Flip 2023 anuncia programação e início da venda de ingressos, que estão mais caros

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A programação da Festa Literária Internacional de Paraty - Flip (2023) foi anunciada pelos organizadores nesta sexta-feira, 27, pouco mais de 20 dias depois de revelar quem são os autores convidados desta 21ª edição. Esta é a primeira vez que a programação e a lista de autores não são reveladas ao mesmo tempo. A Flip 2023 será entre os dias 22, no litoral fluminense.

Com curadoria de Fernanda Bastos, jornalista gaúcha e editora de livros, e Milena Britto, professora da UFBA, a Flip, que presta homenagem a Pagu neste ano, anunciou também que os ingressos começam a ser vendidos na terça-feira, 31.

Eles estão mais caros e vão custar R$ 130 - aumento de R$ 10 em relação a 2022, o primeiro ano de edição presencial depois da pandemia, e de R$ 75 em relação a 2019, pré-pandemia. Veja abaixo como comprar.

Programação da Flip 2023

As sinopses são dos organizadores

Quarta 22/11

19h - Mesa 1: A mulher do povo

Kenneth David Jackson e Adriana Armony

Reunião de vozes que se propõe a iluminar a contribuição estética de Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, para as mais variadas linguagens artísticas, bem como o ativismo político que ecoa em toda a sua obra. Neste bate-papo, os autores salientam a contribuição de Pagu para o tempo em que ela viveu e o legado que deixou para as gerações que a sucederam.

Quinta, 23/11

10h - Mesa 2: Um teatro, um precipício

Flora Süssekind e Marion Aubert

As autoras exploram as potencialidades da linguagem do teatro e da crítica literária. E instigam uma releitura da obra de Pagu, que também se dedicou a fomentar esses ofícios.

12h - Mesa 3: Já não agia por minha conta

Socorro Acioli, Felipe Charbel e Leda Cartum

História, memória e cotidiano se conectam na produção dessas autorias. Obras que jogam luz sobre a forma de se narrar eventos íntimos, históricos e ficcionais e que nos fazem refletir sobre as formas literárias fluidas na contemporaneidade.

15h - Mesa 4: Um quarto meio escuro

Mónica Ojeda e Alana Portero

Sombras, dramaturgias e narrativas polifônicas se entremeiam na ficcionalização de Mónica Ojeda e Alana Portero. Elas nos contam como utilizam a literatura para produzir novos sentidos para as existências e o mundo.

17h - Mesa 5: Digamos que seja a lua nova

Manuel Mutimucuio e Tatiana Pequeno

Autores de dois países se juntam para dialogar a partir de seus peculiares espaços linguísticos e culturais. Nas línguas de sujeitos invisibilizados pela sociedade, escritores buscam sua ferramenta de luta, revelando toda a poesia, a sutileza, o humor e a emoção que podem sair desses (des)encontros com a língua e a noção de pertencimento.

19h - Mesa 6: As suas nebulosidades

Dionne Brand e Angélica Freitas

Elaborando projetos estéticos de largo alcance, essas escritoras vocalizam anseios e poderes inauditos. Neste encontro, as duas poetas dialogam com a força do feminismo, reelaborando a questão do pertencimento na poesia contemporânea.

20h45 - Mesa 7: Lembranças de todas as coisas ocorridas

Sinéad Gleeson e Natalia Timerman

Duas autoras nos convidam para um mergulho no ensaísmo e na ficção a partir da intimidade e do impacto das relações. Neste encontro, cabe o mundo como ele se apresenta e, dentro dele, os múltiplos universos explorados na ficção e no pensamento das mulheres.

Sexta, 24

10h - Mesa 8: Uma prisão mortal

Joice Berth, Denise Carrascosa e Manuela d'Ávila

As sombras, os interditos, as violências urbanas, os feminismos, o encarceramento e outras paisagens das cidades servem de inspiração para o pensamento dessas autoras, que humanizam os espaços de convivência. Elas iluminam as sombras por onde circulam as pessoas mais vulnerabilizadas nos centros urbanos.

12h - Mesa 9: Bate ainda o coração da cidade devastada

Marcial Gala e Luiza Romão

Essas duas vozes originais e criativas nos contam como elaboram suas leituras sobre a tradição literária ocidental. O que nos dizem hoje Cassandra e os soldados de Troia? Um debate sobre o impacto das leituras dos clássicos sobre a ficção contemporânea.

15h - Mesa 10: Terra de fumaça descoberta pela guerra de nossos dias

Ilya Kaminsky, Bruna Beber e Jorge Augusto

Poetas que desenham novas paisagens, acessando aquilo que é comum e estrangeiro na comunicação com os outros. O que significa o epíteto poesia política ou universal para eles? Com sua produção que investiga o mundo e a língua, eles nos conduzem para reflexões sobre a vida que vivemos e a que poderíamos viver fosse o mundo diferente.

