Juliette é contratada pela Globo e entra no time de 'Saia Justa'

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Juliette Freire, campeã do BBB 21, é a nova apresentadora do Saia Justa, do GNT. A advogada e maquiadora estreia como apresentadora do programa ao lado de Eliana, Erika Januza, Bela Gil e Tati Machado a partir de 14 de maio.

O anúncio de Juliette no sofá do programa de debates vem junto à contratação da ex-BBB pela Globo. Agora, ela passa a integrar o time de talentos gerenciados comercialmente pela emissora. Nesta semana, a Globo também renovou os contratos de três ex-participantes do BBB 25: Renta Saldanha, Aline Patriarca e Vinícius Nascimento, os únicos da edição que mantêm um vínculo fixo com a emissora.

"Estou muito feliz de estar de volta à Globo, lugar onde tudo começou e me trouxe tantas alegrias. Agora, vou dar meu melhor e retribuir ao público tudo que recebi. O Saia Justa era um sonho antigo e vai ser uma honra compor o elenco de um programa tão visionário e atual, ao lado dessas mulheres maravilhosas. Chego para contribuir neste programa que promove debates tão necessários. Me sinto realizada", comemora Juliette, em comunicado enviado à imprensa.

Segundo Patricia Koslinski, head de variedades em produtos e serviços digitais da Globo, ter Juliette no Saia Justa é um "namoro antigo", já que ela participou, anteriormente, da edição do Saia Justa Verão.

Além da presença no programa semanal, a influenciadora também terá a estratégia comercial de suas plataformas e o desenvolvimento de conteúdos publicitários geridos pela Globo.

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O sonho dos alquimistas do século XVII acaba de se tornar realidade pelas mãos de físicos do Superacelerador de Partículas (LHC) da Europa: transformar chumbo em ouro. A transmutação ocorreu por apenas uma fração de segundos e a um custo altíssimo, mas, de fato, aconteceu, como atesta um estudo publicado esta semana na Physical Review.

A transmutação aconteceu na Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), o principal laboratório europeu de física de partículas em Genebra, na Suíça, onde o LHC forçou a colisão de átomos de chumbo.

A alquimia é considerada até certo ponto a precursora da química moderna, mas ela envolvia também uma boa dose de misticismo e ocultismo. O maior sonho dos alquimistas era transformar o abundante chumbo no precioso ouro. Mas, o grande empecilho dessa transformação sempre foi a diferença no número de prótons dos dois elementos (são 82 no chumbo e 79 no ouro), o que torna impossível a transmutação por meio da química.

Os pesquisadores do CERN, então, conseguiram realizar a tão sonhada transformação ao provocar a colisão de feixes de átomos de chumbo viajando praticamente na velocidade da luz. Quando os átomos do chumbo passam um pelo outro, é formado um intenso campo eletromagnético que produz um pulso de energia capaz de fazer com que o núcleo do átomo expulse três prótons - transformando-se em ouro.

A transformação durou apenas um microssegundo - muito mais rápido do que um piscar de olhos e impossível de se ver a olho nu. O trabalho do CERN, no entanto, é o "primeiro a detectar e analisar de forma sistemática a assinatura do ouro na produção do LHC", nas palavras de Uliana Dmitrieva, uma especialista em física de partículas.

O experimento foi repetido diversas vezes entre 2015 e 2018. Durante esse período foram criados cerca de 86 bilhões de núcleos de ouro, o que corresponde a apenas 29 trilionésimos de grama. A grande maioria desses átomos de ouro era instável e durou cerca de um microssegundo antes de se fragmentar e deixar de ser ouro.

Um outro superacelerador de partículas do CERN, o SPS, já havia conseguido transformar chumbo em ouro em experimentos realizados entre 2002 e 2004, segundo Jangyong Jia, um físico da Universidade Stony Brook, em Nova York, que participou do trabalho. Mas, o experimento mais recente tem mais probabilidade de ser bem sucedido e permite uma observação melhor, ele acrescentou.

Os pesquisadores do CERN não planejam começar a produzir ouro, mas afirmam que a compreensão de como os prótons podem alterar um núcleo vai ajudar na própria performance do LHC.

"Entender esse processo é crucial para controlar a qualidade dos feixes e a estabilidade do processo", disse Jia.

