Atriz de 'Ainda Estou Aqui' achou que convite para filme de Walter Salles era golpe

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A atriz Pri Helena, que interpretou a empregada doméstica Zezé em Ainda Estou Aqui, revelou sua reação inusitada ao ser convidada para integrar o elenco do filme de Walter Salles. "Achei que era um golpe", riu a artista durante entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta nesta quinta-feira, 20.

"Eu estava na roça catando ovo de galinha, quando recebi uma mensagem no telefone 'você quer fazer um teste para o filme do Walter Salles?'. 'Quê? Walter Salles? Mentira, isso é golpe!'", confessou a atriz.

Ela, no entanto, afirmou que pesquisou mais sobre a produção e, ao perceber que se tratava de algo verdadeiro, optou por tentar. "Gravei o teste, mandei, passei e fui fazer o presencial, passei", celebrou.

Ainda no programa, Pri relembrou como foi atuar no longa e interagir com grandes nomes do cinema brasileiro como Fernanda Torres.

"Era inacreditável. A Fernanda é tão brilhante. Quando cheguei no set, pensava: 'o que estou fazendo aqui com essas pessoas gigantescas?'", revelou.

"Mas a Fernanda é tão generosa dentro do trabalho que me fez sentir pertencente, pisando em um lugar que era para eu estar também", afirmou.

Atualmente no ar com a novela Volta Por Cima, a atriz também celebrou a conquista inédita do cinema brasileiro no Oscar. Ainda Estou Aqui foi premiado como o Melhor Filme Internacional de 2025, conquistando a primeira estatueta da história do País.

"Que sorte ter sido no meio do carnaval. É muito feliz pra gente que tá nesse filme, que tornou o brasileiro um pouquinho mais feliz esse dia", finalizou Pri Helena.

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Um dos banheiros da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na zona oeste da capital paulista, foi pichado com frases de discriminação contra pessoas árabes. A denúncia foi feita pelo professor Reginaldo Nasser, por meio das redes sociais. A reitoria da entidade também fez uma publicação em seu perfil dizendo que o ato será "apurado internamente com maior urgência".

Conforme a publicação de Nasser, a frase "Hora de limpar p RI. PUC não é pra árabe. A PUC é nossa. A reitoria é nossa", foi escrita em uma das paredes de um dos banheiros da universidade. O professor relata ser descendente de árabes.

Por meio das redes sociais, a reitoria da PUC-SP se manifestou na quarta-feira, 19, dizendo que o ato será urgentemente apurado. Procurada, a Fundação São Paulo ainda não se pronunciou.

'Ofensas atrás de anonimato denotam covardia'

"A reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo repudia com veemência toda e qualquer manifestação discriminatória e racista, como a frase contra os povos árabes escrita anonimamente", publicou.

A frase já foi devidamente apagada. Ainda de acordo com a reitoria, o ato será apurado internamente com a maior urgência para que medidas cabíveis sejam tomadas.

Faculdade Santa Marcelina

Recentemente, a Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para apurar a denúncia contra alunos de Medicina da Faculdade Santa Marcelina que usaram bandeira em alusão a estupro durante evento esportivo para calouros. O caso ocorreu no dia 15 de março. Na ocasião, a faculdade disse investigar o caso.

Um homem de 35 anos foi baleado durante um assalto na noite de terça-feira, 18, por volta das 19h, na Rua Capitão Mor Rodrigues de Almeida, no bairro Jaguará, na zona oeste de São Paulo. O tiro, entretanto, atingiu o notebook que estava dentro da mochila que ele carregava nas costas. Graças ao computador, a vítima não sofreu ferimentos graves.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, a vítima trafegava de motocicleta quando foi abordada por um grupo de aproximadamente cinco criminosos, um deles armado. Um dos assaltantes jogou uma bicicleta contra a moto do rapaz, que o forçou a parar.

Na sequência, os criminosos desligaram o veículo e um deles atirou contra as costas do motociclista. Enquanto ele estava ferido, os assaltantes revistaram seus pertences e fugiram com a motocicleta, deixando as bicicletas no local.

A vítima foi socorrida ao Hospital Regional de Osasco, na Grande São Paulo. Mais tarde, a motocicleta foi localizada abandonada na Rua Niterói, no bairro Rochdale, em Osasco.

A polícia expediu uma guia para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado como roubo e localização/apreensão e entrega de veículo pelo 33º Distrito Policial (Pirituba). As buscas seguem pelos suspeitos.

O caso citado é investigado pelo 33º Distrito Policial (Pirituba). Diligências estão em andamento em busca de elementos que auxiliem na identificação e responsabilização dos criminosos. O policiamento na região foi reforçado pela Polícia Militar, que, em conjunto com a Polícia Civil, realiza ações visando coibir todos os crimes, em especial, os contra o patrimônio.

Um grupo de ao menos oito pessoas invadiu uma farmácia no bairro Americanópolis, na zona sul de São Paulo, e promoveu um arrastão no estabelecimento. O caso, de acordo com as imagens, ocorreu no dia 16 de março, mas só foi divulgado nas redes sociais nesta quinta, 20.

Em vídeo veiculado pelo portal G1, que mostra o momento do assalto, é possível ver que os homens entram na drogaria com sacolas, todos ao mesmo tempo e, em 20 segundos, saem do lugar com uma série de produtos.

Questionada, a Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Civil não localizou o boletim de ocorrência do caso.

As imagens, gravadas do lado de fora do estabelecimento, mostram que dois funcionários da farmácia ainda tentam segurar um dos suspeitos, que se desvencilha da abordagem e consegue escapar.

A farmácia, que integra a rede Ultrafarma, não deu retorno à reportagem até a publicação do texto. O espaço segue aberto.

No dia 11 de março, uma farmácia do Brooklin, também da zona sul, foi alvo de assaltantes na Avenida Padre Antônio José dos Santos. Os suspeitos entraram na farmácia armados, chegaram a render a gerente do estabelecimento e a forçaram a abrir o cofre do lugar.

Um policial reformado, que tinha acabado de chegar na drogaria, foi abordado pelos suspeitos. Ele reagiu efetuando disparos, que feriram um dos criminosos na perna.

Os suspeitos fugiram da drogaria, mas deixaram para trás um revólver calibre .38, um celular e os produtos do roubo avaliados em R$ 50 mil informou a PM. O policial reformado que abriu fogo contra os suspeitos não ficou ferido.