Burt Young, ator nomeado ao Oscar por 'Rocky', morre aos 83 anos

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O ator Burt Young, conhecido por ter interpretado o personagem Paulie Pennino na sequência de filmes Rocky, morreu aos 83 anos. A morte foi confirmada pela filha do artista, Anne Morea Steingieser, ao The New York Times, e também por Sylvester Stallone, que fez uma homenagem ao amigo nas redes sociais nesta quarta-feira, 18.

 

"Para o meu querido amigo Burt Young, você foi um homem e um artista incrível. Eu e o mundo sentiremos sua falta", escreveu Stallone em uma postagem do Instagram. Apesar de a morte ter sido confirmada apenas na quarta-feira, Young morreu no último dia 8. A causa não foi divulgada.

 

O artista participou de todos os seis primeiros filmes de Rocky. Ele apenas não apareceu em Creed: Nascido para Lutar, longa feito posteriormente em 2015.

 

Paulie, personagem interpretado por ele, era cunhado e melhor amigo do protagonista na série de longas. Young chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel em Rocky: Um Lutador, de 1976, o primeiro da franquia.

 

Além de Rocky, Young já trabalhou em filmes como Chinatown, Era uma Vez na América e Downtown: A Street Tale. Ele também atuou em séries e programas de televisão, incluindo Law & Order, além de participações em um episódio de Miami Vice e de Família Soprano.

 

Young foi além da profissão nas telas e se dedicou às artes plásticas. Conforme sua biografia no site da Bilotta Gallery, o artista teve pinturas expostas em diversos lugares ao redor do mundo. O ator era viúvo e deixa a filha, Anne Morea.

Em outra categoria

Os motoristas de ônibus da cidade de São Paulo decidiram suspender a greve marcada para esta quarta-feira, 3. O acordo foi alcançado em uma reunião no fim da noite desta terça-feira, dia 2, após um dia de tratativas com as empresas de transporte da capital. A Prefeitura de São Paulo informou que o rodízio de veículos está suspenso nesta quarta-feira, 3, mesmo com a não realização da greve de ônibus. A medida havia sido anunciada quando a paralisação ainda estava programada e foi mantida após o anúncio de que o serviço de transporte público ocorreria normalmente na capital paulista.

O Sindicato dos Motoristas de ônibus da cidade de São Paulo suspendeu na noite desta terça-feira, 2, a greve prevista para começar a partir da meia-noite desta quarta-feira, 3. A suspensão ocorreu após reunião das partes na Câmara Municipal e a categoria disse estar mobilizando os funcionários para que a operação não seja afetada. A decisão ocorre após um dia de seguidas reuniões que só resultaram em acordo no fim da noite.

O movimento de paralisação era liderado pelo SindMotoristas, entidade que representa a categoria, que inclui os motoristas, cobradores e demais funcionários do setor de manutenção e fiscalização.

A reunião que resultou em acordo entre empresas e a categoria foi mediada pelo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União), que disse ter sido procurado pelas partes. O sindicato disse ter avançado nas reivindicações e que, por isso, suspendeu a paralisação.

"Nossos militantes estão na garagem para avisar os funcionários da suspensão da greve", disse Naílton Francisco de Souza, diretor do SindMotoristas. "Amanhã (quarta-feira), as operações vão acontecer normalmente", completou o sindicalista no final da noite de terça.

A categoria patronal, segundo o diretor do sindicato, topou atender algumas das principais reivindicações dos trabalhadores, como redução da jornada de trabalho para 6h30 mais 30 minutos de intervalo remunerado; reajuste de 3,60% no salário, aumento do vale-refeição de R$ 33,37 para R$ 35,50 e o não desconto do ticket quando um funcionário precisa faltar ao trabalho.

Para a diretoria do SindMotoristas, a reunião foi "produtiva", e a proposta das empresas foi um avanço e boa o bastante para desmobilizar a paralisação agendada para esta quarta-feira, uma hora antes de ser iniciada.

"Além de estarmos preocupados com a nossa categoria, também estamos preocupados com a população. Sabemos que uma greve traz problemas seríssimos para aqueles que dependem da condução", disse o presidente do SindMotoristas Edivaldo Santiago.

"Penso que avançamos bastante (nas negociações). Por isso que estamos propondo a suspensão da greve que estava marcada para a partir da meia-noite de hoje (3 de julho)", completou.

As partes voltarão a se reunir na semana que vem, novamente no gabinete do vereador Milton Leite, para definir os últimos ajustes da proposta. Após o encontro, o sindicato vai levar a oferta aos demais funcionários e votar, em assembleia, se aprovam ou não o pacote negociado com as empresas.

"Na próxima quarta (10) temos uma nova reunião com o Milton (Leite) e os outros empresários para fechar outras questões que ficaram pendentes. Mas aquilo que mais estava nos preocupando na categoria era justamente essa questão da redução da jornada e dessa hora de refeição não remunerada", disse Souza.

"A pedido das duas partes, patronal e sindicato, caminhamos na direção da construção de um acordo imediato para a suspensão da greve", disse o vereador Milton Leite após a reunião na noite desta terça-feira. "Houve grandes avanços que permitirá suspender, hoje, a greve."

A Polícia Federal apreendeu nesta terça, 2, mais de R$ 1,5 milhão em dinheiro e cheques com um passageiro chinês no aeroporto de Congonhas. Ele se identificou como empresário em Santa Catarina, mas não explicou a origem do dinheiro.

Os federais contaram exatamente R$ 1.507.696,06 na posse do passageiro que iria embarcar com destino a Navegantes (SC).

Segundo a PF, ao passar pela inspeção, de passageiros e bagagens, foi verificado que havia na bagagem de mão do passageiro 'material orgânico em forma de maços, aparentando dinheiro'.

Na Delegacia da PF em Congonhas, os agentes verificaram que o passageiro, além de quantia em dinheiro, levava alguns maços de cheques com datas futuras.

O dinheiro e os cheques foram apreendidos. A PF abriu inquérito para apurar a origem do valor 'uma vez que o portador não tinha documentação que o respaldasse'.