Academia confirma 'Ainda Estou Aqui' como elegível ao Oscar

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O filme Ainda Estou Aqui foi confirmado como um dos elegíveis para a categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelou a lista com as produções aptas para a seleção final de indicados ao prêmio.

 

Segundo a revista especializada Variety, no total, são 31 longas-metragens de animação, 169 documentários e 85 longas-metragens internacionais, incluindo o novo filme de Walter Salles.

 

A pré-lista com 15 filmes escolhidos para disputar as cinco vagas na categoria será anunciada em 17 de dezembro.

 

A relação oficial de indicados sai em 17 de janeiro.

 

A cerimônia ocorre em 2 de março.

 

Ainda Estou Aqui ultrapassou a marca de um milhão de espectadores nos cinemas. No total, o longa já arrecadou mais de R$ 23,5 milhões em bilheteria.

 

A produção chega aos cinemas dos Estados Unidos em janeiro de 2025 com a expectativa de conseguir indicações à premiação máxima do cinema.

 

O filme conta a história de Eunice Paiva, que se torna uma ativista dos direitos humanos após o desaparecimento do marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar.

 

A história é baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, lançado em 2015.

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Pela primeira vez, cientistas conseguiram fazer com que pacientes com danos severos na córnea - parte transparente do olho que cobre a pupila - tivessem a visão restaurada graças a um transplante de células-tronco. O procedimento foi realizado em quatro pessoas, das quais três apresentaram melhora significativa e duradoura, enquanto o paciente com o quadro mais grave teve leve reversão após um ano.

Os resultados foram divulgados na revista científica The Lancet deste mês. Os pacientes tratados conviviam com deficiência de células-tronco limbares (LSCD, na sigla em inglês). Quando há falta dessas células, a córnea começa a ser coberta por tecido de cicatrização, perdendo a transparência e levando à cegueira. As razões para o quadro são traumas no olho, infecções como herpes ocular, doenças autoimunes e problemas genéticos

Os tratamentos para essa condição geralmente incluem o transplante de células da córnea obtidas de um olho saudável do próprio paciente. Já quando os dois olhos estão comprometidos, pode-se recorrer a transplantes de córnea de doadores falecidos.

O problema é que, no primeiro caso, os resultados podem ser incertos e é preciso fazer biópsia do tecido do olho saudável, o que é invasivo. No segundo, como explica o oftalmologista Flávio MacCord, diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), há o risco de rejeição pelo sistema imunológico do paciente. Os cientistas, então, usaram uma fonte alternativa de células para transplante: as células-tronco pluripotentes induzidas.

Técnica 'revolucionária'

A técnica baseia-se nas pesquisas de Shinya Yamanaka e John Gurdon, ganhadores do Nobel de 2012, que mostraram ser possível induzir células maduras de adultos para estado semelhante ao das células-tronco embrionárias, que podem se transformar em qualquer tipo de célula.

Os cientistas usaram células do sangue de um doador saudável, reprogramaram para um estado embrionário e transformaram em camada fina e transparente de células do revestimento da córnea, que foi transplantada nos pacientes.

Além disso, durante a cirurgia, o tecido cicatricial que recobria a córnea danificada foi removido, deixando a superfície pronta para o transplante. "Em seguida, uma camada de células epiteliais (que revestem a superfície) da córnea, cultivadas em laboratório a partir de células-tronco, foi posicionada sobre a área e fixada com costuras finas. Para proteger o enxerto e auxiliar na cicatrização, uma lente de contato terapêutica foi colocada sobre a córnea", detalha MacCord.

"O diferencial desse tratamento é que ele evita a necessidade de doadores compatíveis de acordo, então reduz o risco de rejeição imunológica", diz MacCord.

Segundo o médico, a expectativa é de que esse avanço possibilite novos tratamentos para casos complexos, reduza a dependência de doadores e revolucione o manejo da deficiência de células-tronco.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um voo da Gol e dois da Latam arremeteram ao tentar pousar nesta segunda-feira, 25, no Aeroporto de Congonhas, por volta das 13h50.

Segundo a concessionária Aena, as manobras foram realizadas por conta de uma mudança na direção do vento na hora do pouso e não indicam problemas nas aeronaves ou no aeroporto.

Em nota, a Aena afirma que a arremetida "é um procedimento rotineiro que visa garantir a segurança das operações" e que as pistas estão funcionando normalmente.

Os voos arremetidos foram:

GLO1429, de Goiânia a São Paulo

TAM3925, do Rio de Janeiro a São Paulo

TAM3629, de Salvador a São Paulo.

Ainda de acordo com a Aena, todos pousaram normalmente, em segurança.

O vento de proa é o mais indicado para os pousos e decolagens. As aeronaves teriam arremetido ainda no ar para inverter a cabeceira (início da pista) e pousar na direção contrária.

Um ônibus vazio, pegando fogo, trafegou desgovernado pela avenida Senador Teotônio Vilela, na Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo, nesta segunda-feira, 25. Ele subiu na calçada e bateu em um poste, e só então parou, em meio a explosões por causa do contato com a eletricidade. Segundo os bombeiros e a SPTrans, responsável pelo transporte na capital, não houve feridos.

A SPTrans informou que o veículo era da empresa Mobibrasil e fazia a linha 677V-10 (Jardim Alpino - Estação Grajaú). Ele sofreu uma pane elétrica, que causou o incêndio, quando trafegava pela avenida, no sentido bairro. Os passageiros e o motorista conseguiram sair ilesos do veículo, que seguiu desgovernado pela via e bateu no poste. Os ocupantes do ônibus embarcaram em outro da mesma linha e seguiram viagem.

Para assistir a um vídeo sobre o ocorrido, é só clicar aqui.