Giovanna pede desculpas aos fãs de Sandy e Junior após comentário polêmico no 'BBB 25'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Giovanna Jacobina, irmã de Gracyanne Barbosa, mal deixou a casa mais vigiada do Brasil e já teve que se retratar com os fãs de Sandy e Junior, após seu comentário polêmico dentro do BBB 25.

Durante sua participação no Mais Você nesta quarta-feira, 5, a veterinária admitiu que não acompanhava a carreira dos irmãos e brincou:

"Fãs, me perdoem. [Na época] não acompanhei muito eles. Não seria o show que eu estaria muito atualizada", declarou Giovanna, que foi eliminada do reality na última terça-feira, 4.

A declaração veio depois da confirmação de um show especial de Sandy e Junior no BBB 25, que ocorrerá na noite desta quarta-feira, 5, ao lado de Chitãozinho e Xororó.

O que Giovanna falou sobre Sandy e Junior?

Antes de deixar o programa, Giovanna fez um comentário que irritou fãs da dupla. Em conversa com Daniele Hypolito, a irmã de Gracyanne afirmou que não se empolgaria com um show da cantora.

"Deus me livre, gente. Ia ser muito chato. As músicas que ela canta hoje em dia nem seriam um show", disse na ocasião.

Giovanna foi avisada na madrugada desta quarta-feira, 5, durante a entrevista com os eliminados sobre o show. Surpresa, ela reagiu: "Sério? Gente, que chique! A galera vai chorar muito."

Lucas Lima brinca com a situação

O músico Lucas Lima, ex-marido de Sandy, também entrou na conversa e fez uma brincadeira sobre a situação. Em um comentário na postagem de Junior Lima no Instagram, ele ironizou de forma bem-humorada a reviravolta:

"Giovanna vai AMAR!", escreveu o cantor.

Lucas é conhecido por seu humor e pela forma descontraída com que interage com as situações. Logo abaixo do comentário dele, Sandy também interagiu e escreveu: "Não vejo a hora".

Quando será o show de Sandy e Junior no BBB 25?

O show especial está marcado para a noite desta quarta-feira, 5, e faz parte do tradicional "Show de Quarta" do reality. Além de Sandy e Junior, a apresentação contará com Chitãozinho e Xororó, trazendo um repertório nostálgico para os participantes e público.

Em outra categoria

Parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, região do Centro Histórico de Salvador, desabou na tarde desta quarta-feira, 5. O acidente provocou a morte de Giulia Panchoni Righetto, 26 anos, paulista de Ribeirão Preto. Outras seis pessoas ficaram feridas, de acordo com informações preliminares do Corpo de Bombeiros da Bahia.

A polícia civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, afirma que vai investigar a morte de Giulia, que tinha viajado a Salvador como turista e estava visitando a igreja no momento em que o teto colapsou.

Segundo a Defesa Civil de Salvador, o espaço central da igreja cedeu durante um momento em que o templo estava aberto e recebia fiéis.

Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram ao local do acidente para prestar atendimento às vítimas e realizar buscas na área, que ficou tomada pelos escombros. Equipes do Serviço e Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi deslocado para o local e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) também foi acionado.

Os feridos foram socorridos e encaminhados para um hospital local. Segundo as autoridades, todos sofreram apenas ferimentos leves e não correm risco de morte, segundo a Polícia Civil, em nota. "Guias foram expedidas para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e os laudos periciais serão essenciais para esclarecer as causas do acidente".

A igreja São Francisco de Assis, conhecida como "igreja de ouro", foi construída no início do século 18 no centro histórico de Salvador. Seu interior é revestido de ouro e ela é considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo. O prédio é um dos mais expressivos monumentos do barroco nacional e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A igreja possui uma arquitetura singular. A fachada apresenta esculturas e relevos de frutos e folhagens, formando guirlandas. O seu interior possui uma série de azulejos portugueses que retratam Lisboa antes do terremoto de 1755. No anexo, há um pequeno museu com exposição de peças sacras.

O imóvel integra o perímetro do centro histórico de Salvador considerado como patrimônio mundial (popularmente chamado de "patrimônio da humanidade") pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Outra construção desse perímetro ruiu no ano passado. O antigo casarão do centenário restaurante Colon, conhecido pelo filé mal assado, elogiado até mesmo em livro de Jorge Amado. O prédio desabou após mais de três anos interditado. A construção era estimada no século 19.

A médica Ligia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é alvo de uma ação de reparação de danos morais por críticas à conduta da direção do Conselho Federal de Medicina (CFM) durante a pandemia de covid-19. A entidade pede uma indenização de R$ 100 mil e a retratação pública da profissional, além da remoção dos comentários do YouTube.

O processo gerou uma onda de apoio à pesquisadora, reconhecida por seus estudos na área de saúde coletiva. Mais de 50 entidades científicas subscreveram a nota de repúdio divulgada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), e manifestações contrárias à ação do CFM foram divulgadas por instituições como o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

O órgão ingressou com a ação em agosto de 2024. No texto, a entidade retoma uma entrevista concedida por Ligia ao programa Em Detalhes, do Instituto Conhecimento Liberta, afirmando que a professora teria proferido "críticas infundadas e ofensivas", "com a intenção de desinformar e atingir a honra e a imagem/credibilidade do CFM e do seu corpo conselhal".

Alguns dos trechos da entrevista destacados pelo órgão são:

- "na lista dos eleitos constam médicos de extrema-direita";

- "contra o aborto legal, estão filiados a algum partido político ou defendem o uso de cloroquina";

- "o conselho que já foi alinhado ao governo bolsonarista";

- "relação problemática com o Ministério da Saúde".

