Atriz de 'Cobra Kai' anuncia aposentadoria da atuação aos 46 anos

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Conhecida por Cobra Kai, The Big Bang Theory e Mom, Courtney Henggeler anunciou que está oficialmente aposentada da atuação. A ex-atriz de 46 anos publicou um texto em sua página no Substack afirmando que ligou para seus agentes e disse que não quer mais ser "uma engrenagem da máquina" hollywoodiana.

 

"Tudo o que eu conheci na minha vida profissional foi a atuação. Mas não a arte ou o ofício da atuação. Tudo o que conheci foi a labuta", escreveu Henggeler. "A labuta, o esforço, ocasionalmente enfeitado com um trabalho como atriz. Talvez uma ou duas falas em House - 'desculpe' (é isso. Essa foi minha fala. Genial)."

 

Henggeler disse que atores vivem de "migalhas". "Enchemos nossos copos com as possibilidades; nossas canecas com ilusões. Nossos pratos estão vazios, mas um ganso dourado paira sobre nossas cabeças. 'Pode ser hoje. Hoje talvez seja o dia que eu alcance o ganso dourado'."

 

Ela diz ainda saber que é uma das profissionais com sorte na indústria, tendo estrelado uma série de imenso sucesso e um filme dirigido por George Clooney (Remando para o Ouro, de 2023). "Isso é a definição do ganso de ouro."

 

"Por anos, silenciei a voz na minha cabeça que me implorava para parar. A voz, o tormento constante. Não por causa do ato de atuar. Mas por causa dos obstáculos que eu tinha que superar para alcançar a atuação. O que antes era necessário, algo do qual eu participava voluntariamente, até celebrava, se tornou sufocante", desabafou no texto.

 

Henggeler afirmou que a vida desafiante de atriz a fez perder sua perspectiva "da própria máquina". "E se nunca precisássemos passar pelos obstáculos? E se nós formos os obstáculos?", concluiu.

 

O primeiro papel de Henggeler em Hollywood veio em 2003, com o terror de baixo orçamento The Bog Creatures. Depois disso, ela acumulou participações esporádicas em diversas séries de TV, como House, Criminal Minds e Melissa & Joey, mas só ganhou destaque de verdade como Amanda LaRusso em Cobra Kai, transmitida entre 2018 e 2025.

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Na véspera da data em que Isabella Nardoni completaria 23 anos de idade, Ana Carolina Oliveira compartilhou nas redes sociais as lembranças que guarda da filha em uma caixa, como fotos, brinquedos e sapatos de bebê. Isabella foi morta aos 5 anos pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, em 2008.

Hoje vereadora de São Paulo pelo Podemos, Oliveira também publicou um vídeo em homenagem à filha: "Eu guardo tudo de você com tanto carinho, suas fotos, seus desenhos, suas cartinhas. Às vezes fecho os olhos e consigo sentir você aqui comigo", disse.

Ela diz imaginar como a filha estaria hoje, se estaria na faculdade, se teria um amor e como seria a relação com os irmãos mais novos. "Daria tudo pra viver mais um aniversário com você", disse no vídeo.

Relembre o crime e desdobramentos

Isabella teria sido jogada da janela do 6º andar do prédio na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, onde moravam o pai e a madrasta. Ambos foram condenados em 2010 - ele, a 31 anos e 1 mês, ela, a 26 anos e 8 meses de prisão - mas já se encontravam presos desde 2008, quando ocorreu o crime. O caso teve grande repercussão nacional.

Alexandre Nardoni está em regime aberto desde maio do ano passado, cumprindo o restante da pena em liberdade. Ele teve concedida a progressão para o regime aberto depois de ficar preso por 16 anos. Já Anna Carolina Jatobá cumpriu 15 anos de pena e foi solta em 2023, também em progressão para o regime aberto.

Ana Carolina Oliveira foi a segunda vereadora mais votada da cidade nas eleições municipais de 2024. Seus projetos em tramitação na Câmara de São Paulo são voltados à proteção de mulheres, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência contra a violência, mas nenhuma proposta ainda foi aprovada.

Uma adolescente de 17 anos foi esfaqueada dentro de sua casa, em Sorocaba, interior paulista, pelo namorado, também de 17 anos. O crime ocorreu na noite de quinta-feira, 17.

O próprio jovem chamou a Polícia Militar após o ato, confessando o crime. Ele foi encaminhado à Fundação Casa e permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil investiga o caso. A perícia foi solicitada ao local e o caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Plantão de Sorocaba.

Em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios, uma redução de 5% em relação a 2023, segundo dados do Ministério da Justiça. No Estado de São Paulo, porém, houve recorde de casos de homicídios de mulheres por razões de gênero no último ano - foram mais de 250.

O advogado Juliano Bento Rodrigues Girau foi morto a tiros durante um assalto na madrugada deste sábado, 19, na orla da Praia Grande, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um amigo da vítima também foi baleado.

Ao menos um dos quatro suspeitos de participação no crime foi detido pela manhã. A Polícia Civil faz buscas pelos demais envolvidos.

Morador de São Gonçalo do Sapucaí (MG), o advogado estava no litoral paulista a passeio, junto com dois amigos. O crime teria ocorrido quando o grupo saiu de uma festa realizada na beira da praia, momento em que foi abordado por quatro homens encapuzados.

O caso foi registrado como latrocínio na Delegacia de Ubatuba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), um terceiro amigo da vítima não se feriu e prestou depoimento à polícia.

"Os criminosos levaram celulares, carteiras e joias das vítimas", apontou em nota. "As investigações seguem em andamento para identificar e localizar os responsáveis pelo crime", finalizou.

Câmeras de segurança captaram o momento do crime, ocorrido pouco antes das 4 horas da madrugada. Nas imagens, o advogado e seus amigos são abordados por quatro homens encapuzados enquanto ainda estavam na faixa de areia.

Nas redes sociais, um dos amigos do advogado havia postado imagens das cerca de 12 horas de viagem de carro até Ubatuba. Guirau era formado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha (Fadiva), mas residia em São Gonçalo do Sapucaí, município do sul mineiro localizado a menos de 300 quilômetros de Ubatuba.

Prefeitura e OAB lamentam crime: 'Profissional íntegro'

A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Gonçalo do Sapucaí se manifestou nas redes sociais: "Sua dedicação e compromisso com a Justiça sempre será lembrada com respeito e gratidão". "Manifestamos nosso repúdio pelo crime brutal que levou a morte do advogado da nossa subseção e que as medidas sejam tomadas para uma célere investigação", acrescentou.

A Prefeitura de São Gonçalo do Sapucaí também lamentou o caso em nota veiculada nas redes sociais. "Profissional íntegro, Dr. Juliano dedicou sua vida ao exercício da Justiça com ética, competência e respeito ao próximo. Sua partida representa uma grande perda não apenas para a advocacia, mas para toda a nossa comunidade", declarou.