Filho de Mc Marcinho lamenta 2 meses da morte do pai: 'Vazio que aumenta a cada dia'

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O filho de MC Marcinho compartilhou uma homenagem para o funkeiro nesta terça-feira, 17. Nas redes sociais, Marcelo Garcia lamentou a morte do pai que completa dois meses devido a um quadro de insuficiência cardíaca e renal.

Marcelo publicou um vídeo no Instagram cantando uma música que fez para homenagear o pai. Na legenda do post, ele escreveu: "Não consigo descrever em palavras a saudade que eu sinto do senhor, pai (...) É um vazio que não consigo descrever e parece que aumenta a cada dia que passa".

"Tô na correria, porque o mundo não para e eu tenho que me mover. O senhor sempre me disse que nós já nascemos atrasados e eu prometo que ainda vou te dar muito orgulho. Não vou deixar seu nome morrer, muito menos seu legado. Muito obrigado por me passar o seu dom e formar o homem que sou hoje", escreveu.

Marcelo declarou que pretende manter o legado de seu pai e que o remix de seu som é uma forma de eternizar o trabalho dele. "Eu nunca tive coragem antes, mas hoje acordei pensando em você e decidi tomar coragem. Te amo, pai. O senhor sempre vai viver nos nossos corações. Saudades eternas", concluiu.

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O mundo registrou uma leve redução na mortalidade materna nos últimos anos, mas o progresso está em risco diante do corte de recursos dos Estados Unidos, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira, 7, Dia Mundial da Saúde. Ao menos 5,8 mil projetos na área da saúde apoiados pelo País tiveram seu financiamento encerrado desde o início da gestão de Donald Trump.

O relatório da OMS mostra que, entre 2016 e 2023, a taxa média anual de redução de mortalidade materna global foi de 1,6% ao ano. O ritmo é considerado lento. Para alcançar a meta de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030, seria necessária uma queda de quase 15% por ano.

O relatório reúne dados de 2000 a 2023, organizados em dois recortes: de 2000 a 2015, correspondente à vigência dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e de 2016 a 2023, que marca o início do período dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Um dos principais compromissos dos ODS é justamente reduzir a Razão de Mortalidade Materna (RMM).

Ao longo de todo o período, a RMM global diminuiu 40%. Os números passaram de 328 para 197 mortes por 100 mil nascidos vivos. Rossana Francisco, presidente da Comissão de Mortalidade Materna da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), no entanto, ressalta que o número não é motivo de comemoração.

"Quando olhamos de 2000 a 2023, há uma redução de 40%, mas quando se faz um recorte de 2016 a 2023, a redução é muito pequena. Não há o que comemorar. No recorte dos 24 anos, a taxa média anual de redução foi de 2,2%, mas de 2016 a 2023 foi de 1,6%. Estamos vivendo um momento de estagnação nos índices de morte materna", destaca.

Para Rossana, a estagnação pode estar ligada tanto a questões políticas quanto sociais e econômicas. "Os governos não têm colocado a questão da redução da morte materna como uma prioridade, apesar de terem assumido a meta da OMS de chegar a 2030 com 70 mortes por 100 mil nascidos vivos", critica ela, que também é professora titular de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora de Obstetrícia do Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr).

Desafio do Brasil

O Brasil é um dos países em que a estagnação é perceptível. O País passou de 69 mortes por 100 mil nascidos vivos, em 2000, para 67, em 2023. "As principais causas de morte materna no Brasil são hipertensão, hemorragia e infecção. Existe pouco investimento em gestação de alto risco", ressalta Rossana. "Precisamos de pessoas qualificadas e de ambulatórios. Hoje, a gestante compete com toda a rede de urgência e emergência por um leito".

"O desafio do Brasil é transformar projetos em políticas públicas. Ainda falta uma política consistente", adiciona.

Um ponto de destaque são as desigualdades regionais. Segundo dados da OOBr, em 2022, a região Norte tinha os índices mais alarmantes do País, com Roraima registrando uma RMM de 160,4 a cada 100 mil nascidos vivos. Santa Catarina apresentava o melhor resultado, com uma razão de 31,4.

As desigualdades também são percebidas em nível global. A África Subsaariana concentra cerca de 70% das mortes maternas globais e apresenta uma RMM de 454, sendo a única região classificada com "alta" RMM. Em contraste, a Austrália e a Nova Zelândia apresentam os menores índices, com uma RMM estimada de 3.

Cortes no financiamento

O relatório foi publicado em meio a cortes no financiamento humanitário. As medidas, segundo a OMS, já impactam o atendimento de saúde em várias regiões, forçando países a reduzir serviços essenciais para a saúde materna, neonatal e infantil.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos encerraram o apoio financeiro a programas de planejamento familiar em países em desenvolvimento. A medida impede que cerca de 50 milhões de mulheres tenham acesso a métodos contraceptivos.

Esses cortes, conforme a OMS, causaram o fechamento de unidades de saúde, a perda de profissionais e a interrupção no fornecimento de medicamentos e insumos vitais, como tratamentos para hemorragia, pré-eclâmpsia e malária - todas causas importantes de mortes maternas.

Em 2023, último ano com dados disponíveis, os Estados Unidos foram responsáveis por cerca de 40% do financiamento governamental destinado a programas de planejamento familiar em 31 países em desenvolvimento - aproximadamente US$ 600 milhões, segundo a KFF, uma organização especializada em pesquisa em saúde.

"Quando uma mãe morre durante a gravidez ou o parto, a vida do bebê também está em risco. Muitas vezes, ambos são perdidos por causas que sabemos como evitar", destacou a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Catherine Russell, em comunicado à imprensa.

