Raul Gil deixa o SBT após 14 anos: 'Minha vida vai continuar'

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Raul Gil deixou o SBT após 14 anos. Após surgirem rumores de novas reestruturações na emissora, nesta sexta-feira, 6, o apresentador publicou nas redes sociais um vídeo em que confirmava sua despedida.

"Hoje nos despedimos de uma jornada inesquecível no SBT. Foram 14 anos de sucesso, marcados por momentos que emocionaram, divertiram e aproximaram as famílias brasileiras", escreveu na legenda da publicação no YouTube.

"Meus amigos, colegas, fãs e patrocinadores, o programa Raul Gil está fora do SBT após 14 anos", começa Gil no vídeo. "Ganhei dinheiro lá, o Silvio Santos me colocou como sócio. E não estou preocupado em ficar parado. A minha vida vai continuar. A Daniela deu uma pequena mudança no SBT. Quero que ela tenha muita sorte e seja muito feliz com as suas novas contrações". Ele cita Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos que assumiu a presidência do canal e tem promovido mudanças em seus bastidores.

O apresentador ainda fez referência às suas diversas passagens pelo SBT. "A gente está fora, de repente a gente volta. Eu voltei para o SBT três vezes; para a Record, três vezes; para a Band, duas vezes... Agora é uma questão de idade também, mas tudo bem. O programa descobriu tanta gente, levou muitas palavras de conforto para pessoas. Mas Deus é grande. Eu tiro o chapéu para nosso Pai, nosso Senhor Jesus Cristo. Quem sabe em 2025 estamos de volta, Deus sabe lá onde", disse.

Raul Gil ainda reservou um espaço especial para agradecer à equipe do SBT e a Silvio Santos, que morreu em agosto: "Que Deus dê muita luz e alimente o espírito desse homem que ajudou muita gente, inclusive eu."

Gil teve uma passagem anterior pelo SBT, com o seu Programa Raul Gil, entre os anos de 1981 e 1984. Entre 1978 e 1980, ele apresentou a atração na TV Tupi, cujas concessões depois dariam origem ao SBT. O apresentador havia retornado à emissora em 2010.

Em março deste ano, ele havia anunciado a intenção de se aposentar ao receber uma homenagem no Domingão, da Globo. No entanto, Gil voltou atrás em outubro, em entrevista a Danilo Gentili. "Só quando eu morrer. Eu já pensei em me aposentar, mas não dá, porque o palco é a minha vida."

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Um menino de 12 anos, que foi atacado por cães da raça rottweiler no início da semana, morreu neste domingo, 16. O caso ocorreu noite da última quarta-feira, 12, no bairro Santa Marta, no município de Itabira, em Minas Gerais.

A criança foi encaminhada para atendimento médico em uma unidade de Belo Horizonte. Ele recebeu tratamento médico, mas não resistiu aos ferimentos. A Delegacia de Polícia Civil de Itabira instaurou inquérito e investiga o caso.

Conforme o boletim, no dia da ocorrência, o dono dos animais, um homem de 27 anos, foi conduzido à delegacia, onde foi ouvido, liberado. Inicialmente, ele foi autuado por omissão de cautela na guarda ou condução de animais.

Com a morte da vítima, entretanto, o suspeito passou a ser investigado, também, pelo crime de homicídio culposo. A defesa dele não foi localizada.

O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames e, em seguida, foi liberado aos familiares.

O Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) protocolou uma ação civil pública contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a proposta de criação de planos de saúde que cubram apenas consultas e exames eletivos.

Segundo o Idec, a medida que permitiria adotar um "ambiente regulatório experimental" - chamada de sandbox regulatório e base para a proposta de planos com menor cobertura - foi aprovada mediante irregularidades. Na ação, apresentada na última semana, o instituto pede a anulação da Resolução Normativa nº 621, que regulamenta o sandbox.

A ANS afirma que não foi notificada e que não comenta ações judiciais em andamento. A agência diz que, caso seja notificada, "apresentará as informações necessárias para demonstrar a absoluta lisura de suas decisões".

Pedido de anulação

O Idec afirma que a ANS aprovou a normativa de sandbox às pressas, dispensando a realização da análise de impacto regulatório (AIR), "procedimento essencial e obrigatório para entender o impacto que a nova regulação terá no setor", em especial os riscos aos consumidores que contratam planos de saúde.

