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Eliane Marques e Luciany Aparecida são as vencedoras do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

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O Prêmio São Paulo de Literatura 2024 revelou, na noite da segunda-feira, 11, em cerimônia na Biblioteca Parque Villa-Lobos, as duas vencedoras de sua 17ª edição. Luciany Aparecida e Eliane Marques foram as premiadas e receberão R$ 200 mil cada uma.

 

A premiação, concedida pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, é a maior, em valor individual, do País.

 

Na categoria Melhor Romance do Ano de 2023, Luciany ganhou pelo livro Mata Doce (Editora Alfaguara).

 

Nele, a escritora narra, com uma prosa lírica, os trágicos acontecimentos que cercam um vilarejo rural no interior da Bahia.

 

Aos 42 anos, Luciany é doutora em Letras, com pesquisas nas áreas de nação, imigração, memória e identidades.

 

Já na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano de 2023, Eliane foi reconhecida por Louças de Família (Editora Autêntica Contemporânea).

 

A história se passa na fronteira entre Brasil e Uruguai e tem a vida, a morte e a ancestralidade da personagem Eluma como ponto de partida.

 

Aos 54 anos, Eliane publicou também O Poço das Marianas (ganhador do Prêmio Minuano 2022 e finalista do prêmio Associação Gaúcha de Escritores), E Se alguém o Pano (Prêmio Açorianos) e Relicário.

 

"Reconhecer a trajetória dessas autoras, que imprimem suas histórias com tanta força e sensibilidade, é uma honra para o Prêmio São Paulo de Literatura e para o Governo de São Paulo. Cada obra premiada amplia o alcance e a relevância da literatura brasileira, trazendo à tona novas perspectivas e vozes que enriquecem a nossa cultura", afirma Marília Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

 

Neste ano, o prêmio teve, ao todo, 343 obras habilitadas na competição. Além da premiação em dinheiro, as vencedoras desta edição serão convidadas para participar em 2025 da 39ª Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México, e também podem colaborar em eventos literários nacionais representando o Prêmio São Paulo de Literatura.

 

Em 2023, os vencedores foram Mariana Salomão Carrara e Alexandre Alliatti, por Não Fossem as Sílabas do Sábado (Editora Todavia) e Tinta Branca (Editora Patuá), respectivamente.

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A Prefeitura de São Paulo, com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), realiza neste sábado, 15, uma ação de limpeza no trecho da Rua Amaral Gurgel, entre a Rua da Consolação e a Praça Marechal Deodoro, embaixo do Elevado Presidente João Goulart, conhecido como Minhocão.

Conforme a Subprefeitura Sé informou, trata-se de um serviço de zeladoria. "O local recebe serviços de limpeza e lavagem de duas a três vezes por semana", disse o município.

Durante a ação, segundo a gestão Nunes, é solicitado que as barracas sejam desmontadas, e são recolhidos materiais como papelão, lonas e objetos volumosos. "Cabe destacar que itens de uso pessoal e documentos não são removidos", garantiu o município.

Um polícial militar, de 47 anos, foi baleado durante uma tentativa de latrocínio na tarde de sexta-feira, 14, na Rua Doutor José Áureo Bustamante, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista. A investigação segue em andamento pela Polícia Civil de São Paulo, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Conforme a investigação, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência.

No local, foi apurado que a vítima foi abordada por dois indivíduos em uma moto que atiraram e roubaram a sua arma de fogo. "Um terceiro criminoso em uma motocicleta acompanhou a ação e fugiu junto com os autores do crime", disse a SSP.

O policial, que não teve o nome divulgado, foi socorrido pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas. Não há detalhes sobre o seu estado de saúde.

O caso foi registrado como tentativa de latrocínio no 11° DP (Santo Amaro), que requisitou perícia no local.

As buscas ainda seguem em andamento pela Polícia Civil de São Paulo para tentar identificar e prender outros envolvidos na tentativa de assalto na manhã dessa sexta-feira, 14, na Avenida Nove de Julho, nos Jardins, na região central da capital paulista, onde acabou sendo baleada a vice-cônsul da Colômbia em São Paulo, Claudia Ortiz Vaca, de 30 anos. Ela caminhava pela calçada quando foi atingida por tiro.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a Polícia Militar acompanha os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Civil.

Onde e como ocorreu a tentativa de assalto?

