Maria Gladys nega que tenha recebido ajuda da neta, Mia Goth

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A atriz Maria Gladys se manifestou após as recentes polêmicas envolvendo seu nome e sua situação financeira. Em entrevista concedida a uma coluna da rádio Tupi FM, Gladys negou ter recebido ajuda da neta Mia Goth, e disse que não acusou Maria Thereza, sua filha, de roubar o dinheiro de sua aposentadoria.

 

Na última quinta-feira, a filha da atriz pediu ajuda para resgatar a mãe, dizendo que ela estava "na rua, confusa e sem dinheiro". Segundo Maria Thereza, Gladys estaria perdida na cidade de Santa Rita de Jacutinga, em Minas Gerais, sem recursos para voltar ao Rio de Janeiro. A atriz, no entanto, disse que foi para a cidade por vontade própria.

 

"Eu amo esse lugar. Aqui é tranquilo, gosto de tomar minha cervejinha, conversar com os amigos. Quero viver aqui e seguir trabalhando", falou à rádio.

 

Diante das preocupações públicas com Gladys, foi especulado que a atriz britânica de Pearl e MaXXXine teria enviado dinheiro a avó, oferecendo custear as passagens para que ela fosse morar em Londres. Mas Gladys nega o auxílio.

 

"Ela não me ligou, não mandou nada. Eu não estou sabendo de ajuda nenhuma e, sinceramente, nem quero saber dessas fofocas", declarou.

 

Gladys também esclareceu o contexto de um áudio em que falava sobre o fato de seu dinheiro estar com Maria Thereza. Na gravação, a atriz chorava questionando como iria sair de Jacutinga, já que chegou lá sem saber que não tinha nada na conta, cujos acessos estavam com a filha. "Não tenho dinheiro nem para pagar o táxi para ir embora. Onde eu vou ficar, na rua?", questionou.

 

Agora, ela afirma que houve um mal-entendido, e que não queria acusar a filha. "Eu não sei mexer em conta, nem na internet. Falei aquilo num momento de desabafo, mas não foi uma acusação. A Maria Thereza é uma ótima filha, e eu a amo muito", afirmou.

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Um incêndio de grandes proporções atinge, na noite desta terça-feira, 15, o Teatro Tuca da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba.

Às 18h30, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado, estava ocorrendo no local uma cerimônia de formatura. Segundo os bombeiros, o fogo teria começado com a explosão de um aparelho de ar condicionado no bloco 2 (azul) do campus. Todo o bloco foi evacuado, e até as 20h30 não havia registro de feridos.

O teatro tem capacidade para 640 pessoas e fica no bloco 2 (azul) do campus da PUC-PR. O Corpo de Bombeiros informou ter enviado inicialmente dois caminhões e duas ambulâncias para o local.

Por conta do incêndio, todas as aulas foram canceladas no campus, segundo informou a universidade.

O Ministério Público Federal em São Paulo pede que seja aumentado para cinco anos o prazo para que o usuário seja multado por evasão do pedágio free flow. Segundo o promotor federal Guilherme Rocha Göpfert, o prazo atual, de seis meses de carência após o início da cobrança da tarifa, é insuficiente para que a cultura da cobrança automática seja absorvida pela população.

A sugestão foi feita em audiência pública realizada nesta segunda-feira, 14, na presença de representantes da concessionária CCR Rio-SP, que administra a Rodovia Presidente Dutra, e da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), órgão federal responsável pelo sistema de trânsito nacional.

O pedágio free flow começará a funcionar até o final de junho deste ano na Rodovia Presidente Dutra. A rodovia é federal. Serão instalados 21 pórticos entre a capital, Guarulhos e a cidade de Arujá. O sistema viário, incluindo as marginais, recebe cerca de 300 mil veículos por dia. Nas marginais não haverá cobrança de tarifa.

A CCR Rio-SP disse em nota que o conceito de pedágio eletrônico free flow na região metropolitana de São Paulo refere-se a um sistema de gestão de tráfego que permite aos motoristas escolherem viajar entre a pista expressa ou a pista marginal, dependendo das condições do tráfego. O motorista que seguir viagem pela pista expressa da Via Dutra nos dois sentidos entre o km 231 (capital paulista) e o km 205 (praça de pedágio existente em Arujá) não pagará a tarifa do free flow, sendo tarifado apenas na praça de Arujá.

Também não será cobrado pelo sistema free flow o motorista que tão somente fizer uso das pistas marginais da Via Dutra, pois elas permanecerão sem cobrança de pedágio. A CCR diz que, com investimentos de R$ 1,4 bilhão, aumentará a capacidade de tráfego nas pistas expressas entre Guarulhos e São Paulo, além da construção de novos acessos e novos trechos de vias marginais.

