Gusttavo Lima explica briga com Cristiano Araújo antes da morte do sertanejo goiano

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Gusttavo Lima falou a respeito de sua relação com o Cristiano Araújo, cantor que morreu num acidente em junho de 2015, em entrevista ao podcast de André Piunti. O sertanejo deu sua versão a respeito de uma briga que teria envolvido os artistas em 2014.

 

A briga entre Gusttavo Lima e Cristiano Araújo

 

Gusttavo Lima não deu nomes dos envolvidos além do seu e de Cristiano, mas citou que a discussão teria surgido por conta da música Lepo Lepo, que fez sucesso no Brasil naquele ano pela banda Psirico, que não detinha a autoria da composição.

 

De acordo com ele, um dos detentores dos direitos entrou em contato para que ele gravasse uma versão, o que ele teria negado. A pessoa, então, teria dito a ele que, caso não gravasse, Cristiano Araújo faria a música. A Cristiano, ainda segundo Gusttavo Lima, a pessoa teria dito a mesma coisa.

 

"Causou uma confusão. O Cristiano me ligou: 'Pô Gusttavo, que história é essa, que você tá querendo gravar minha música?' Eu falei: Cristiano, não vou gravar sua música, não, irmão. 'Ah, mas o compositor falou para mim que você ia até pagar a exclusividade'. 'Entenda uma coisa: estão fazendo uma rifa com a música! Eu não vou gravar, aliás, acho que nem você deveria, porque essa música já é um sucesso na Bahia'", relatou.

 

Gusttavo Lima prosseguiu: "Acabou que virou um inferninho nesse 'telefone sem fio'. Nisso a gente discutiu, mas uma discussão de amigo. Ficou esse mal-entendido no meio do caminho. Quando voltei para o Brasil [estava em viagem a Boston], a gente passou um tempo como amigo, brigado um com o outro, meio distante. Até que passaram os dias e um amigo meu me ligou e falou: 'Cara, vamos encontrar com o Cristiano e acabar com essa história?'".

 

O cantor relata que topou, mas no dia em que se veriam, a namorada de Cristiano Araújo teria passado mal, o que impediu o encontro entre ambos. Conversaram por telefone, e Cristiano teria pedido desculpas e dito para remarcarem para uma nova data, dali a algumas semanas.

 

"Passaram 15 dias e aconteceu o acidente. Acabou que a gente não se falou como deveria se falar, como dois amigos, como dois irmãos. Sempre fui um cara que torci muito para o Cristiano, para a família dele, para o Felipe [Araújo, irmão que também é cantor]. Só que naquela hora entrou um 'telefone sem fio' e começaram a rifar uma música, pessoas foram na cabeça dele, do lado de cá, também. Falei: o tempo vai passar e vai ficar bem. O tempo cura tudo", encerrou.

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O descarrilamento de um trem da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, operada pela concessionária ViaQuatro, continua impactando as operações do ramal. O acidente ocorreu na última terça-feira, 9, e ainda não há previsão para a retomada completa do serviço, já que será necessário importar da Europa peças fabricadas sob medida.

Enquanto os reparos seguem, o sistema opera em via única entre as estações Vila Sônia - Profª Elisabeth Tenreiro e São Paulo-Morumbi, na zona sul, com intervalos de cinco minutos.

O descarrilamento ocorreu justamente nesse trecho e equipes trabalham no local para reconstruir trilhos e reparar estruturas de concreto danificadas. No restante da linha, a circulação já foi normalizada.

O diretor de operações da ViaQuatro, Antonio Marcio Barros Silva, afirmou que o acidente poderia ter causado uma tragédia maior, não fosse a atuação do sistema de sinalização, que detectou a falha e ordenou a parada imediata do trem.

"Isso, para a gente, foi super positivo porque acabou não causando nenhuma vítima", declarou Silva em entrevista à TV Globo. Nenhum passageiro ficou ferido. As pessoas que estavam no vagão precisaram deixar o trem pela via, sob orientação de funcionários da concessionária.

Segundo a empresa, o sistema de sinalização é responsável por garantir a operação automática e segura dos trens. Uma das peças danificadas pertence a esse mecanismo e precisará ser substituída por componentes importados, sem prazo definido para chegada.