Para o CFM, "as afirmações proferidas caracterizam verdadeiro excesso e abuso do direito de manifestação, não sendo meras críticas, mas sim verdadeiros ataques difamatórios à Instituição e ao seu Presidente e Conselheiros, por exemplo, visando destruir a sua credibilidade, no exercício de suas funções".

Junto com o pedido de indenização, o conselho apresentou uma liminar para a imediata remoção do conteúdo do ar, sob a justificativa de que ele disseminaria ódio na internet. Nesse sentido, listou como réus a Editora e Livraria Conhecimento Liberta, responsável pelo programa Em Detalhes, e o Google, dono do YouTube.

O juiz federal José Carlos Motta, responsável por analisar o pedido, negou a liminar. "(... ) Entendo que as manifestações da ré Ligia Bahia em sua entrevista devem ser compreendidas como abarcadas pela liberdade de expressão e de crítica política, ainda que contundentes", escreveu.

"Com efeito, o que se ventilou na mencionada entrevista também foi alvo de críticas à atuação do CFM em outros veículos de imprensa, seja no que tange à sua tolerância na utilização de tratamentos sem eficácia comprovada durante a pandemia de Covid-19, seja no que concerne à recente Resolução CFM nº 2.378/2024, que proibiu aos médicos a interrupção de gravidez nos casos de aborto previsto em lei", acrescentou o magistrado da 19ª Vara Cível Federal de São Paulo. Leia aqui a decisão completa.

Segundo Letícia Caboatan, sócia do escritório Vilhena Silva Advogados e integrante da defesa de Ligia, a expectativa é de que o entendimento na ação de reparação, neste momento em fase de apresentação de provas, seja semelhante.

"Nosso foco central é a questão da liberdade de expressão, um direito constitucional que não pode ser tolido", diz. "Quando o CFM ingressa com uma ação judicial contra uma médica, uma cientista, ele tenta silenciá-la e isso vai contra o princípio constitucional da liberdade de expressão".

A advogada afirma que Ligia expressou opiniões fundamentadas, voltadas à diretoria e não à entidade, e que diferentes profissionais já haviam feito críticas semelhantes à direção do CFM por sua atuação na pandemia e em relação ao aborto legal quando foi concedida a entrevista.

"O médico pode ser de direita, extrema-direita, esquerda, não é essa a pauta da discussão. O que não pode é deixar que a política influencie decisões que deveriam ser baseadas na ciência", diz. "A mera discordância com a crítica que a Ligia fez não justifica a ordem de censura que o CFM busca impor por meio da ação."

Os 1190 documentos que compõem a chamada ADPF das Favelas, em julgamento nesta quarta-feira, 5, no Supremo Tribunal Federal (STF), incluem os relatos de dezenas de crianças e adolescentes da Favela da Maré, no Rio de Janeiro, sobre os traumas que vivenciaram durante as operações policiais.

A ADPF 635 - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - foi ajuizada há cerca de cinco anos e já produziu mudanças nas operações policiais das forças de segurança fluminenses. Decisões ligadas a esse processo resultaram na obrigação de uso de câmeras corporais nas fardas dos PMs e nas viaturas, além do aviso antecipado de operações a promotores e autoridades da Saúde e da Educação.

Na abertura do Legislativo do Rio este ano, o governador Claudio Castro (PL) criticou a "ADPF das Favelas", argumentando que a medida retira do povo o direito à segurança pública.

Em uma das cartas anexadas ao processo sob relatoria do ministro Edson Fachin, uma criança descreve que "o ruim das operações nas favelas é porque não dá para brincar muito e também ficam morrendo muitos moradores nas comunidades".

Outro jovem disse sentir que "as boas decisões não são tomadas por falta de conhecimento" e convidou as autoridades a visitarem a Favela da Maré. O material com os relatos dos jovens, embora esteja anexado ao processo que trata da letalidade policial no Rio, não foi produzido com o objetivo de ser enviado aos ministros do STF.

Os relatos foram escritos em 2019 por jovens do projeto Uerê em resposta à iniciativa do então governador do Rio, Wilson Witzel, de criar uma cartilha com instruções a moradores de favelas de como deveriam agir durante operações policiais. No mesmo ano, a Defensoria Pública do Rio reuniu 1,5 mil cartas e desenhos e entregou o material aos juízes do Tribunal de Justiça do Rio.

Esse movimento foi relembrado pelo Instituto Alana ao apresentar uma petição ao STF para ingressar como Amicus Curiae, espécie de assistente de julgamento, no caso da ADPF das Favelas. A ONG argumentou no pedido enviado a Fachin que "a partir das cartas, é ainda mais evidente a gravidade da violência enfrentada pelas crianças em suas casas e comunidades".

Uma das demandas apresentadas pelo PSB, que é o autor da ADPF das Favelas, é que a realização de operações policiais em perímetros nos quais estejam localizados escolas, creches, hospitais ou postos de saúde sejam consideradas excepcionais.

O partido quer que o STF imponha às forças policiais do Rio a obrigatoriedade de justificar ao Ministério Público Estadual os motivos pelos quais eventuais operações no arredores de escolas e creches seriam necessárias. Atualmente, porém, a única ordem de Fachin é para que esses equipamentos públicos não sejam sados como base policial durante as incursões.

No julgamento retomado nesta quarta-feira no STF, os ministros vão decidir se o plano de redução da letalidade policial apresentado por Castro se adequa às exigências da Corte. A votação foi retomada com o voto do relator Edson Fachin.