"A lei que autoriza as agências reguladoras a abrirem processos de sandbox regulatório determina que a inovação é requisito indispensável para ser observado. No entanto, o tipo de plano proposto pela ANS não traz qualquer inovação ao setor de planos de saúde. Trata, na realidade, de um pleito antigo das operadoras de saúde", acrescenta o Idec em comunicado.

O instituto defende que a proposta viola a Lei de Planos de Saúde (Lei 9.656/1998), em especial os artigos 10 e 12, que estipulam os procedimentos que devem ou não ser cobertos, e prioriza os interesses das empresas.

"Medidas como essa criam a expectativa enganosa de que as pessoas terão suas necessidades de saúde atendidas. Na prática, a proposta ampliará problemas que já existem hoje, como negativas de cobertura, reajustes descontrolados, cancelamentos sem motivo, piora na rede credenciada e na qualidade dos serviços", afirma Lucas Andrietta, coordenador do programa de Saúde do Idec, em nota.

'Competência para decidir'

A ANS afirma que tem competência para decidir sobre o estabelecimento de subsegmentações nos tipos de planos definidos na Lei 9.656/1998, "sendo certo que a proposta para a avaliação de um produto com consultas estritamente eletivas e exames não viola a Lei de Planos de Saúde".

A agência argumenta que consultou a Procuradoria-Geral Federal e que "não há impedimentos jurídicos quanto a possibilidade de a ANS regulamentar a subsegmentação".

A ANS destaca ainda que a medida é inovadora ao alcançar uma parte nova do mercado, "disciplinando agentes econômicos que nunca foram alcançados pela regulação", e que a proposta segue recebendo contribuições por meio de uma consulta pública.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibido neste domingo, 16, a mulher que foi sequestrada no estacionamento da loja Cobasi, no Morumbi, zona sul de São Paulo, relatou os momentos de terror que viveu durante as três horas em que esteve sob o poder dos criminosos.

"Foram três horas sem saber se eu ia viver ou morrer", disse a vítima, de 45 anos, cuja identidade não foi revelada. Segundo seu relato, ela foi colocada no chão traseiro do carro dos sequestradores, que questionaram se ela possuía criptomoedas. Em seguida, pegaram o celular da vítima para realizar transferências via PIX. No total, foram três transações, somando R$ 10 mil.

"Eu só pedia para eles não me matarem, dizia que tinha família e filhos", contou. "E eles respondiam: 'A gente também tem família, e esse é o nosso trabalho'." Durante o sequestro, a vítima sofreu ferimentos nas costas, braços e joelhos.

Como a polícia localizou os criminosos?

Câmeras de segurança registraram o momento em que a mulher retornava ao carro com as compras. Ela colocou as sacolas no banco do passageiro e se dirigiu à porta do motorista. No instante em que tentava entrar no veículo, dois criminosos saíram de um Honda Fit estacionado ao lado e a renderam. A vítima tentou se soltar, mas foi forçada a entrar no banco traseiro do Fit, e os suspeitos deixaram o estacionamento com o carro.

Um funcionário da Cobasi testemunhou a ação e acionou a polícia. No entanto, o que realmente ajudou na localização foi um aplicativo de rastreamento instalado no celular da vítima. Os policiais entraram em contato com o marido dela, que conseguiu rastrear o aparelho. Com essa informação, a Polícia Militar localizou o veículo na Rua Pierre Patel, no Jardim Ângela, zona sul da capital.

Ao perceber a chegada da polícia, os criminosos abandonaram o veículo e fugiram, deixando a mulher para trás. Segundo a PM, um dos suspeitos, que saiu pela porta do motorista, desobedeceu à ordem de parada e fez um movimento indicando que sacaria uma arma. Diante da ameaça, os policiais atiraram contra ele. O homem foi socorrido e levado ao Hospital do M'Boi Mirim, mas não resistiu. Depois, constatou-se que a arma que ele portava era falsa.

A vítima foi libertada, e o caso foi registrado como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa no 47º Distrito Policial (Capão Redondo).

Em nota, a Cobasi lamentou o ocorrido, manifestou solidariedade à vítima e informou que colaborou com a polícia, fornecendo informações que ajudaram na rápida resolução do caso. A empresa também anunciou que reforçará a segurança em suas lojas e seguirá apoiando as investigações.