Operação durante festival The Town

Neste final de semana (12, 13 e 14 de setembro), a ViaQuatro informou que haverá operação especial 24 horas em toda a Linha 4-Amarela para atender aos clientes do festival The Town, mas ainda com as limitações no trecho afetado.

Entre 0h00 e 4h40, o trecho entre as estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia-Profª Elisabeth Tenreiro será realizado somente pelo serviço de ônibus da concessionária que segue até Taboão da Serra e vice-versa.

Durante o horário regular da operação, o trecho segue operando em via singela e com os ônibus da concessionária entre a estação Vila Sônia-Profª Elisabeth Tenreiro e Terminal Taboão da Serra.

Uma criança de dois anos morreu atropelada nesta sexta-feira, 12, na região do Jaraguá, zona norte de São Paulo.

Conforme registro do Corpo de Bombeiros, acionado por volta das 15h45, o acidente aconteceu na Rua Andressa, 101, na garagem da empresa Norte Buss responsável por parte do transporte público nas zonas norte e noroeste da capital. A criança sofreu esmagamento do crânio e morreu no local.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans lamentaram a morte da criança. "A concessionária Norte Buss foi orientada a prestar apoio à família da vítima. A Polícia Militar foi acionada."

A reportagem tenta contato com a companhia. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) ainda não se manifestou.

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a morte da estudante Alícia Valentina, no último dia 8, no Hospital da Restauração, no Recife-PE, foi provocada por "traumatismo craniano por objeto contundente". A criança, de 10 anos, morreu após ser agredida dentro de uma escola municipal de Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Alícia estava no 6.º ano do ensino fundamental e estudava na Escola Tia Zita, na cidade de Belém de São Francisco, a 480 km da capital Recife. Vinda de uma família de quatro irmãos, ela tinha uma irmã gêmea e outros dois irmãos. A mãe, separada do pai há anos, sustenta a família trabalhando como empregada doméstica.

Após ser agredida no último dia 4, a menina teve sangramento nos ouvidos e no nariz e foi levada ao Hospital José Alventino Lima, em Belém do São Francisco. Quando a estudante começou a vomitar sangue, foi encaminhada ao Hospital Regional Inácio de Sá, na cidade de Salgueiro e, em seguida, transferida para o Hospital da Restauração, no Recife. Quatro dias depois, teve morte cerebral.

Um estudante de 12 anos foi apreendido na quinta-feira, 11, por decisão da Justiça, suspeito de ser o agressor que provocou a morte de Alícia. Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que "a Delegacia de Belém do São Francisco cumpriu mandado de internação provisória de um adolescente por ato infracional análogo ao crime de lesão corporal seguida de morte".

Ainda de acordo com a polícia, "o adolescente foi localizado próximo ao distrito de Nazaré, na zona rural do município de Floresta." A apreensão foi decretada pelo Juízo da Comarca do município.

O Estadão apurou que, por volta das 13h do último dia 4, enquanto os estudantes estavam aglomerados no pátio da escola antes de entrarem na sala de aula, Alícia foi abordada por uma criança. A perseguição terminou no banheiro, quando a criança tentou dar um beijo em Alícia, enquanto os demais colegas assistiam a tudo da porta e impediam que outras pessoas entrassem no local. Como Alícia recusou o beijo, o agressor teria batido no rosto dela, que caiu e bateu a cabeça na quina da parede.

"Não só a nossa família, mas toda a sociedade de Belém quer justiça", diz Jacira Lima, prima de Anna Vilcar Lima, mãe da garota Alícia. Ela já lecionou na Tia Zita, nos anos de 2019 e 2020. "Lá sempre foi uma escola tranquila. Tinha confusão de professor com aluno, de aluno com aluno, coisa normal de escola, mas nada como essa tragédia que aconteceu."

A prefeitura de Belém do São Francisco lamentou a morte de Alícia e negou erro médico no atendimento à garota. "Não houve negligência médica ou alta hospitalar pelos profissionais da saúde que realizaram o atendimento da menor Alícia Valentina no Hospital do município Dr. José Alventino Lima. Salientando que a menor foi levada para casa, por sua mãe, sem autorização da médica plantonista. Informamos, ainda, que o caso foi devidamente encaminhado às autoridades competentes, responsáveis pela investigação das circunstâncias do ocorrido", diz a nota.