Matthew Perry: ator de 'Friends' namorou mais famosas além de Julia Roberts

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Matthew Perry, conhecido por seu icônico papel como Chandler Bing na série de sucesso Friends, também teve uma vida amorosa repleta de altos e baixos.

Ao longo de sua carreira, que se estendeu por mais de 30 anos na indústria do entretenimento, Perry esteve envolvido em diversos relacionamentos românticos, alguns dos quais com grandes nomes de Hollywood.

Em seu livro de memórias lançado em 2022, intitulado Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível, o ator abriu seu coração sobre esses relacionamentos, revelando detalhes e os desafios que enfrentou ao longo do caminho. As informações são da People.

Julia Roberts: da ficção para a realidade (e vice-versa)

Um dos relacionamentos de destaque do ator foi com Julia Roberts, enquanto eles trabalhavam juntos em um episódio de Friends. Embora a relação tenha começado com entusiasmo, ele acabou terminando o relacionamento devido a sua insegurança.

"Já éramos um casal quando começamos a filmar o episódio do Super Bowl de Friends, conta. "Dois meses depois, eu estava solteiro. Namorar a Julia Roberts era muito para mim. Eu ficava constantemente com a sensação de que ela iria terminar comigo. E por que ela não terminaria? Eu não era o suficiente. Eu nunca poderia ter sido suficiente", escreveu.

Gwyneth Paltrow: um breve encontro às escondidas

Outro relacionamento famoso de Perry foi com Gwyneth Paltrow, com quem teve um breve "encontro às escondidas" antes da estreia de Friends em 1994. A revelação sobre o affair também foi feita em sua biografia, o que fez com que o ator temesse que a atriz se chateasse com a exposição.

No seu Instagram, após a morte do ator, Gwyneth prestou uma homenagem ao astro. "Conheci o Matthew Perry em 1993, no Festival de Teatro de Williamstown, em Massachusetts. Nós passamos a maior parte do verão lá, atuando em peças. Ele era engraçado, simpático e muito divertido de estar junto. Fomos nadar em riachos, tomamos cervejas em um bar da faculdade local e nos beijamos em um campo cheio de grama alta. Foi um verão mágico. Ele já havia filmado o piloto de Friends, mas ainda não tinha sido exibido. Estava nervoso, esperando sua grande chance que estava prestes a acontecer. E aconteceu. Mantivemos a amizade por um tempo até nos afastarmos, mas sempre fiquei feliz em revê-lo quando isso acontecia. Estou muito triste hoje, como muitos de nós estamos. Espero que o Matthew esteja em paz finalmente. Sinceramente, espero que sim", escreveu.

Tricia Fisher: um romance antes de sua fama

Matthew Perry namorou Tricia Fisher, a meia-irmã da falecida Carrie Fisher, quando tinha apenas 18 anos. Essa relação passou de emocional para física rapidamente.

"Minha firmeza, pelo menos na minha convicção de esperar, durou dois meses... As sessões de beijo que não levaram a lugar algum estavam começando a nos fazer hiperventilar", escreveu ele - então, Tricia tomou a iniciativa e o levou para a cama.

Embora tenham se separado por um tempo, eles se reconectaram mais tarde na vida. "Anos depois, Tricia e eu namoraríamos novamente, enquanto 'Friends' estava no auge", conta Perry. "Ela não me abandonou, mas antigas preocupações surgiram, e eu terminei o relacionamento."

Como Gwyneth, Tricia também fez um tributo ao ator após a notícia de sua morte. "Era uma vez... você foi uma parte significativa da minha juventude. Obrigado por todas as risadas, as lembranças e as lições de vida. Você era realmente especial. Descanse em paz", escreveu.

Gabrielle Allan: o namoro que enfrentou desafios pessoais

Outro relacionamento mencionado foi com Gabrielle Allan, uma produtora de Veep, que esteve ao lado de Perry durante um período desafiador de sua vida, quando o álcool estava começando a controlá-lo.

Ele conta de uma ocasião em que sentiu pela primeira vez o desejo incontrolável por álcool, após o casal ter saído e voltado para a casa de Gaby.

"Na casa da Gaby, não havia álcool, o que era perfeitamente normal, mas para mim, com vinte e um anos na época, de repente, esse desejo avassalador me dominou pela primeira vez. Eu senti uma ânsia insaciável por mais bebida."

Jamie Tarses: um namoro importante

Jamie Tarses, uma das namoradas de Perry, era uma figura importante em sua vida. Eles namoraram por vários anos, mas Perry decidiu encerrar o relacionamento para se concentrar em sua sobriedade.

"Preciso de tempo para lidar com minha sobriedade", Perry recordou ter dito a ela na época do término. "Para retribuir adequadamente a doçura da Jamie por dois anos em que ela abriu mão de grandes partes de sua própria vida, que era muito ocupada e importante, basicamente sendo minha enfermeira, eu encerrei nosso relacionamento."