Segundo o boletim de ocorrência, uma mulher dentro de um táxi, de 43 anos, foi abordada por três ladrões na Avenida 9 de Julho próximo ao cruzamento com a Alameda Lorena, nos Jardins. Um policial militar de folga, que passava pelo local, interveio, e disparou contra os bandidos.

Como a diplomata acabou sendo baleada?

A vice-cônsul da Colômbia em São Paulo passava a pé pela avenida e foi atingida na altura da cintura.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, Claudia passou por cirurgia e seu quadro de saúde era considerado estável. Ela foi levada ao Hospital Albert Einstein. Segundo a mais recente atualização do Consulado colombiano em São Paulo, a condição da diplomata permanece inalterada, mantendo-se estável.

Como foi a abordagem dos ladrões?

A vítima do roubo, uma empresária de 43 anos, estava distraída dentro do táxi. Era por volta das 7h40 da manhã. Ela ia para a Barra Funda, na zona oeste, de onde tomaria um ônibus para São Sebastião, no litoral norte, para visitar a irmã, segundo contou em depoimento. O motorista conta ter visto dois ladrões se aproximarem e um deles quebrou o vidro.

Como o celular da mulher caiu no chão do veículo, um dos bandidos mergulhou dentro do carro. Ele começou a lutar com a vítima para pegar o telefone, enquanto ela gritava e tentava se esquivar da área onde havia vidro quebrado.

O taxista afirma que pegou um deles pela camisa, mas o outro fez menção de pegar uma arma e, por isso, ele soltou o ladrão. Na sequência, ele relata ter avançado com o automóvel, um Toyota Corolla Cross, e ouvido disparos.

Segundo o boletim de ocorrência, o PM de folga relata que estava em um carro de aplicativo quando percebeu que ocorria um crime a alguns metros de distância. Ao perceber um volume na cintura de um dos assaltantes, ele conta ter se identificado como policial.

A perícia preliminar aponta que houve pelo menos quatro disparos, mas apenas um teria atingido a vítima.

Quem são os suspeitos de envolvimento no crime?

A polícia apura a participação de ao menos três suspeitos no crime. Um deles - Bruno Narbutis Borin, de 19 anos - foi detido. Conforme informações preliminares da polícia, ele tem duas passagens por tráfico de droga, três por furto e uma por latrocínio. A defesa dele nega que tenha havido troca de tiros.

Segundo a SSP, o suspeito foi abordado por policiais militares na Rua Manoel Dutra, enquanto tentava fugir em um veículo. O carro utilizado na fuga, um celular e uma quantia em dinheiro foram apreendidos.

A Polícia Civil segue atrás de outros integrantes da quadrilha. Equipes da Corregedoria da PM e o Itamaraty também acompanham o caso.

O que disse o taxista?

Claudio Rodrigues, 49 anos, estava nesta sexta-feira, 14, no volante do Toyota Corolla Cross que foi alvo de uma tentativa de assalto na Avenida Nove de Julho, nos Jardins, em São Paulo.

Ao Estadão, Rodrigues disse que pensou que seria morto ao ver um dos suspeitos fazer o movimento de pegar uma arma. "Na adrenalina, tudo o que você pensa é sair dali", contou. "Sou taxista desde 1997. Eu parei em 2016, mas voltei há dois anos e meio. Isso nunca aconteceu comigo. Não imaginava que fosse acontecer na Avenida 9 de julho, às 7h40 da manhã."

O que alegou o PM que interveio assalto que terminou com diplomata baleada?

O policial militar de folga que interveio na tentativa de assalto na Avenida Nove de Julho, que terminou com a vice-cônsul da Colômbia em São Paulo, Claudia Ortiz Vaca, baleada, alegou em depoimento que um dos suspeitos, estava com um "volume na cintura".

O militar disse que se apresentou como policial por duas vezes e, ao ver o suspeito fazendo um "movimento estranho e rápido" de colocar a mão na cintura, abriu fogo contra os criminosos.

A ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial (Jardins) como lesão corporal decorrente de intervenção policial, disparo de arma de fogo e tentativa de roubo. "A arma do policial foi apreendida para perícia, e todas as circunstâncias do caso estão sendo apuradas por meio de um inquérito policial", disse a SSP.

A Polícia Militar acompanha os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Civil. As buscas prosseguem para identificar e prender o outro envolvido.