Cine Ipiranga reabrirá por um dia para mostra, após 20 anos fechado

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Após 20 anos fechado, o Cine Ipiranga volta a receber o público neste sábado, 12, com a 1ª Mostra Angústia de Cinema. O espaço será reocupado por artistas e cineastas que usam a angústia como força criativa para refletir sobre a realidade do Brasil. A programação inclui curtas-metragens inéditos, painéis com especialistas e performances artísticas, tudo com entrada gratuita.

A mostra é resultado de uma parceria entre o ateliê de arte Angústia e a produtora MyMama Entertainment, e trará temas como violência, desigualdade, migração e resistência. Os curtas foram dirigidos por nomes como Fabrício Brambatti (conhecido como Urso Morto), Tommaso Protti e Carol Pires, nomes que já passaram por festivais internacionais e grandes publicações, como The New Yorker e Le Monde.

Para participar das sessões, basta reservar o ingresso na plataforma Sympla ou retirá-lo na bilheteria do local. Já as exposições e atrações paralelas não exigem inscrição prévia.

Títulos inéditos

Entre os destaques estão As 7 Mortes de Pedro, que mergulha na mente de um garoto obcecado por compreender o fim da vida, e Maldito Darién, que acompanha migrantes atravessando uma das rotas mais perigosas do mundo. Já Terra Vermelha apresenta uma década de vivências na Amazônia, resultado da parceria entre Brambatti e Protti. "São filmes que falam sobre assuntos negligenciados, mas que o debate é fundamental", reflete Urso Morto.

Com diferentes abordagens estéticas, os filmes têm como elo comum a coragem de provocar, refletir e incomodar. A mostra também exibe obras como Cativeiro, sobre prisões emocionais e sociais, Brasil Impossível, que mistura amor e caos no retrato de um país em ebulição, e Meu Coração Já Não Aguenta Mais, exibido no Festival do Rio, sobre sonhos obstruídos pela realidade.

Além das sessões de cinema, o público poderá participar de bate-papos com especialistas como Vera Iaconelli, Maria Beatriz Nogueira (ACNUR), Palomaris, Auá Mendes e o próprio Urso Morto. Haverá ainda exposição de fotografias, instalações artísticas, performances e rodas de conversa com nomes da arte, saúde mental, política e causas indígenas.

Em outra categoria

Uma empresa de biotecnologia americana anunciou nesta segunda-feira, 7, ter recriado o lobo-terrível ou lobo-gigante (Aenocyon dirus), um animal extinto há cerca de 15 mil anos, durante o último período glacial. Para quem não está ligando o nome à fera, trata-se dos lobos da Casa de Stark, da série Game of Thrones, animais bem maiores que os lobos comuns e de densa pelagem branca.

Ao anunciar o nascimento de três filhotes, a startup Colossal Biosciences classificou o próprio feito como uma "desextinção"; ou seja, eles teriam conseguido trazer de volta à vida uma espécie de animal extinta há milênios. Não é bem assim. Na verdade, a partir da análise do DNA dos lobos extintos, os geneticistas modificaram algumas regiões do DNA de lobos-cinza (os parentes vivos mais próximos do lobo-terrível) para criar filhotes com características semelhantes às do animal extinto.

As imagens dos machos Rômulo e Remo (uma alusão aos fundadores de Roma que teriam sido amamentados por uma loba) e da fêmea Khaleesi (a rainha Daenerys Targaryen) foram divulgadas na manhã desta segunda-feira, 7. Os filhotes têm uma densa pelagem branca e, segundo seus criadores, devem alcançar o tamanho do lobo-gigante (que pesava até 70 quilos e era 25% maior do que o lobo comum, além de mais forte).

No caso específico dos lobinhos da Colossal, a equipe de geneticista trabalhou a partir do DNA obtido de dois indivíduos da espécie extinta, com 72 mil e 13 mil anos de idade, respectivamente, achados nos Estados Unidos. A partir desta análise, os cientistas selecionaram um conjunto de 20 modificações em 14 genes diferentes que garantiriam aos filhotes as características dos lobos extintos.

A técnica de enfermagem Janemeyre Dias de Oliveira, de 50 anos, morreu assassinada a tiros na noite de sábado, 5, ao sair de um encontro religioso em Assis, no interior de São Paulo. Ela estava com a filha, Yohana Dias Borges, que também foi atingida, mas sobreviveu e não corre risco de morte.

O ex-marido de Yohana, Gustavo Sampaio Frioli, foi preso em flagrante pelo crime. Segundo a polícia, ele aguardou a ex-mulher e a ex-sogra no trajeto que elas fariam para voltar para casa e disparou 13 tiros contra o carro em que elas estavam. A reportagem tenta contato com a defesa de Frioli.

Segundo a polícia, Frioli e Yohana têm um filho de 4 anos. Após anos de casamento, há dois meses eles se separaram. Ele passou a ameaçar e perseguir a ex-mulher, o que fez com Yohana pedisse e conseguisse uma medida protetiva - ordem judicial para que ele se mantivesse distante dela, sob pena de ser preso.

Por volta das 22h30 de sábado, Janemeyre e Yohana saíram de um encontro religioso na Vila Nova Florínea e estavam voltando para casa, no carro da técnica de enfermagem, quando um homem se aproximou, atirou e fugiu. Frioli foi localizado pela Polícia Militar dirigindo um Fox branco. Conduzido à delegacia e reconhecido como autor dos disparos, segundo a polícia, ele foi preso em flagrante.

Baleada na perna, Yohana recebeu atendimento médico e foi liberada. Atingida por três tiros (na nuca, na coluna e numa perna), Janemeyre foi levada ao Núcleo de Atendimento Referenciado, em Assis, mas morreu enquanto recebia atendimento. Ela foi velada e sepultada no cemitério municipal de Assis no domingo, 6.

Segundo a polícia, em 10 de setembro de 2014 Frioli invadiu a oficina mecânica de José Eduardo Campos de Lima, conhecido em Assis como Zé Moto Mil, e o matou disparando 11 tiros - cinco atingiram a vítima. Lima era ex-namorado de Yohana. Para o crime, Frioli teve o auxílio de um tio, e ambos foram presos em seguida.

Em 2018, Frioli foi condenado a dez anos de prisão em regime semiaberto. Como à época ele já havia cumprido mais de um terço da pena a que acabara de ser condenado, Frioli obteve progressão e passou a cumprir o restante em regime aberto.

Um incêndio atingiu o anexo do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nesta segunda-feira, 7. A brigada de socorridas do prédio atuou para conter as chamas antes da chegada do Corpo de Bombeiros. Veja o vídeo aqui.

Em nota, a pasta disse que as chamas começaram por volta das 17 horas e foram controladas pelos brigadistas do MEC. O edifício foi evacuado por conta da fumaça e não há vítimas. O ministério disse ainda que o Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF) foi chamado e atua no local para identificar a causa do incêndio.

Segundo o MEC, o incêndio teria começado na central de ar-condicionado que fica na parte externo do edifício anexo.