou por 53 a 43 no mês passado para confirmá-lo como secretário adjunto do Tesouro.

O Conselho de Melhoria de Licenciamento Federal dos EUA anunciou nesta sexta, 18, que irá acelerar o licenciamento de 10 projetos de mineração nos EUA - em resposta à uma ordem executiva do presidente Donald Trump de medidas para aumentar a produção mineral no país.

"Esse é o primeiro uso da autoridade de transparência do Conselho de Licenciamento, e esperamos mostrar os muitos benefícios que ele pode trazer para projetos de infraestrutura essenciais como parte da ordem do presidente Trump", disse Manisha Patel, diretora executiva em exercício do Conselho de Licenciamento.

A mudança impulsiona propostas como a mina de antimônio e ouro em Idaho da Perpetua Resources, uma mina de cobre no Arizona da Rio Tinto e uma de cobre e prata em Montana da Hecla Mining.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira, 17, um instrumento liberando a pesca comercial no Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico (PRIMNM, na sigla em inglês), onde até então era proibida.

O próprio instrumento menciona que o PRIMNM "foi estabelecido para proteger e preservar as terras e o ambiente marinho ao redor das Ilhas Wake, Baker, Howland e Jarvis; os Atóis Johnston e Palmyra; o Recife Kingman; e os objetos históricos e científicos neles contidos", incluindo peixes, aves, mamíferos marinhos, corais e a biodiversidade geral dos ecossistemas locais.

"Como parte da gestão do PRIMNM, a pesca comercial está atualmente proibida dentro de seus limites", menciona a resolução assinada por Trump na quinta-feira, 17. "Considero que uma pesca comercial devidamente gerida não colocaria em risco os objetos de interesse científico e histórico que o PRIMNM protege", completou.

No documento, o presidente norte-americano afirma que proibições à pesca comercial fizeram as frotas pesqueiras de seu país perderem acesso a quase metade da Zona Econômica Exclusiva dos Estados Unidos nas Ilhas do Pacífico.

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