'BBB 25': Vitória Strada avalia postura e garante que falta de posicionamento não é por medo

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Durante uma conversa na academia do BBB 25 nesta quarta-feira, 19, Vitória Strada refletiu sobre sua postura no jogo. Acompanhada de Daniele Hypolito e Gracyanne Barbosa, a atriz explicou que sua dificuldade em se posicionar não tem relação com receio da repercussão fora da casa.

 

'Nunca foi por medo lá de fora'

 

Vitória, que integra o grupo Camarote, afirmou que sua forma de agir no reality reflete sua personalidade e hábitos da vida real. "De verdade, quando eu não estava me posicionando, os momentos aqui que fiquei em dúvida se falava ou não, nunca foi por medo lá de fora", garantiu.

 

Ela também destacou que não tem o costume de discutir ou confrontar diretamente, o que impacta seu comportamento no jogo. "Se eu tivesse o costume na minha vida de discutir facilmente, falar na cara, aqui dentro eu poderia ter esse raciocínio. Eu não tinha nem que ter o cuidado, eu não tinha esse ímpeto", explicou.

 

A atriz reconheceu que o confinamento exige uma mudança em sua abordagem. Segundo ela, a adaptação faz parte da dinâmica do BBB. "O cuidado que eu tenho que ter é ao contrário, não deixar as coisas passarem tão leve para mim. Aqui não dá. O jogo pede que eu exponha o que estou pensando", refletiu Vitória.

 

Menos medo e menos dó

 

Em outro momento da conversa, Vitória afirmou que tem aprendido a ser mais firme dentro do jogo. "Cada vez tendo menos medo e dó aqui", comentou.

 

Gracyanne concordou e destacou que a dinâmica do programa exige essa mudança. "Acho que o programa é bem isso, cada vez menos a gente fica... Eu tô sempre no alvo ou no paredão, eu posso sair a qualquer momento", disse. Vitória reforçou sua nova mentalidade e concluiu: "Se fosse outra pessoa, não teria dó".

 

Nos últimos dias, Vitória se envolveu em discussões acaloradas com Camilla e Thamiris, que começaram após as compras do mercado e se intensificaram depois da formação do Paredão.

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Milhares de pessoas comparecerem ao velório coletivo dos 12 estudantes da Universidade de Franca (Unifran) que morreram no acidente de trânsito em Nuporanga, interior paulista, na noite da última quinta, 20. Os corpos foram velados neste sábado, 22, em cerimônias realizadas no Lions Clube e no Velório Municipal, ambos em São Joaquim da Barra, cidade de 51,4 mil habitantes.

Cerca de 150 coroas de flores foram enviadas para homenagear os estudantes, conforme mostrou o jornal da EPTV, afiliada da Rede Globo. No Lions Clube, 10 vítimas foram veladas. No Velório Municipal, em cerimônias mais reservadas, outras duas famílias velavam dois dos estudantes mortos no acidente.

Em um último gesto de despedida, a multidão presente acompanhou os cortejos até o Cemitério Municipal da cidade, onde as 12 vítimas foram enterradas. O prefeito de São Joaquim da Barra, Wagner Schmidt (MDB), decretou luto oficial de três dias na cidade e suspendeu todas as atividades culturais, educacionais e artísticas no período.

Os estudantes morreram após um caminhão de carreta bi-caçamba se chocar contra o ônibus em que estavam, na Rodovia Waldir Canevari, no momento em que as vítimas voltavam de Franca, onde estudavam. Além das 12 mortes, o acidente também deixou outras 21 pessoas feridas.

O motorista da carreta, que precisou ser hospitalizado, foi autuado em flagrante por fuga, homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Ao Estadão, a defesa do motorista alegou que ele não fugiu, apenas se escondeu por medo de linchamento.

"Ele não chegou a ter fraturas, mas ficou bastante ferido e, quando ouviu gritos de 'pega o motorista', se escondeu em um canavial. Fomos até lá e ele foi apresentado à polícia ainda no local do acidente. A polícia entendeu que houve evasão do local do acidente, mas ele estava lá", disse, o advogado Marcos Henrique Coltri.

Conforme o defensor, um degrau na pista pode ter contribuído para o acidente. "Não foi uma colisão frontal, mas lateral. A pista é muito estreita e tem um degrau muito grande. Dois veículos de porte passam muito rente um do outro. O motorista disse que acabou caindo no degrau e, ao voltar para a pista, a caçamba atingiu a lateral do ônibus, cortou a lateral toda."

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que a Polícia Civil investiga as causas do acidente. (COLABOROU JOSÉ MARIA TOMAZELA)

O Papa Francisco apresentou uma crise asmática de longa duração pela manhã e segue em condições "críticas" de saúde, segundo boletim divulgado na tarde deste sábado, 22, pelo Vaticano.

De acordo com a Santa Sé, Francisco passou por uma terapia de alto fluxo de oxigênio para tratar a crise. "As condições do Santo Padre continuam críticas, portanto, como explicado ontem, o Papa não está fora de perigo", diz a nota.

O boletim informa ainda que exames de sangue identificaram uma plaquestomia, condição médica caracterizada pela redução do número de plaquetas no sangue, que exigiu a realização de transfusões de sangue.

O líder da Igreja Católica, de 88 anos, está internado desde o último dia 14 para tratar de problemas respiratórios. Mais cedo, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, confirmou que, pela segunda semana consecutiva, o Papa Francisco não fará a tradicional oração do Angelus neste domingo, 23, e enviará um texto para ser lido na Praça de São Pedro, em Roma.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a Lei Maria de Penha se aplica a casais homoafetivos formados por homens e a mulheres travestis e transexuais.

Sancionada em 2006, a Lei Maria da Penha prevê medidas de combate à violência doméstica. Originalmente, a legislação foi criada pensando na proteção das mulheres vítimas de agressões no ambiente familiar.

O STF definiu que "todos os tipos de entidades familiares" devem ser protegidos pela lei.

No caso das travestis e transexuais, a interpretação dos ministros é a de que a legislação vale para todas as mulheres com identidade social feminina, ou seja, tanto para o sexo feminino quanto para o gênero feminino.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, argumentou no voto que "a conformação física externa é apenas uma mas não a única das características definidoras do gênero".

"Entendo que, independentemente da orientação sexual da mulher, a proteção especial da lei vale tanto para as mulheres vítimas de violência doméstica quanto para lésbicas, travestis e transexuais com identidade social feminina que mantêm relação de afeto em ambiente familiar", escreveu o ministro.

No caso dos casais homoafetivos formados por homens, o STF entendeu que, muitas vezes, há nessas relações uma dinâmica de subordinação que reproduz violências de relações heterossexuais. Os ministros aplicaram o conceito de "ideia sociológica de gênero", que tem a ver com a diferenciação social entre os papéis dos homens e das mulheres.

"Considerando que a Lei Maria da Penha foi editada para proteger a mulher contra violência doméstica, a partir da compreensão de subordinação cultural da mulher na sociedade, é possível estender a incidência da norma aos casais homoafetivos do sexo masculino, se estiverem presentes fatores contextuais que insiram o homem vítima da violência na posição de subalternidade dentro da relação", votou Moraes.

O Supremo Tribunal Federal concluiu que há omissão do Congresso Nacional em legislar sobre o tema, o que na avaliação dos ministros pode gerar uma lacuna na proteção e punição contra a violência doméstica. A decisão atendeu a um pedido da Associação Brasileira de Famílias HomoTransAfetivas (ABRAFH). O julgamento ocorreu no plenário virtual.