Jamie Lee Curtis é vítima de deep fake e expõe Zuckerberg

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Jamie Lee Curtis expôs a criação de um deep fake seu e pediu para que Mark Zuckerberg, proprietário do Instagram, retirasse o conteúdo da plataforma. Por meio de suas redes sociais, nessa segunda-feira, 12, ela denunciou uma conta que propagava um vídeo falso realizado por IA.

Algumas horas após a remoção do conteúdo, a atriz comemorou: "Funcionou! A vergonha tem seu valor! Obrigada a todo mundo que interveio e ajudou!", escreveu Jamie nos comentários.

"Chegou até esse ponto, Zuckerberg. Nós nunca nos conhecemos. Meu nome é Jamie Lee Curtis e eu tentei contatar você e sua equipe através de todos os canais apropriados para remover um conteúdo de um comercial falso de IA que eu não autorizei, concordei ou apoiei."

Ela explicou o motivo de postar o conteúdo publicamente, em vez de tratá-lo de maneira privada: "Eu tentei te mandar uma mensagem, mas você não me segue, então tive que trazer isso a público para que chegue até você."

"Se eu tenho 'uma marca', além de ser atriz e autora e advogar, é porque eu sou conhecida por contar a verdade como ela é e por ter integridade, e esse mau uso da minha imagem (retirado de uma entrevista que fiz com Stephanie Ruhle durante os incêndios) com novas e falsas palavras colocadas na minha boca, diminui minhas oportunidades de realmente falar a verdade. Me foi dito para direcionar isso diretamente para você, para que você pudesse encorajar sua equipe a remover [o conteúdo]. Essa é a única maneira que tenho de chegar até você. Agradeço desde já", concluiu.

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O papa Leão XIV optou por manter uma presença ativa nas redes sociais por meio das contas papais oficiais no X e no Instagram.

"A paz esteja com todos vós! Esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor. Também eu gostaria que esta saudação de paz entrasse no vosso coração, chegasse às vossas famílias, a todas as pessoas, onde quer que se encontrem, a todos os povos, a toda a terra", escreveu ele na postagem.

Saiba mais:

A partir desta terça, 13, o pontífice herda no X a conta @Pontifex, que já tinha sido usada por Francisco e, antes dele, por Bento XVI, em nove idiomas (inglês, espanhol, português italiano, francês, alemão, polonês, árabe e latim), atingindo um total de 52 milhões de seguidores.

O conteúdo publicado pelo papa Francisco será arquivado em breve em uma seção especial do site do Vaticano.

No Instagram, a conta se chama @Pontifex - pope Leo XIV, a única conta oficial do Santo Padre na plataforma, em continuidade à conta @Franciscus do papa Francisco.

Segundo o Vaticano, o conteúdo publicado na conta @Franciscus permanecerá acessível como arquivo "Ad Memoriam".

Papas nas redes sociais

De acordo com o Vaticano, a presença dos papas nas mídias sociais começou em 12 de dezembro de 2012, quando o Papa Bento XVI lançou a conta @Pontifex no Twitter, que foi herdada alguns meses depois pelo Papa Francisco.

A esse canal também se juntou, em 19 de março de 2016, uma conta oficial no Instagram, chamada @Franciscus.

A presença do papa Francisco nas mídias sociais foi significativa: cerca de 50 mil postagens publicadas nas nove contas @Pontifex e em @Franciscus acompanharam quase todos os dias do seu pontificado com mensagens curtas de caráter evangélico ou exortações em favor da paz, da justiça social e do cuidado com a criação, alcançando grande interação, especialmente em 2020, ano da pandemia de covid-19, quando suas mensagens foram vistas 27 bilhões de vezes.

Confira a postagem aqui

A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), está em busca das vítimas de roubos de alianças em São Paulo.

Durante a Operação Ouro Reverso, realizada na semana passada, no centro da capital paulista, diversas joias foram apreendidas. Os itens estão disponíveis no departamento para reconhecimento.

Segundo a polícia, o processo é essencial para comprovar a origem ilícita dos objetos e dar andamento às investigações.

"Quando a vítima vem à delegacia e faz o reconhecimento do material, ela descarta a hipótese de que aquelas alianças podem ter sido usadas apenas como moeda de troca. Com a comprovação do roubo, conseguimos provar que nas lojas onde eram feitas a venda do ouro era praticado o crime de receptação qualificada", afirma o delegado Fernando David.

Caso identifique nas imagens a aliança roubada, a vítima pode comparecer à sede do Deic para reconhecimento da joia. Clique aqui para ver todas as imagens divulgadas.

- O endereço é Avenida Zaki Narchi, 152 - Carandiru, zona norte da capital.

Segundo David, na delegacia será solicitado detalhes que comprovem o bem material, como uma foto, documento ou o boletim de ocorrência do roubo. "Após o reconhecimento, o material passará por perícia e será devolvido ao proprietário."