17h - Mesa 11: Contra a mentalidade decadente

Akwaeke Emezi e Carla Akotirene

A partir de diferentes lugares, essas autorias reelaboram ancestralidade, tradições afrodiaspóricas, pertencimento e recriam passado, presente e futuro a partir de suas intervenções.

19h - Mesa 12: As suas nervuras

Laura Wittner, Eliane Marques e Lubi Prates

Inquietações marcam a escrita dessas autoras, que articulam a linguagem poética para refletir sobre o senso comum, o passado, o encontro da palavra com a própria existência. Os cotidianos reelaborados na poesia, na ficção e no ofício da tradução estão nesta fusão de talentos.

20h45 - Mesa 13: Venha com um nome de família

Nora Krug e José Henrique Bortoluci

Investigação, memória, afeto e inventividade se embrenham nas literaturas destes escritores. Neste diálogo, eles relembram o percurso que os levou ao reencontro com suas raízes e as narrativas que criaram a partir destas buscas familiares e afetivas.

Sábado, 25

10h - Mesa 14: Alguém telegrafa para o mundo pedindo atenção

Gustavo Caboco, Marília Garcia e Maria Dolores Rodriguez

Na produção desses artistas, dores, memória, criação e geografias se juntam em sensíveis paisagens poéticas e abordagens que se desdobram em diversos fios de memória. Em diálogo, estas escritas instigam novas formas de ver e sentir o mundo.

12h - Mesa 15: Sou um canal l Artista em destaque: Augusto de Campos

André Vallias, Ricardo Aleixo e Simone Homem de Mello

Neste encontro que celebra a obra do Artista em Destaque da FLIP 2023 Augusto de Campos, essas vozes refletem sobre como suas obras se encontram com a marcante produção do poeta, crítico e tradutor.

15h - Mesa 16: O meu primeiro amor que acabou com o segundo

Kelefa Sanneh

A música compõe nosso dia a dia e ajuda a preservar muitas de nossas memórias. Nesta mesa, o jornalista Kelefa Sanneh divide com a jornalista Adriana Couto sua percepção sobre a tarefa crítica, que ele exerce com conhecimento, agilidade, espirituosidade e humor.

17h - Mesa 17: Os passarinhos se escondem dos homens

Monique Roffey e Colombe Schneck

Nesta mesa, propomos um encontro entre duas autoras que trazem em suas escritas memória, história e conflitos de seus países encontrando e determinando os destinos das personagens.

19h - Mesa 18: Vocês servirão de lenha para a fogueira transformadora

Christina Sharpe e Leda Maria Martins

Duas pensadoras que navegam pela potência da arte negra reúnem-se para celebrar a criação estética, a vida e a imaginação.

Domingo, 26

10h - Mesa 19 (Zé Kleber): Só então pude falar

Itamar Vieira Jr., Miriam Esposito e Glicéria Tupinambá

Educação, ancestralidade, cultura popular, oralidade e saberes são o ponto de partida para produções que transformam vidas. Com diferentes abordagens e perspectivas, celebram comunidades marginalizadas.

12h - Mesa 20: Livro de cabeceira

Autoras e autores do programa principal leem trechos de suas obras preferidas.

Como comprar ingresso para a Flip 2023

Os ingressos poderão ser comprados pela internet. A meia entrada de R$ 65 é garantida idosos (com idade igual ou superior a 60 anos), estudantes, jovens de até 29 anos pertencentes a famílias de baixa renda, menores de 21 anos, profissionais das redes pública e privada de ensino do estado do RJ e pessoas com deficiência.

Moradores de Paraty terão prioridade e haverá uma quantidade limitada de ingressos para eles - 100 por mesa de debate. As vendas começam nesta sexta, 27, e se encerram na segunda, 30, apenas na sede da Paraty Tours, na cidade. A entrada custa R$ 39,60 e R$ 19,80 (meia).

Existe um limite de até dois ingressos por mesa por CPF de cada comprador.

As mesas da Central Flipinha, na Praça da Matriz, da Flip+ e da FlipZona. em diferentes espaços, são gratuitas. E os debates da tenda principal serão transmitidos ao vivo no telão, no Auditório da Praça. Também não há cobrança de ingresso para acesso.

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Moradores da Favela do Moinho, considerada a última comunidade ainda de pé no centro de São Paulo, montaram barricadas e atearam fogo nos trilhos de trem que dão acesso ao local na tarde desta sexta-feira, 18, após uma operação da Polícia Militar.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), a PM, em ação da Rocam, com apoio do Baep (Batalhão de Ações Especiais), prendeu um suspeito de tráfico de drogas no período da tarde.

