Rachel Sheherazade aparece nas redes pela primeira vez após expulsão de 'A Fazenda'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Após expulsão do reality show A Fazenda 15 nesta quinta-feira, 19, devido a uma agressão contra a influenciadora Jenny Miranda, Rachel Sheherazade se pronunciou pela primeira vez em suas redes sociais. Em um vídeo de um minuto, a jornalista disse estar em paz e em casa com a família. "Em breve voltarei a falar sobre as razões pelas quais deixei o programa, por questões contratuais eu ainda não posso falar", disse.

 

A ex-Fazenda também agradeceu pela defesa e mensagens de apoio dos fãs após a expulsão. "Quero agradecer a cada um de vocês pela empatia"

 

A briga que levou à expulsão da jornalista foi exibida no programa na noite desta quinta-feira, 19, e mostrou a divergência entre a fazendeira da semana, Jenny Miranda, e Sheherazade sobre as atividades a serem executadas na fazenda.

 

Ao ser destinada para cuidar das ovelhas, Rachel se recusou a fazer com a justificativa de estar cansada por cuidar do lixo na semana anterior e desencadeou uma série de brigas com a influenciadora. A discussão atingiu o limite quando Jenny enfrentou Rachel na área das ovelhas e a jornalista estendeu a mão no rosto de Jenny, ação interpretada como agressão pela produção do programa. A briga foi interrompida por Lucas Souza que entrou entre ambas.

 

Enquanto Rachel chorou e afirmou ter apenas se defendido, a influenciadora disse ter sido agredida: "Ela meteu a mão na minha boca", afirmou já dentro da casa. Horas depois, Rachel entra no closet e não retorna, o que faz com que os peões sintam falta dela.

 

O anúncio foi transmitido aos participantes do programa por um comunicado logo depois. "Conforme a página 26 do Manual de Sobrevivência, são proibidas atitudes que podem colocar em risco a integridade física de outros, sejam eles do elenco ou da produção do programa", iniciou a nota.

 

Na sequência, foi informado que Rachel está fora do jogo e pedido que os demais peões arrumem as malas da jornalista.

 

Com a expulsão, a Roça da semana foi cancelada, liberando André, Kally e Nadja da berlinda e possível saída do programa.

Em outra categoria

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, informou o Vaticano. Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio sofria de uma doença pulmonar crônica que o vitimou.

A morte do papa acontece um dia após o Domingo de Páscoa, quando ele fez uma breve aparição para abençoar as milhares de pessoas na Praça São Pedro, no Vaticano, o que provocou vivas e aplausos da multidão.

O pontífice continuava sua recuperação de um grave episódio de pneumonia bilateral.

Ele não celebrou a missa de Páscoa na praça, deixando a tarefa para o cardeal Angelo Comastri, o arcipreste aposentado da Basílica de São Pedro.

Aparições raras desde o retorno da hospitalização

Francisco só apareceu em público algumas vezes desde que retornou ao Vaticano, em 23 de março, após uma hospitalização de 38 dias.

Ele não participou das solenidades da Sexta-Feira Santa e do Sábado Santo, mas o folheto da missa e os planos litúrgicos publicados pelo Vaticano já adiantavam sua aparição no domingo.

Segundo o Vaticano, ao menos 35 mil pessoas participaram da missa no local, especialmente adornado com narcisos, tulipas e outras flores doadas pelos Países Baixos.

"Irmãos e irmãs, feliz Páscoa!", disse Francisco, no domingo.

Primeiro pontífice das Américas

Francisco foi o primeiro pontífice das Américas.

Ele encantou o mundo com seu estilo humilde e preocupação com os pobres, mas entrou em conflitos internos dentro da própria Igreja Católica ao criticar o capitalismo e adotar um discurso de inclusão da população LGBTQIAPN+.

Período da Igreja

Agora que Francisco morreu a Igreja entra em período de Sé Vacante.