"Os cortes no financiamento global para serviços de saúde estão colocando mais gestantes em risco, especialmente em contextos vulneráveis, limitando seu acesso a cuidados essenciais. O mundo precisa investir com urgência em parteiras, enfermeiros e agentes comunitários de saúde para garantir que cada mãe e bebê tenham a chance de sobreviver e prosperar", acrescentou.

Um piloto de 27 anos sobreviveu durante cinco dias na selva amazônica após o avião que pilotava cair no meio da floresta, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Ele comeu frutos e tomou água de rios até ser resgatado, no último sábado, 5, por um grupo de garimpeiros.

Igor Octávio Freire da Silva Alves foi encontrado em uma região de mata, no município de Alto Alegre, a 91 km da capital, Boa Vista. Ele estava em boas condições de saúde. A reportagem não conseguiu contato com o piloto ou familiares dele.

De acordo com a Polícia Civil de Roraima, Igor Octávio decolou no dia 31 de março de uma área de garimpo com destino a uma fazenda, na região de Samaúma, em Alto Alegre. Ele pilotava um avião monomotor Cessna 182 Skylane, sem acompanhante.

Durante o voo, o piloto compartilhou sua localização em tempo real via aplicativo de mensagens, utilizando conexão de internet por meio de sinal via satélite (Starlink). Cerca de 30 minutos após a decolagem, a localização deixou de ser atualizada e as mensagens enviadas ao piloto não foram mais respondidas.

No dia seguinte, 1° de abril, um irmão de Igor, Vinícius Eduardo da Silva Alves, registrou um boletim de ocorrência no Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD) da Polícia Civil relatando o desaparecimento do piloto.

Informada, a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou a procura pelo avião, mobilizando as aeronaves SC-105 Amazonas e H-60L Brack Hawk em missões de busca. O local onde estava a aeronave era de difícil acesso por terra.

Na sexta-feira, 4, a FAB localizou os destroços do avião, mas o piloto não foi encontrado dentro ou nas proximidades da aeronave. As buscas aéreas foram suspensas e o Corpo de Bombeiros de Roraima foi acionado, chegando a preparar uma missão de resgate por terra.

No sábado, o NIPD foi comunicado pelo irmão de Igor Octávio de que ele havia sido localizado com vida por um grupo de garimpeiros em uma área de mata da mesma região e que estava bem de saúde. Segundo o relato aos policiais, o piloto sobreviveu com alguns suprimentos que levava no avião e à base de frutas colhidas na mata.

Ele havia levado consigo o equipamento de GPS e o Starlink para facilitar sua localização. Com a confirmação de que o piloto havia sido encontrado, o caso de desaparecimento foi oficialmente encerrado, segundo a Polícia Civil.

Um vídeo que circula em redes sociais mostra Igor Octávio em um barco, em um rio não identificado, acompanhado por seis homens que seriam garimpeiros. Nas imagens, ele faz sinal de positivo e agradece os autores do resgate. "Ei, valeu, rapaziada. Meu Deus do céu", diz enquanto come algo fornecido pelos homens.

O Corpo de Bombeiros Militar de Roraima confirmou que familiares informaram sobre a localização do piloto. Segundo a informação transmitida por um irmão de Alves, ele está bem e já chegou em sua casa.

A FAB informou que os investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) de Manaus foram acionados no último sábado para conduzir a investigação da ocorrência.

A região onde o piloto decolou e o local de sua queda são áreas com garimpos ilegais, segundo a polícia. "Eventuais apurações relacionadas a um possível acidente aéreo envolvendo a vítima são de responsabilidade do Seripa, da Força Aérea Brasileira. Havendo indícios de crime, o Seripa encaminha o relatório para a Polícia Civil, dando prosseguimento na elucidação de eventual crime", diz a polícia.

O Ministério da Educação (MEC) aprovou a criação do curso de bacharelado em Medicina pela Faculdade Sírio-Libanês. A decisão, publicada nesta segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, autoriza a instituição a oferecer 100 vagas anuais, com aulas no câmpus da Rua Martiniano de Carvalho, na Bela Vista, centro de São Paulo, onde fica o hospital.

As inscrições serão abertas ainda este mês, segundo a assessoria de imprensa do Sírio-Libanês, com 10% das vagas destinadas a bolsas de estudos integrais. A mensalidade custará R$ 12,4 mil e primeira turma deve ingressar no segundo semestre de 2025. Interessados já podem registrar a intenção de fazer a graduação.

"Estamos orgulhosos e confiantes em multiplicar nosso jeito único de ser e cuidar, preparando médicos capazes de transformar desafios em oportunidades para proporcionar uma vida mais plena e digna", diz Denise Jafet, presidente do Sírio-Libanês. "Aprovado com nota máxima pelo MEC e com corpo docente altamente qualificado, nosso curso traduz o propósito institucional de promover saúde de qualidade."

A Faculdade Sírio-Libanês é mantida pela Sociedade Beneficente de Senhoras - Hospital Sírio-Libanês e foi criada em 2023. Atualmente, já oferece cursos de Biomedicina, Psicologia, Enfermagem e Fisioterapia.

O novo curso de Medicina terá uma grade curricular que integra teoria e prática desde o primeiro semestre, segundo a instituição. Além da formação médica, o conteúdo deve ter temas como empreendedorismo, gestão, pesquisa, inovação, pensamento computacional, experiência do paciente e mindfulness.

"Os alunos terão acesso à estrutura do Hospital Sírio-Libanês, referência internacional em excelência médica, e à experiência no atendimento em saúde pública, atuando em hospitais do SUS. A formação inclui atividades no Hospital Regional Rota dos Bandeirantes, em Barueri, gerido pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL), parceiro do Governo do Estado de São Paulo na gestão dessa unidade."