'Os Quatro da Candelária': cena quente entre Bruno Gagliasso e Patrick Congo na série viraliza

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Este texto contém spoilers. A esperada minissérie brasileira Os Quatro da Candelária, inspirada na chacina que chocou o País em 1993, estreou nesta quarta-feira, 30, na Netflix e uma das cenas já está viralizando nas redes sociais.

 

Um dos trechos do segundo episódio mostra cenas de sexo entre os atores Bruno Gagliasso e Patrick Congo, e está em destaque entre os assuntos do X, antigo Twitter. "Que sabor essa cena de amor intenso entre o Bruno Gagliasso e o Patrick Congo", comentou um internauta. Que ganhou uma resposta de Gagliasso: "Foi bom pra você?".

 

Na história, Bruno interpreta Jorge, um homem casado que se envolve com um dos jovens que vivia na Candelária, Sete, personagem de Patrick. Os dois protagonizam momentos picantes juntos.

 

Série é baseada na chacina da Candelária, no Rio

 

Era 23 de julho de 1993 quando 40 pessoas em situação de rua dormiam na região da Igreja Candelária. De repente, o massacre: criminosos saíram atirando a esmo no local. Oito jovens entre 11 e 19 anos foram mortos a tiros. Dois policiais militares e um ex-policial foram condenados. A ação teria sido uma vingança após parte do grupo ter apedrejado um carro da Polícia Militar no dia anterior.

 

A minissérie Os Quatro da Candelária é inspirada no crime, mas com histórias fictícias de quatro sobreviventes: Jesus (Andrei Marques), Douglas (Samuel Silva), Sete (Patrick Congo) e Pipoca (Wendy Queiroz). Cada episódio retrata a história de cada um deles.

 

Com direção e roteiro de Luis Lomenha, a produção ainda conta no elenco Leandro Firmino, Stepan Nercessian, Maria Bopp e Antonio Pitanga.

Em outra categoria

Uma família registrou boletim de ocorrência contra o Shopping Pátio Higienópolis, na região central da cidade de São Paulo, por uma suposta discriminação racial cometida contra dois adolescentes negros na tarde de quarta-feira, 16. Os jovens são alunos do Colégio Equipe, localizado nas proximidades. Uma manifestação está sendo organizada para a próxima quarta-feira, 23.

Em nota, o centro comercial lamentou o caso e disse que está em contato com a família. "O comportamento adotado não reflete os valores do shopping e o tema está sendo tratado com máxima seriedade", respondeu. Também destacou que tem uma "frequente grade de treinamentos e letramento", a qual será reforçada para reiterar o "compromisso inegociável com a construção de um espaço verdadeiramente seguro e acolhedor para todas as pessoas".

A Polícia Civil de São Paulo informou que o caso será apurado pelo 77º Distrito Policial (Santa Cecília), "para as medidas cabíveis e esclarecimento dos fatos".

O Colégio Equipe divulgou um comunicado em que manifesta "profundo repúdio". "Além da abordagem injustificável, os jovens foram advertidos pelos funcionários do shopping com menções à proibição de 'pedir esmolas no recinto', numa clara demonstração de preconceito e discriminação racial", afirmou.

Na manifestação, a escola diz que a situação expõe a "urgência de mudanças concretas".

"Lamentamos que, em pleno 2025, ainda sejamos obrigados a proteger nossas crianças e adolescentes de violências que decorrem do racismo estrutural. Um espaço em que jovens negros são constantemente vigiados, questionados ou tratados como ameaça não pode ser considerado seguro para ninguém", acrescentou.

O colégio propõe à sociedade refletir, se mobilizar e agir para evitar que situações como essa se repitam. "Combater o racismo não se limita à responsabilização pontual dos envolvidos. É necessário compromisso institucional com o letramento racial, com a formação de equipes preparadas para lidar com a diversidade, e com a implementação de políticas antirracistas efetivas", completou.

Shopping tem histórico de denúncias de racismo

A Comissão Antirracista de Famílias e Responsáveis do Colégio Equipe também lembrou de outros casos de suposto racismo no shopping. Em 2021, o centro comercial chegou a firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de São Paulo para treinar suas equipes quanto à abordagem de menores de idade em situação de vulnerabilidade social e desacompanhados.

Em 2017, no mesmo shopping, gerou repercussão o caso denunciado pelo artista plástico Enio Squeff. Ele relatou que foi abordado por um segurança enquanto jantava com o filho, na época com 7 anos. "Viu uma criança negra e imediatamente assumiu que se tratava de um pedinte", contou o pai ao Estadão.

No ano seguinte, o auxiliar administrativo Anderson Nascimento relatou que seu filho, então com 14 anos, teria sido discriminado por um segurança. O homem teria mandado o garoto tirar as mãos dos bolsos.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a sentença que aplica medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade às adolescentes acusadas de praticar ataques racistas contra uma das filhas da atriz Samara Felippo. O episódio foi denunciado pela atriz no ano passado, quando a filha teve o caderno escolar rasgado e rasurado com insultos. O caso ocorreu em um colégio particular da zona oeste de São Paulo.

O processo foi julgado em primeira instância, e cabe recurso. A reportagem não teve acesso ao processo, que está em segredo de justiça. Por esse motivo, não foi possível entrar em contato com a defesa das acusadas.

"Esse caso é emblemático porque reafirma que práticas de racismo não serão toleradas, mesmo quando praticadas por adolescentes, e que o sistema de justiça está atento à proteção da dignidade e da igualdade racial, valores fundamentais de nossa Constituição", afirma, em nota, a advogada da vítima, Thais Cremasco.

