Pezão: Lula prometeu 'condomínio seu' em Piraí (RJ), onde foi eleito prefeito

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira, 15, fora da agenda, com o ex-governador do Rio de Janeiro e o prefeito eleito de Piraí (RJ), Luiz Fernando Pezão (MDB). De acordo com o Pezão, Lula prometeu que fará da cidade um "condomínio seu" e deixará o município "um brinco".

Pezão classificou a reunião, que ocorreu no Palácio do Planalto, como "excelente". "O presidente estava num bom humor tremendo", comentou a jornalistas. "Ele falou: Vou fazer de Piraí um condomínio meu lá, vou deixar a cidade um brinco."

Questionado se a promessa de Lula foi para habitação, o prefeito eleito disse que o chefe do Executivo federal afirmou que irá ajudar com as metas traçadas para a cidade. "Vou fazer habitação, escola, escola profissionalizante, instituto federal, eu quero colocar todas as crianças com escola em horário integral", comentou. "Eu tenho metas que nós colocamos como desafio de, no primeiro ano, já estar com metade da nossa rede com horário integral, creche, para universalizar a creche. Então, tudo isso, ele se comprometeu em me ajudar."

Na esteira dos pedidos, Pezão disse ter feito solicitação para entrar na nova seleção que o governo federal deve abrir do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nesse sentido, ainda hoje, o ex-governador também se reuniu hoje com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com a vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica, Inês Magalhães.

O encontro de Lula com Pezão ocorre dias após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter validado a vitória do ex-governador à prefeitura de Piraí, a cerca de 90 quilômetro da capital fluminense. O emedebista recebeu 10.714 votos (58,58% dos votos válidos) e desbancou o adversário Arthur Tutuca (PRD).

A candidatura do ex-governador havia sido indeferida em primeira instância por conta de uma condenação recebida por improbidade administrativa. Segundo a ação, Pezão não teria repassado à área da saúde valores mínimos definidos em lei durante seu mandato como governador. A condenação, recebida em 2022, cassava seus direitos políticos por cinco anos.

Porém, uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os efeitos da condenação e, no último dia 4, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) julgou improcedente a ação de impugnação da candidatura dele. Pezão volta à sua cidade natal para comandar a prefeitura pela terceira vez.

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O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, diz que as mudanças no cenário geopolítico e a necessidade de garantir mais produção de defesa no Canadá desencadearam uma revisão da aquisição planejada do país de 88 jatos de combate F-35 da Lockheed Martin.

A possibilidade de o Canadá trabalhar com a Europa em caças e realizar parte do trabalho em território canadenses fez parte das conversas que Carney disse ter tido na segunda-feira, 17, com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

"Dado o ambiente geopolítico, dado o fato de haver opções e dada a possibilidade de ter uma produção substancial de aeronaves alternativas no Canadá", Carney disse que era prudente rever o contrato da Lockheed Martin, finalizado no início de 2023. Segundo esse pacto, as entregas estão previstas para começar em 2026 e todas as aeronaves adquiridas deverão estar em operação até 2034.

Desde que assumiu o poder, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas pesadas aos seus parceiros comerciais mais próximos, renovou os laços diplomáticos com a Rússia e alertou sobre o corte da ajuda militar à Ucrânia.

Um porta-voz da Lockheed Martin não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. No fim de semana, Carney convidou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para a reunião de líderes do Grupo dos Sete que o Canadá organizará ainda este ano.

O Departamento de Estado americano disse que o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasool, - que foi declarado "persona non grata" na semana passada - tem até sexta-feira, 21, para deixar o país.

Depois que o secretário de Estado, Marco Rubio, determinou que o embaixador não era mais bem-vindo nos EUA e publicou sua decisão na rede social X, os funcionários da embaixada sul-africana foram convocados ao Departamento de Estado e receberam uma nota diplomática formal explicando a decisão, disse a porta-voz do departamento, Tammy Bruce.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri, afirmou em uma entrevista nesta segunda, 17, que Rasool ainda estava nos EUA, mas que sairia o mais rápido possível.

O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos usarão uma "força letal avassaladora" até que seu objetivos sejam atingidos no Iêmen.

"Esse é um ponto muito importante, pois também não se trata de uma ofensiva sem fim. Não se trata de mudança de regime no Oriente Médio. Trata-se de colocar os interesses americanos em primeiro lugar", declarou Parnell em coletiva de imprensa.

Segundo ele, o Pentágono está perseguindo um conjunto muito mais amplo de alvos no Iêmen do que durante o governo do ex-presidente Joe Biden e que os Houthis podem impedir mais ataques dos EUA dizendo apenas que interromperão seus atos.

Durante o fim de semana, os EUA lançaram ataques aéreos contra os Houthis no Iêmen, matando pelo menos 53 pessoas, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu que "o inferno cairá" se o grupo continuar atacando os navios do Mar Vermelho.