Caberá ao camerlengo, cardeal responsável pela administração dos bens e Tesouro do Vaticano, o governo temporário e a transição de poder.

O cargo é ocupado atualmente pelo irlandês Kevin Joseph Farrell.

Entre outras funções, ele irá organizar o conclave para eleição do novo papa.

*Com informações da Associated Press.

O velório de um papa sempre se torna um evento, até pelo tempo que demora (nove dias). Mas o papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira, 21, buscou no ano passado simplificar esses ritos. E ele será enterrado em um caixão simples de madeira e fora do Vaticano, pela primeira vez em mais de um século.

Francisco renunciou a uma prática secular, segundo a qual o chefe da Igreja é enterrado em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho.

Em vez disso, Francisco será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco.

O uso de uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro para o "velório", como aconteceu com os pontífices anteriores, também foi abolido. Os fiéis serão convidados a prestar suas homenagens enquanto o corpo de Francisco ficará dentro do caixão, com a tampa aberta.

Segundo as últimas informações vaticanas, ele optou pelo enterro na Igreja de Santa Maria Maior em Roma, em vez da Basílica de São Pedro, que abriga mais de 90 papas.

A escolha foi por se tratar da igreja que Francisco tradicionalmente frequentava para fazer suas orações em Roma (diocese da qual era, oficialmente, o bispo). Antes dele, Leão XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de São João de Latrão.

As instruções estão no "Ordo Exsequiarum Romani Pontificis", aprovado em 29 de abril de 2024 pelo próprio papa Francisco, que recebeu o primeiro exemplar em 4 de novembro.

"Fez-se necessária uma nova edição - explicou à época o arcebispo Diego Ravelli, Mestre das Celebrações Litúrgicas dos Pontífices - antes de tudo porque o papa Francisco pediu, como ele mesmo declarou em diversas ocasiões, para simplificar e adaptar alguns ritos de forma que a celebração das exéquias do Bispo de Roma expressasse melhor a fé da Igreja em Cristo Ressuscitado", disse. "O rito renovado, ademais, deveria enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não de uma pessoa poderosa deste mundo."

A razão de não ser enterrado no Vaticano

Francisco declarou seu desejo de ser enterrado fora do Vaticano em 2023. "Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore por causa da minha grande devoção" pela Virgem, confidenciou à jornalista mexicana Valentina Alakraki. A devoção mariana é antiga: então cardeal Bergoglio frequentava a basílica ao lado da estação Termini já quando era arcebispo de Buenos Aires: "Sempre ia lá no domingo de manhã, quando eu estava em Roma."

Voltou ao local uma centena de vezes, após cada uma de suas viagens apostólicas e nas festas litúrgicas marianas. Foi ainda o primeiro lugar em que foi após se tornar papa e que procurou durante a pandemia de covid-19. Curiosamente, trata-se da mesma forte devoção de Santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas, que ali celebrou sua primeira missa em 1538.

Por fim, o papa consegue deixar o Vaticano, no qual durante mais de uma vez se disse "engaiolado". E, em uma sequência iniciada ao se recusar a ir para o Palácio Apostólico e optou por morar na Hospedaria Santa Marta, quebrou um último "protocolo" de seus antecessores.

O presidente da Argentina, Javier Milei, escreveu nesta segunda-feira, 21, em post na rede X que recebeu com "profunda dor" a notícia da morte do papa Francisco. "Apesar de diferenças que hoje parecem menores, ter podido conhecê-lo em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim. Como Presidente, como argentino e, fundamentalmente, como um homem de fé, despeço-me do Santo Padre e me solidarizo com todos que hoje recebem essa triste notícia."

Já o presidente da França, Emmanuel Macron, lamentou na mesma rede pelo falecimento do pontífice. "De Buenos Aires a Roma, o Papa Francisco queria que a Igreja levasse alegria e esperança aos mais pobres. Que unisse os seres humanos entre si e com a natureza. Que essa esperança possa ressuscitar perpetuamente além dele."