Um protesto realizado na tarde desta segunda-feira, 12, por moradores da Favela do Moinho, a última comunidade ainda de pé no centro de São Paulo, afetou a circulação de ao menos três linhas de trem com operação na capital paulista.

As linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 8-Diamante tiveram a operação interrompida por volta das 16h. O trajeto do Expresso Aeroporto também foi impactado. Os serviços teriam voltado à normalidade somente por volta das 17h30.

No começo da tarde, o governo de São Paulo começou a demolição das primeiras casas de famílias que foram retiradas da comunidade, em meio a um plano da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) de transformar o espaço em um parque.

Contrários à medida, moradores colocaram barricadas em cima de trilhos que ficam logo ao lado da favela, cravada há cerca de três décadas sob o viaduto que interliga as avenidas Rudge e Rio Branco, perto da Estação Júlio Prestes.

A gestão estadual afirma que está oferecendo alternativas variadas de moradia para que as mais de 800 famílias que vivem na favela saiam dali voluntariamente, com oferta de auxílio-moradia enquanto os imóveis não ficam prontos.

Muitos afirmam, porém, que as propostas oferecidas têm sido insuficientes, sobretudo para famílias que querem ficar no centro - há gerações que cresceram na favela. Como mostrou o Estadão, alguns moradores relatam que têm aceitado as propostas por medo de ficar sem nada.

A CPTM informou que, por volta das 16h10 desta segunda, a circulação dos trens do serviço 710 foi interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Luz, devido ao protesto na linha férrea nas proximidades do Moinho.

"As composições da Linha 7-Rubi estão circulando entre as estações Jundiaí e Palmeiras-Barra Funda, já os trens da Linha 10-Turquesa circulam entre as estações Rio Grande da Serra e Luz", afirmou, em nota.

A CPTM sugeriu, como alternativa, que os passageiros optassem pelas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô, que passam pelas estações. Disse ainda que, também afetados, os trens do serviço Expresso Aeroporto estavam partindo da Estação da Luz (em vez da Estação Palmeiras-Barra Funda).

Já a ViaMobilidade afirmou, por volta das 17h, que a circulação de trens estava interrompida entre as estações Júlio Prestes e Palmeiras-Barra Funda, na Linha 8-Diamante. Os passageiros, afirmou a concessionária, estavam sendo orientados sobre possíveis alternativas por avisos sonoros.

"Equipes da concessionária acompanham a situação em tempo real, em articulação com as autoridades competentes, e trabalham para restabelecer a operação no menor prazo possível", disse a concessionária. "A ViaMobilidade reforça seu compromisso com a segurança dos passageiros e a continuidade dos serviços."

Seis casas foram demolidas no primeiro dia

Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, os trabalhos desta segunda tiveram início por seis casas que representam risco pela estrutura precária, já lacradas pela Prefeitura. A ação, que durou aproximadamente das 14h às 16h, foi realizada conjuntamente pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), pela Subprefeitura da Sé e pela Defesa Civil.

A secretaria acrescenta que foram realizadas, até aqui, mudanças de 168 famílias que moravam na Favela do Moinho. Os trabalhos tiveram início no dia 22 de abril. "Ao todo, 752 famílias já aderiram ao reassentamento (88% do total), sendo que 599 estão habilitadas, ou seja, já estão aptas a assinar contratos e receber as chaves assim que as unidades estiverem prontas", diz a pasta.

"Até agora, 548 já escolheram o imóvel de destino para atendimento final ou sinalizaram a opção por Carta de Crédito Individual para buscar uma casa no mercado, mesmo número que já iniciou o processo para recebimento de auxílio moradia", acrescenta. A previsão é que os trabalhos continuem nos próximos dias para realizar as mudanças agendadas com novas famílias.

O governo Tarcísio de Freitas planeja transformar a comunidade em um parque, além de criar "um polo de desenvolvimento urbano potencializado para a implantação da Estação Bom Retiro". A área, porém, pertence à União. Para conseguir viabilizar o projeto, é preciso que o governo federal aceite ceder o terreno ao Estado, em processo pleiteado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH).

Questionada pela reportagem sobre a demolição das primeiras casas, a pasta ainda não se manifestou.