A preocupação do MPF é com as possíveis cobranças injustas. Desde que o sistema free flow começou a operar no País, há pouco mais de um ano, foram aplicadas mais de 180 mil multas por evasão.

O promotor questionou a aplicação de multas nesse novo modelo. "É diferente do pedágio convencional em que um motorista fura uma cancela. Aqui, ele simplesmente passa por um pórtico. Às vezes, a pessoa nem sabia que estava passando. Vamos questionar a viabilidade de aplicar multa por evasão de pedágio nesses casos", diz.

Representantes do município de Guarulhos na audiência disseram que o trecho da Dutra que corta o município funciona como uma avenida e, com a instalação dos pórticos as marginais ficarão ainda mais congestionadas. O impacto foi reforçado pelos representantes da prefeitura de São Paulo.

Eles apontaram o impacto que o free flow na Dutra vai trazer para o trânsito na Vila Maria e na Vila Guilherme e outros bairros que estarão na rota de fuga do pedágio. Lembraram que é preciso pensar na mobilidade dos bairros do entorno, especialmente os que conectam a capital com Guarulhos. Foi defendida uma isenção para os moradores dos bairros limítrofes à Dutra.

Multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH

O free flow permite a cobrança automática da tarifa sem a presença de cancelas ou praças físicas de pedágio. O motorista que não utiliza tag (etiqueta eletrônica no carro) precisa baixar um aplicativo e fazer o pagamento em 30 dias após passar pelo pórtico. O não pagamento é considerado evasão de pedágio e implica em multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH.

Durante a audiência, a concessionária informou que a concessão foi amplamente discutida em audiências públicas. Disse ainda que são disponibilizados vários meios de pagamento que já são bastante populares. Não há, no entanto, previsão de pontos físicos para pagamento na Dutra.

O representante da CCR informou que a maioria dos usuários usa tag no veículo ou faz o pagamento em sua casa. Durante a audiência pública, foi informado que o valor da tarifa para o pedágio da Via Dutra ainda não foi definido, mas o preço poderá variar conforme o volume de tráfego, medida que pode distribuir melhor o tráfego.

O representante da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) lembrou que o free flow já foi incluído na legislação nacional de trânsito. Como não há barreira física, uma resolução exigiu que fosse aprimorada a comunicação com o usuário. Também foi dado mais prazo para o pagamento, que era de 15 dias e dobrou. O Senatran informou que deve ser editada uma portaria para ampliar o leque de informações sobre o free flow.

O pedágio free flow está sendo adotado também nas novas concessões rodoviárias do governo de São Paulo. As praças convencionais que funcionam em todas as rodovias concedidas serão desativadas e substituídas gradativamente por pórticos de free flow.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou que as concessionárias são orientadas e fiscalizadas para que reforcem a informação para os usuários que trafegam em rodovias com sistema free flow.

Atualmente, a Ecovias Noroeste Paulista é responsável pela operação de dois pórticos e a Tamoios, um. Ambas as concessionárias, segundo a agência, realizam campanhas permanentes sobre o sistema nas rodovias por meio de outdoors, além de distribuição de folhetos nas praças de pedágio convencionais.

Um protesto contra a desocupação da Favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo, teve confronto entre manifestantes e a Polícia Militar na noite desta terça-feira, 15, em frente à Câmara Municipal.

Localizada no bairro Campos Elíseos, a região da favela, tratada como um "bunker" do Primeiro Comando da Capital (PCC), é alvo de um projeto do governo do Estado de desapropriação do espaço para transformá-lo em um parque e construção de uma estação de trem. A iniciativa prevê a remoção e realocação de 800 famílias que vivem na comunidade.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Militar acompanha a manifestação e que as equipes da Força Tática foram direcionadas ao local para garantir a ordem e segurança. Não há informações de feridos ou de pessoas detidas.

Agentes com escudos fizeram um bloqueio no Viaduto Jacareí, em frente à Câmara. Foram disparados tiros.

Para realocar as famílias que hoje vivem na Favela do Moinho, de acordo com um edital publicado em setembro de 2024, o governo busca apartamentos prontos, em construção ou com projeto aprovado na Bela Vista, Belém, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Liberdade, Mooca, Pari, República, Santa Cecília e Sé.

A Associação de Moradores da Favela do Moinho diz, em nota, que as propostas apresentadas não atendem às demandas das famílias.