Imagens obtidas pelo Estadão mostram que ao menos 20 policiais, distribuídos em cinco viaturas, estiveram na comunidade por volta das 14 horas. Alguns deles também teriam passado por lá pela manhã, com a justificativa de que estariam fiscalizando carros abandonados.

A presença da PM, às vésperas de uma possível remoção das famílias do local pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), gerou protestos de moradores. O governo pretende transformar a comunidade, que hoje abriga quase mil famílias, em um parque, além de criar "um polo de desenvolvimento urbano potencializado para a implantação da Estação Bom Retiro".

"Cerca de 50 pessoas protestam e interditam a entrada da comunidade nesta tarde", afirmou a Secretaria da Segurança Pública. Segundo a pasta, equipes agora monitoram a situação à distância para evitar confrontos.

A ViaMobilidade informou que houve uma interrupção, a partir das 14h17, na circulação de trens entre as estações Júlio Prestes e Palmeiras-Barra Funda, na Linha 8-Diamante, por conta dos protestos na Favela do Moinho, há mais de 30 anos cravada sob o viaduto que interliga as avenidas Rudge e Rio Branco, nas proximidades da Estação Júlio Prestes. O serviço teria sido normalizado por volta das 15h50.

A concessionária afirmou que, durante a paralisação, ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foram acionados para garantir o deslocamento dos passageiros.

Já a CPTM disse que a circulação dos trens do serviço 710 foi interrompida às 15h10 entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Luz. "As composições da Linha 7-Rubi circularam entre as estações Jundiaí e Palmeiras-Barra Funda, já os trens da Linha 10-Turquesa circularam entre as estações Rio Grande da Serra e Luz", diz. Durante a paralisação, as alternativas foram as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô.

Mauro Caseri, ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, esteve no local para colher denúncias e mediar possíveis conflitos ocasionados pela operação. "A população do território encontra-se cindida entre os que aceitam a mudança e os que preferem ficar no local, e entre essas posições existem, segundo informações que nos chegam a todo momento e ainda inconclusivas, diversos aspectos que precisam ser analisados", diz.

Moradores da comunidade afirmam que as alternativas oferecidas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) têm sido insuficientes, sobretudo para famílias que querem permanecer no centro - há gerações de famílias que cresceram na Favela do Moinho e hoje trabalham ali por perto.

Nesta semana, houve protesto na frente em frente à Câmara Municipal. Em nota, a CDHU diz que tem se reunido com lideranças desde o ano passado para apresentar opções de atendimento habitacional.

A comunidade é usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) como uma "fortaleza" para tráfico de droga na área central da cidade, segundo investigações. Os criminosos, apurou o Ministério Público Estadual, usam lugar para vigiar ações da polícia; além de ser a sede do tribunal do crime na região. A comunidade também serve de refúgio a bandidos e esconderijo de drogas e armas.

CDHU diz que todas as famílias serão atendidas

Segundo a companhia estadual de habitação, foram cadastradas "todas as residências da favela pela CDHU e também foram feitas reuniões individuais para apresentar as opções de moradias já disponíveis".

"Até agora, 86% das famílias já iniciaram adesão para o atendimento habitacional e 531 já foram habilitadas, ou seja, estão prontas para assinar contrato. Destas, 444 já têm um imóvel de destino. Num primeiro momento, foi oferecido auxílio mudança de R$ 2.400,00, além de auxílio moradia de R$ 800,00", acrescenta.

Segundo a companhia, foi realizado chamamento público para empreendimentos no centro expandido. "Foram prospectados imóveis suficientes para atender à demanda. Quem quiser, poderá ser destinado a unidades também em outras regiões", afirma.

A CDHU diz ainda que todas as famílias serão atendidas dentro das modalidades disponíveis no portfólio da CDHU, preferencialmente por Carta de Crédito Associativa, Carta de Crédito Individual. "O reassentamento das famílias da favela do Moinho é importante pelo risco aos moradores, devido às instalações insalubres e com potencial de perigo pela precariedade de construções e ligações elétricas", diz a Companhia.

Após duas crianças morrerem entre março e abril por conta da inalação proposital de aerossol presente em desodorantes, em um "desafio" proposto na internet, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu um alerta sobre o comportamento de risco em jovens.

No comunicado, a entidade reforça a importância de pais, educadores escolares e profissionais de saúde mental que trabalham com crianças e adolescentes estarem atentos aos riscos e conversarem com eles sobre o tema.

