Pesquisa Real Time Big Data em Fortaleza: Fernandes e Leitão estão empatados com 45%

Política
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Pesquisa do instituto Real Time Big Data sobre o cenário eleitoral em Fortaleza (CE) divulgada nesta terça-feira, 15, mostra que o deputado federal André Fernandes (PL) e o deputado estadual Evandro Leitão (PT) estão empatados com 45% das intenções de voto cada um. Os dois vão disputar o comando da capital cearense no segundo turno, marcado para o próximo dia 27.

Outros 6% dos eleitores de Fortaleza pretendem votar em branco ou nulo, e 4% não sabem ou não responderam. A capital cearense é a maior cidade do País em que há embate direto entre um candidato do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e outro do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em votos válidos, contagem que exclui os votos em branco e nulos e é o sistema adotado pela Justiça Eleitoral, Fernandes e Leitão possuem 50% dos votos cada um.

A pesquisa da Real Time Big Data foi contratada pela TV Record e ouviu 1.000 moradores de Fortaleza entre os dias 12 e 14 de outubro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número CE-07058/2024.

No primeiro turno em Fortaleza, realizado no último dia 6, Fernandes ficou em primeiro após obter 562.305 votos (40,2% dos votos válidos). Leitão conseguiu uma vaga na segunda rodada ao conquistar 480.174 votos (34,3% dos votos válidos).

Em terceiro ficou o atual prefeito da capital cearense, José Sarto (PDT), que obteve 164.402 votos (11,7% dos votos válidos). Sarto e o ex-ministro Ciro Gomes, principal nome do PDT no Estado, rejeitaram o apoio a Leitão. Os posicionamentos provocaram uma divisão no partido.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".

A Rússia não parece estar verdadeiramente comprometida em negociar a paz na Ucrânia, de acordo com a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas. Em coletiva de imprensa após reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE, Kallas ressaltou que "agora, parece que a Rússia não quer realmente a paz. O entendimento ao redor da mesa é que não se pode confiar na Rússia, pois aproveitam qualquer oportunidade para apresentar demandas que são seus objetivos finais".

A chefe de Relações Exteriores da UE também mencionou o amplo apoio político à iniciativa de defesa de 40 bilhões de euros para a Ucrânia, destacando a necessidade de agilidade no processo. "No último Conselho Europeu, foi afirmado que precisamos avançar rapidamente com essa iniciativa", explicou. Ela reforçou a importância de demonstrar determinação no apoio à Ucrânia para que o país possa continuar a se defender.

Além do conflito na Ucrânia, Kallas abordou a situação no Oriente Médio, condenando a politização da ajuda humanitária em Gaza e destacando a importância, "para os europeus" de excluir o Hamas de qualquer papel futuro na reconstrução da região. "Todos condenaram a politização da ajuda humanitária, que deve chegar às pessoas necessitadas", afirmou.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.