Filme 'Psicopata Americano' ganhará nova versão com diretor Luca Guadagnino, de 'Rivais'

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Um novo filme de Psicopata Americano está em desenvolvimento pela Lionsgate Pictures e será dirigido pelo italiano Luca Guadagnino, de Rivais (2024) e Me Chame Pelo Seu Nome (2017). O anúncio foi feito na sexta-feira, 18.

A trama, uma adaptação do livro homônimo de Bret Easton Ellis, publicado em 1991, ganhou sua primeira versão para o cinema em 2000, com o ator Christian Bale no papel principal.

De acordo com o Deadline, a nova produção não deve ser um remake do filme, mas sim outra adaptação do livro, com uma visão renovada.

O roteiro será assinado por Scott Z. Burns, conhecido por filmes como O Relatório (2019), Planeta dos Macacos: O Confronto (2014) e Contágio (2011).

"Luca é um artista brilhante e o visionário perfeito para criar uma interpretação totalmente nova desta IP (propriedade intelectual) potente e clássica", afirmou a Lionsgate em comunicado.

O filme de 2000 acompanha o executivo Patrick Bateman (Christian Bale) na Nova York dos anos 1980. Rico, ambicioso e atraente, ele leva uma vida dupla e, de noite, se revela um assassino terrível.

Também estão no elenco os atores Jared Leto, Willem Dafoe, Guinevere Turner, Chloë Sevigny e Reese Witherspoon.

Atualmente, Guadagnino está divulgando seu novo filme, Queer, em festivais de cinema.

O longa, que foi exibido e ovacionado no Festival de Veneza em setembro, é protagonizado por Daniel Craig e conta com ator brasileiro no elenco.

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O chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (Doge) e CEO da Tesla, Elon Musk, visitou o Pentágono nesta sexta-feira (21) e, de acordo com um oficial, discutiu sobre a China e tecnologia no Departamento de Defesa, onde ficou por cerca de 90 minutos. "É sempre uma ótima reunião. Eu já estive aqui antes, você sabe", disse o bilionário ao sair do local.

Após o encontro com o secretário de Defesa, Pete Hegseth, os dois representantes da administração do presidente americano, Donald Trump, apertaram as mãos e Musk disse: "Se houver algo que eu possa fazer para ajudar, eu gostaria de encontrá-lo".

De acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, Musk iria receber um briefing ultrassecreto sobre a China, após uma solicitação feita por ele mesmo. Ele tem uma autorização de segurança, mas não está na cadeia de comando militar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Ao rebater o jargão popular de que a "polícia prende e o Judiciário solta", o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez uma crítica à atuação da polícia no País. A declaração "A polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar" foi dada pelo ministro na quarta-feira, 19, em defesa da PEC da Segurança Pública como instrumento de combate à criminalidade.

A fala repercutiu e o assunto historicamente divide especialistas e autoridades ligadas à segurança pública e ao cumprimento da lei. Uma parte vê deficiências de investigação policial e apresentação de provas frágeis, o que leva à soltura do suspeitos, além do problema da superpopulação carcerária. Outra parcela critica a postura dos magistrados, ao liberar ou flexibilizar o regime penal dos detentos, sob o argumento de que isso eleva o risco de novos crimes.

Veja abaixo quem criticou e quem defendeu o ministro:

Manifestações de apoio:

Presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Guilherme Carnelós concorda com o ministro e diz que, quando há soltura, geralmente isso ocorre por insuficiência de provas ou indícios de abuso policial. "A gente tem uma polícia, aqui no Brasil, extremamente despreparada e violenta. As pessoas são presas com muita violência, com base em trabalhos muito afobados", afirma Carnelós. "A polícia precisa ser mais inteligente do que ostensiva", diz.

De acordo com Carnelós, entre os principais motivos pelos quais prisões em flagrante são revogadas estão o uso de violência policial na abordagem, que põe em xeque a validade das provas do flagrante e a falta de provas criminais suficientes para decretar prisão temporária ou preventiva até que o caso seja julgado.

"É papel do policial (militar) que faz uma prisão em flagrante colher todas as evidências viáveis e possíveis, preservar essas evidências, para que uma futura investigação aconteça e chegue a um bom termo. Não importa se a pessoa foi presa nesta ou naquela circunstância. Importa é se existe prova contra aquela pessoa."

Em nota, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) manifestaram apoio ao ministro. Na avaliação da AMB e da Ajufe, Lewandowski "apenas expôs um fato verdadeiro: o Poder Judiciário, por determinação constitucional, relaxa prisões quando realizadas em desacordo com o ordenamento jurídico."

"Os juízes do país têm cumprido, com rigor e responsabilidade, o que determina a legislação vigente. Caso esta não mais reflita os anseios da sociedade, a via adequada para a mudança é a alteração legislativa, por meio do debate democrático no Congresso Nacional.'

O documento afirma que Lewandowski "tem atuado de forma responsável ao chamar a atenção para questões cruciais da segurança pública. É essencial que qualquer discussão sobre o tema seja baseada em dados concretos e na busca por soluções que efetivamente melhorem o acesso à Justiça."

Manifestações contrárias:

O ex-delegado geral de Polícia de São Paulo Marcos Carneiro acredita que o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, errou ao falar o Judiciário é obrigado a soltar detentos que tiveram suas prisões conduzidas de forma errada pelas polícias. Para ele, a fala foi "infeliz" e pecou por "generalizar" a situação.