O governo de São Paulo assinou um convênio com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para receber um investimento de R$ 27,8 milhões para ampliar o programa de câmeras corporais da Polícia Militar do Estado.

O acordo, firmado entre a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), foi publicado na sexta-feira, 9, no Diário Oficial do Estado (DOE), com vigência até abril de 2027.

A assinatura ocorre logo após o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) entrar em acordo com a Defensoria Pública e o Ministério Público do Estado sobre a política de uso das chamadas bodycams pela PM.

Entre outros pontos, a gestão estadual se comprometeu a ampliar o número de câmeras para 15 mil - hoje, são cerca de 10 mil. Foram firmadas também novas definições para acompanhamento do uso do equipamento.

O documento foi homologado quinta-feira, 8, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por mediar o processo com os outros órgãos estaduais. A decisão ocorreu após três audiências de conciliação promovidas pela Corte.

A principal mudança afeta o modelo de gravação. Conforme previsto em edital, ele deixará de ser ininterrupto. Os policiais terão autonomia para acionar o equipamento somente durante operações e abordagens.

O novo modelo começou a ser usado ainda em fase de testes no final do ano passado. À época, Tarcísio passou a defender o equipamento e admitiu que tinha errado ao questionar a eficácia e importância das câmeras nas fardas. Ele também alegou que a troca só seria feita após avaliação dos resultados.

As discussões chegaram ao STF justamente após o MP e a Defensoria questionarem o fim da gravação ininterrupta - que poderia prejudicar a qualidade e a eficácia do registro da ocorrência.

Com a inclusão de políticas de fiscalização, obrigatoriedade do uso em determinadas circunstâncias, ampliação do número de equipamentos, distribuição e transparência, o modelo foi aceito e o acordo, homologado.

Gravação

Como é: Modelo atual usado pelos policiais tem gravação contínua, ou seja, registra tudo que ocorre durante o turno.

Como será: Gravação deixa de ser ininterrupta. Policiais passam a ter autonomia para acionar o equipamento durante abordagens e operações.

Acionamento

Como é: Modelo atual prevê apenas acionamento manual, ou seja, precisa ser feito pelo próprio policial.

Como será: As câmeras poderão ser acionadas de três formas:

pelos próprios policiais;

pelo Centro de Operações da Polícia Militar;

e de maneira automática, por bluetooth, quando um agente estiver a menos de dez metros de uma ocorrência.

Se a câmera for desligada durante uma ocorrência, haverá mecanismos de ativação automática, sem a perda de imagens.

Quantidade

Como é: PM tem atualmente 10.025 mil equipamentos em uso.

Como será: Número deverá subir para 15 mil câmeras. Dessa forma, todos os batalhões considerados prioritários serão atendidos.

Uso em operações de risco

Como é: Uso não é obrigatório em grandes operações ou ações em comunidades e após ataques a policiais.

Como será: Uso passa a ser obrigatório nas seguintes situações:

- Operações de grande envergadura;

- Incursões em comunidades vulneráveis;

- Em resposta a ataques praticados contra policiais militares.

Distribuição

Como é: Não tinha critério e chegou até a ser direcionada para batalhões que atuam no trânsito.

Como será: Direcionada aos batalhões de alta e média letalidade, como os Batalhões de Ações Especiais de Polícia (BAEPs) e unidades da Baixada Santista.

Transparência

Como é: Sem dados públicos sobre a distribuição, acesso às imagens dependia de autorização judicial.

Como será: Ministério Público do Estado (MP-SP) deverá ser comunicado mensalmente sobre todos os processos administrativos instaurados. Relatórios semestrais deverão ser divulgados sobre a atividade disciplinar, em razão do uso inadequado.

Fiscalização

Como é: Sem regras e informações claras sobre uso incorreto do equipamento.

Como será: Governo deverá fortalecer programa de capacitação sobre o uso adequado das câmeras, além de editar, no prazo de 60 dias, norma com as diretrizes e os procedimentos operacionais relativos à utilização pela PM. O Estado assumiu o compromisso de conduzir, de forma rápida e com base nas leis aplicáveis, processos administrativos disciplinares para apurar eventual descumprimento das normas relativas ao uso do equipamento.