Entre 2014 e 2025, pelo menos 56 crianças e adolescentes de 7 a 18 anos morreram ou tiveram ferimentos graves após participarem de jogos ou desafios online, segundo dados do Instituto DimiCuida citados pela SBP.

As recomendações estão detalhadas em um documento publicado pela SBP em 2023, quando a entidade já chamava atenção para os riscos de ações propostas na internet.

O texto explica que os "desafios perigosos" correspondem à instigação e à prática de comportamentos considerados de autoagressão, muitas vezes revestidos de uma falsa impressão de "inofensivos" ou "brincadeiras", que são divulgados e ampliados com rapidez em imagens, vídeos e jogos on-line, em diferentes plataformas.

No caso do desodorante, os vídeos que viralizaram no TikTok ensinam como "baforar" o material para provocar desmaios.

A prática pode causar uma série de danos à saúde e até mesmo levar à morte, explicou o coordenador nacional de pneumologia da Rede D'Or, Gabriel Santiago. Os gases presentes nos desodorantes podem tomar o espaço do oxigênio no pulmão, impedindo que ele entre no corpo e chegue ao sangue.

Comportamento de risco

O documento da SBP reúne alguns padrões de comportamento de risco associados aos desafios perigosos identificados com mais frequência.

Entre eles estão práticas de sufocamento, com uso de objetos ou aspiração de produtos para bloquear a respiração; agressões contra si ou contra o outro, como os ditos "jogos de quebra-crânio" ou "murros nas costelas"; a ingestão de materiais tóxicos e a prática de tirar fotos em locais arriscados.

Além da conscientização das crianças e adolescentes para que não participem desses desafios, os especialistas enfatizam que pais e cuidadores devem supervisionar as atividades online, "estabelecendo regras claras sobre segurança, privacidade e bloqueio de mensagens inapropriadas, violentas ou discriminatórias, que podem causar danos físicos ou mentais".

Uma família registrou boletim de ocorrência contra o Shopping Pátio Higienópolis, na região central da cidade de São Paulo, por uma suposta discriminação racial cometida contra dois adolescentes negros na tarde de quarta-feira, 16. Os jovens são alunos do Colégio Equipe, localizado nas proximidades. Uma manifestação está sendo organizada para a próxima quarta-feira, 23.

Em nota, o centro comercial lamentou o caso e disse que está em contato com a família. "O comportamento adotado não reflete os valores do shopping e o tema está sendo tratado com máxima seriedade", respondeu. Também destacou que tem uma "frequente grade de treinamentos e letramento", a qual será reforçada para reiterar o "compromisso inegociável com a construção de um espaço verdadeiramente seguro e acolhedor para todas as pessoas".

A Polícia Civil de São Paulo informou que o caso será apurado pelo 77º Distrito Policial (Santa Cecília), "para as medidas cabíveis e esclarecimento dos fatos".

O Colégio Equipe divulgou um comunicado em que manifesta "profundo repúdio". "Além da abordagem injustificável, os jovens foram advertidos pelos funcionários do shopping com menções à proibição de 'pedir esmolas no recinto', numa clara demonstração de preconceito e discriminação racial", afirmou.

Na manifestação, a escola diz que a situação expõe a "urgência de mudanças concretas".

"Lamentamos que, em pleno 2025, ainda sejamos obrigados a proteger nossas crianças e adolescentes de violências que decorrem do racismo estrutural. Um espaço em que jovens negros são constantemente vigiados, questionados ou tratados como ameaça não pode ser considerado seguro para ninguém", acrescentou.

O colégio propõe à sociedade refletir, se mobilizar e agir para evitar que situações como essa se repitam. "Combater o racismo não se limita à responsabilização pontual dos envolvidos. É necessário compromisso institucional com o letramento racial, com a formação de equipes preparadas para lidar com a diversidade, e com a implementação de políticas antirracistas efetivas", completou.

Shopping tem histórico de denúncias de racismo

A Comissão Antirracista de Famílias e Responsáveis do Colégio Equipe também lembrou de outros casos de suposto racismo no shopping. Em 2021, o centro comercial chegou a firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de São Paulo para treinar suas equipes quanto à abordagem de menores de idade em situação de vulnerabilidade social e desacompanhados.

Em 2017, no mesmo shopping, gerou repercussão o caso denunciado pelo artista plástico Enio Squeff. Ele relatou que foi abordado por um segurança enquanto jantava com o filho, na época com 7 anos. "Viu uma criança negra e imediatamente assumiu que se tratava de um pedinte", contou o pai ao Estadão.

No ano seguinte, o auxiliar administrativo Anderson Nascimento relatou que seu filho, então com 14 anos, teria sido discriminado por um segurança. O homem teria mandado o garoto tirar as mãos dos bolsos.