A ideia de que "a polícia prende e a Justiça solta" divide especialistas e autoridades ligadas à segurança e ao cumprimento da lei. Uma parcela vê deficiências de investigação policial e apresentação de provas frágeis, o que leva à soltura do suspeitos, além do problema da superpopulação carcerária. Outra parte critica a postura dos juízes, ao liberar ou flexibilizar o regime penal dos detentos, sob o argumento de que isso eleva o risco de novos crimes.

"É um grande jurista, foi um grande professor e um emérito ministro do Supremo (Tribunal Federal). Mas ao querer dar uma resposta mais contundente incorreu no generalismo. Ao generalizar, qualquer observação, ela se perde", diz Carneiro, que foi delegado-geral entre 2011 e 2012.

Para Alexandre Daruge, promotor de Justiça do Departamento de Execução Criminal (Decrim) do Ministério Público paulista, não há como dizer que a polícia prende mal porque o número de crimes que ocorrem todos os dias é muito superior ao número de prisões que a polícia consegue efetuar. E a situação de flagrante impõe ao policial um dever de agir.

Ainda segundo ele, é preciso considerar que grande parte do trabalho policial envolve prisões em flagrante, em que o agente não tem a opção de prender ou não. "Ele tem dever de agir, e cumprirá seu papel efetuando a prisão. Portanto, nas situações de flagrante, não se trata de prender bem ou mal. Trata-se de cumprir uma obrigação legal diante de uma situação fática que, no mais das vezes, é intensa, rápida e exige muito ímpeto e preparação dos policiais."

Ele lembra que essa demanda de flagrantes é encaminhada para as audiências de custódia, e o Judiciário de fato funciona como uma espécie de filtro nesse ponto. "É um filtro importante, porque da mesma forma que o trabalho policial envolve muita ação, o trabalho judicial e do Ministério Público envolve muita reflexão sobre os elementos do processo: provas, teses das defesas, nulidades, questões legais, jurisprudências, etc", diz.

"Ocorre que esse filtro tem, cada vez mais, trabalhado com algumas premissas predefinidas pelas instâncias superiores ou pela legislação, levando a algumas concessões de liberdade por vezes temerárias", acrescenta Daruge.

Em manifesto, seis importantes entidades de classe de policiais militares e delegados de polícia criticaram o ministro. Os policiais classificam de 'absurda' a fala de Lewandowski. Eles se dizem 'perplexos com equívocos do ministro que não compreende as polícias' e o convidam a 'fazer uma pedagógica visita ao mausoléu dos policiais mortos em serviço'.

Também sugerem a Lewandowski que 'compareça a enterros de policiais quase que diariamente mortos em decorrência do cargo, para refletir um pouco mais antes de fazer declarações que ofendem a honra e a história das instituições policiais e de seus integrantes que garantem a paz social e a governabilidade do país'.

Deputados federais, especialmente da bancada da bala - formada por políticos ligados às forças policiais - articulam a convocação de Lewandowski por causa da declaração.

O deputado federal Delegado Palumbo (MDB-SP), integrante da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, criticou a fala de Lewandowski e afirmou que há articulações na Casa para colher assinaturas com o objetivo de convocar o ministro a prestar esclarecimentos sobre o tema perante os parlamentares.

O deputado Coronel Meira (PL-PE), também integrante da mesma comissão, declarou que já protocolou um requerimento com esse objetivo. "A nossa Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que foi instalada ontem, precisa trazer o ministro aqui para explicar isso. Ele quer o quê? Engessar a segurança pública do Brasil? Eu mesmo já fiz um pedido, já protocolei o requerimento. E é convocação, não convite. Porque, se for convite, ele não vem. Tem que ser convocado mesmo", afirmou Meira.

Já o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) classificou como "absurda" a declaração de Lewandowski, enquanto Kim Kataguiri (Novo-SP) seguiu na mesma linha, afirmando que a maioria das prisões realizadas pela Polícia Militar são legais e que o problema está na legislação penal, que, em sua avaliação, é frouxa.

A cidade de São Paulo deve registrar pancadas de chuva neste fim de semana, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo. Conforme o órgão municipal, as precipitações serão mais intensas no domingo, 23.

Nesta sexta-feira, 21, a capital amanheceu com muitas nuvens entre momentos de aberturas de sol. No decorrer do dia, o sol passa a predominar, o que vai favorecer a elevação da temperatura. No fim da tarde, porém, a entrada da brisa marítima favorece o ingresso de umidade e a queda da temperatura. "A quantidade de nuvens aumenta, mas não há previsão de chuva", afirma o CGE.

No sábado, 22, a presença do ar seco vai garantir um dia ensolarado e quente. "No fim da tarde, no entanto, a quantidade de nuvens aumenta com a entrada da brisa marítima e há expectativa de chuva isolada e de curta duração", projeta o órgão municipal.

O domingo, 23, será marcado pelo predomínio de sol e calor pela manhã. No fim da tarde e à noite, a propagação de áreas de instabilidade provoca chuva em forma de pancadas com intensidade moderada a forte. "Há potencial para rajadas de vento, descargas elétricas e formação de alagamentos", alerta o CGE.

Veja como fica a variação de temperaturas nos próximos dias na cidade de São Paulo:

- Sexta-feira: entre 17ºC e 27ºC;

- Sábado: entre 18ºC e 30ºC;

- Domingo: entre 20ºC e 30ºC;

- Segunda-feira: entre 20ºC e 27ºC.

Ainda de acordo com a Meteoblue, a expectativa é de chuvas ainda mais intensas entre segunda-feira, 24 e quarta-feira, 26.