Ela reforça ainda que "a sentença reconheceu a gravidade dos fatos e aplicou a medida socioeducativa cabível às adolescentes envolvidas, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente".

De acordo com a sentença, as estudantes devem prestar os serviços à comunidade por quatro meses, durante seis horas semanais. Alguns exemplos de trabalhos que podem ser exercidos são:

- Escolas públicas: apoio em bibliotecas (organização de livros, catalogação), auxílio em atividades esportivas ou culturais e organização de material escolar e apoio a eventos;

- Hospitais e postos de saúde: organização de filas e orientação de usuários, apoio logístico (distribuição de senhas, organização de documentos) e ajuda na separação e entrega de materiais de higiene ou medicamentos (não aplicam medicamentos);

- ONGs de assistência social: apoio a projetos sociais (oficinas, cursos, feiras comunitárias), organização de campanhas de arrecadação (roupas, alimentos) e trabalho de apoio administrativo leve (digitalizar documentos, arquivar papéis);

- Asilos e casas de acolhimento de idosos: companhia a idosos (leitura, jogos de tabuleiro, conversas), apoio em atividades recreativas e pequenos trabalhos de organização de materiais;

- Parques, praças e espaços públicos: ações de preservação ambiental (plantio, limpeza de jardins), apoio a campanhas de conscientização ambiental e organização de eventos comunitários (feiras, festivais);

- Bibliotecas públicas e centros culturais: organização de acervos, apoio em exposições e eventos culturais e auxílio a usuários (orientação sobre localização de livros, espaços).

Segundo a advogada, a família da vítima espera que essa decisão represente não apenas uma resposta ao ocorrido, mas também "um passo importante na conscientização da sociedade sobre o impacto da violência racial, especialmente no ambiente escolar".

Entenda o caso

Samara Felippo abriu um boletim de ocorrência em abril do ano passado, quando ocorreu o episódio. O caso foi registrado como "preconceito de raça ou de cor" e encaminhado ao 14° DP (Pinheiros).

O colégio Vera Cruz, onde ocorreu o crime, suspendeu as duas alunas identificadas como autoras da agressão. Samara, porém, pedia pela expulsão das estudantes e afirmou, à época, que a escola estava sendo omissa diante de diversos casos de preconceito.

De acordo com relato feito pela atriz, sua filha mais velha teve o caderno furtado, folhas foram arrancadas e, em seguida, o objeto foi devolvido ao achados e perdidos da escola com uma ofensa de cunho racial escrita em uma das páginas.

A Polícia Civil do Maranhão prendeu em flagrante uma mulher de 36 anos apontada como a principal suspeita de envenenar um ovo de Páscoa e enviar para uma família, no município de Imperatriz. A investigada, detida na tarde de quinta-feira, 17, é ex-namorada do atual companheiro de uma das vítimas.

"As investigações iniciais apontam que ciúme e vingança podem ter sido a motivação para a mulher envenenar o chocolate e enviar para a família", informou a Polícia Civil. Um menino de sete anos morreu, e a mãe e a irmã dele permanecem internadas em estado grave após consumirem o chocolate.

"O atual companheiro da vítima, mãe das crianças também supostamente envenenadas, é ex-companheiro da suspeita. Ele foi ouvido pelos policiais e seu depoimento foi fundamental para que se chegasse até a mulher e fosse efetuada a prisão dela", disse a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão.

Ainda de acordo com a secretaria, a prisão, realizada menos de 12 horas após o crime, foi resultado de uma operação conjunta da Polícia Civil do Maranhão e do Centro de Inteligência da SSP. O nome da suspeita não foi revelado e, desta forma, a defesa não foi localizada.

Prisão

A polícia chegou até a suspeita depois de analisar imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento comercial da cidade maranhense. No vídeo, a mulher apareceria usando peruca e comprando o chocolate.

"Além disso, a prisão teve como base depoimentos de testemunhas e familiares que indicavam a mulher como sendo a principal suspeita de cometer o crime", disse a Polícia Civil.

Os agentes conseguiram interceptar e prender a mulher em uma rodovia. A suspeita estava em um ônibus intermunicipal viajando de Imperatriz para Santa Inês, município onde residia.

Na ocasião, os policiais civis apreenderam duas perucas (uma loira e outra preta), restos de chocolate, remédios e passagens de ônibus. Um dos bilhetes foi comprado na última segunda-feira, 14, dois dias antes de a família receber a encomenda entregue por um mototaxista.

Durante o curto período em que esteve em Imperatriz, a suspeita ficou hospedada em um hotel.

Investigação continua

O corpo da criança foi submetido a exame de necropsia no Instituto Médico Legal de Imperatriz e a Polícia Civil aguarda o laudo pericial para confirmar a causa da morte.

O Instituto de Criminalística da cidade também foi requisitado para fazer a coleta de material para análise laboratorial das vítimas hospitalizadas.

"A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Imperatriz, que conduz o inquérito criminal, concluiu o flagrante na noite de quinta-feira, e remeteu à Justiça de Santa Inês", disse a SSP.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, por sua vez, informou que a suspeita encontra-se detida em Santa Inês. Ela aguarda a realização da audiência de custódia, momento em que o Poder Judiciário avaliará e decidirá sobre a sua situação processual.

Sem indício de cumplicidade

O chocolate supostamente envenenado foi entregue na residência da família por volta das 19 horas de quarta-feira, 16, por um mototaxista contratado pela suspeita.

"Ele foi ouvido pela polícia e as informações repassadas foram fundamentais para que se chegasse até a mulher. Não há, no momento, indícios de que ele pudesse estar envolvido no crime", afirmou a secretaria.