A ação realizada na quarta-feira passada, 7, e coordenada pela 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), resultou na recuperação de 16 alianças em lojas no centro de São Paulo, além da apreensão de aproximadamente R$ 2,7 milhões em ouro e joias e R$ 157 mil em dinheiro.

Envolvimento da 'Mainha do crime'

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, durante a operação, também foi preso o principal negociador de ouro e joias furtadas e roubadas da organização criminosa que era liderada pela Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos, conhecida como a 'Mainha do Crime', detida em fevereiro deste ano.

Ela é apontada como financiadora de crimes de roubo como o que vitimou o ciclista Victor Medrado, que pedalava em frente ao Parque do Povo.

Já o indivíduo, segundo as investigações, atuava como "flecha da organização criminosa, recebendo as joias provenientes do crime e vendendo de maneira rápida para lojas do centro da cidade", afirmou a secretaria.

O suspeito, de 37 anos, foi localizado em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Em sua posse estavam R$ 80 mil. Como o nome não foi divulgado, a defesa dele não foi localizada.

Durante a operação, também foram executados mandados de busca e apreensão em estabelecimentos, resultando na cassação do CNPJ de três lojas clandestinas usadas para derreter materiais preciosos, conforme a SSP. "Além do detido, mais dez pessoas e 11 empresas são investigadas no esquema ilícito."

A Polícia Militar prendeu na tarde desta segunda-feira, 12, uma quarta pessoa suspeita de participar da morte da professora de Matemática Fernanda Reinecke Bonin, encontrada morta com sinais de estrangulamento no dia 28 de abril nos arredores do Autódromo de Interlagos, zona sul de São Paulo.

Jane Maria da Silva, de 38 anos, é apontada pela polícia como a mulher que aparece ao lado de João Paulo Bourquin, outro suspeito já preso, abandonando o carro da vítima, uma Hyundai Tucson, logo após o crime. A defesa dela não foi localizada.

Além de Jane e de Bourquin, já foram presos outros dois suspeitos: a veterinária Fernanda Fazio, de 45 anos, ex-mulher da vítima, e Rosemberg Joaquim de Santana, de 54 anos, tido como uma espécie de "faz tudo" da veterinária.

Um quinto suspeito, Ivo Rezende dos Santos, ainda é procurado. A defesa dos citados também não foi encontrada.

Para a polícia, Fernanda Fazio, seria a mandante do crime. Ela foi encontrada na última sexta-feira, 9, no escritório de seu advogado. De acordo com os investigadores, ela não tinha intenção de se entregar. Em depoimento, a veterinária negou envolvimento na morte da ex.

As investigações ainda apuram as motivações do crime. Uma das hipóteses mais fortes é que o ato foi praticado por ciúmes e pela não aceitação, por parte de Fernanda Fazio, do fim do relacionamento com a professora.

A polícia ainda não sabe exatamente quem praticou o crime, mas diz que há indícios de que os três homens investigados tenham participado da execução. Trocas de mensagens entre alguns deles teriam sido interceptadas.

João Paulo Bourquin, um dos investigados, alega que foi só contratado pelos executores para dar sumiço no veículo da professora, e nega participação direta na morte de Fernanda Bonin, embora a polícia tenha encontrado cadarços na casa do suspeito.

Quando o corpo da professora foi encontrado, em um terreno ermo no bairro Vila da Paz, zona sul da capital paulista, além de sinais de estrangulamento, havia um cadarço ao redor do pescoço da vítima. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Relembre o caso

Confrome a Polícia Civil, na noite do dia 27 de abril, Fernanda Bonin, de 42 anos, foi atraída pela ex-companheira até a Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela teria saído de casa porque Fazio alegou que seu carro teve pane na caixa de câmbio e que precisava de ajuda.

Ao chegar no local, foi abordada por criminosos, morta e levada a um terreno próximo ao autódromo. Fernanda Bonin só foi encontrada no dia seguinte, com sinais de estrangulamento e um cadarço enrolado em volta do pescoço.

Seus pertences, um carro e celular, foram abandonados e localizados dias depois do crime na Rua Ricardo Moretti, também perto de Interlagos. No veículo, foi encontrada uma faca possivelmente usada para ameaçar a vítima.

Enquanto a professora era abordada pelos criminosos, Fernanda Fazio se deslocou até a casa de Bonin para levar os dois filhos das duas. Elas estavam separadas há cerca de um ano e as crianças ficavam na casa da vítima.

Em depoimento à polícia, Fazio disse que o carro teria voltado a funcionar e que foi até o apartamento da ex-esposa para levar as crianças. Para os investigadores, ela disse que somente no dia seguinte acionou a polícia, após a escola informar a ausência de Bonin. (Colaborou Caio Possati)