Cameron Diaz: um encontro arranjado

Cameron Diaz também cruzou o caminho de Perry, após um encontro arranjado. Matthew conta que a atriz acidentalmente atingiu o seu rosto, tentando acertar o ombro, depois dele dizer 'algo espirituoso' em um jogo.

Lizzy Caplan: A Relação Mais Longa

O seu relacionamento mais longo foi com Lizzy Caplan, que começou como "amigos com privilégios" e durou seis anos. No entanto, eles se separaram, deixando Perry com arrependimentos persistentes.

Ele escreveu que a separação ainda o assombrava. "Todos os meus medos surgiram como uma serpente", escreveu. "Às vezes penso que, se tivesse pedido [para ela se casar comigo], agora teríamos dois filhos e uma casa. Em vez disso, sou apenas um sujeito que está sozinho em casa aos cinquenta e três anos."

Molly Hurwitz: o último relacionamento

O último relacionamento notável de Perry foi com Molly Hurwitz, que culminou em um noivado em novembro de 2020. Apesar de terem mantido um perfil discreto, o casal se separou em junho de 2021.

Alguns dias depois da morte do ator, Molly prestou uma homenagem ao ex-noivo com uma postagem no Instagram. "Ele ficaria feliz de saber que o mundo está reconhecendo o quão talentoso era, e ele realmente tinha um talento incrível", escreveu.

Em outra categoria

O caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi morto por uma onça-pintada próximo ao pesqueiro Touro Morto, no Mato Grosso do Sul, no entorno do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro e às margens do Rio Aquidauana. A região está no "coração" do Pantanal sul-mato-grossense.

Touro Morto fica localizado na zona rural da cidade de Aquidauana, que recebeu o nome por conta do rio. O município está a 230 km de Campo Grande, capital do Estado.

A maior planície de inundação contínua do mundo, o Pantanal tem cerca de 250 mil km², dos quais o Pantanal de Aquidauana contribui com aproximadamente 5% da reserva. A área territorial do município é de 17 mil Km², sendo que 75% abrange o bioma.

A área abriga inúmeras espécies de animais. A vegetação é típica de ambientes que alternam entre períodos úmidos no verão e de estiagem no inverno.

Ataque a caseiro

Segundo o professor e pesquisador Gediendson Araújo, especialista em animais de grande porte do Reprocon (Reprodução para Conservação), o ataque da onça-pintada ao caseiro é considerado atípico, mas pode estar relacionada ao histórico da relação predatória da sociedade com o meio ambiente.

"O animal perdeu o medo de ver o homem como um predador, e acabou tendo essa situação com esse desfecho. Então, a coisa é incomum de acontecer, são poucos os relatos, e é uma pena que teve uma perda humana", disse o especialista.

A prática da ceva (alimentação de animais silvestres por humanos), com fins turísticos, é um dos fatores que pode "desregular" o ambiente das onças e provocar esse tipo de ataque.

"Uma das poucas certezas até o momento é a de que havia oferta de alimento, conhecido como ceva, para atrair animais silvestres no local. A prática, além de configurar crime ambiental, é extremamente perigosa, pois pode provocar alterações no comportamento natural dos animais", explicou o coronel José Carlos Rodrigues, comandante da Polícia Militar Ambiental, em coletiva de imprensa na quarta-feira, 23.

A captura da onça foi feita na quinta-feira, 24, na região onde ocorreu o ataque. A equipe fez uso de armadilhas.

O secretário-executivo da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, afirmou que a secretaria recebeu relatos de grupos que estariam se organizando para caçar o animal.

"Nós temos um histórico, especialmente no Pantanal, muito positivo da interação dos produtores com a fauna. A gente tem que evitar que oportunistas, caçadores, gente que quer se aproveitar desse fato para atuar na caça, que isso aconteça. Então o Estado está redobrando a atenção. Esse é um crime ambiental gravíssimo, a caça de animais silvestres. E a gente vai tratar com o rigor da lei qualquer coisa nesse sentido, porque a gente tem absoluta convicção que não são produtores rurais, não são cidadãos de bem que estão se organizando no entorno dessas ações", disse.

A Polícia Federal e promotores do Gaeco de São Paulo prenderam nesta sexta, 25, um grupo de quatro policiais civis de Santo André (Grande São Paulo), sob acusação de exigirem propinas de funkeiros suspeitos de integrarem um esquema de rifas ilegais nas redes sociais. Esta é a terceira fase da Operação Latus Actio, missão conjunta da PF com o braço do Ministério Público paulista que combate crime organizado - a origem da investigação indica ligação de produtoras de funk com o PCC.

A derrubada do esquema de corrupção atribuído aos policiais civis ocorreu a partir da análise de mensagens recuperadas de seus celulares, apreendidos em outra etapa do inquérito.

Os indícios apontam que policiais civis, lotados no 6.º Distrito Policial de Santo André, teriam "constituído uma organização criminosa, hierarquicamente estruturada e com divisão de tarefas, para, em tese, cometerem, de forma habitual e reiterada, crime de corrupção passiva", segundo destacam seis promotores do Gaeco em manifestação de 58 páginas à qual o Estadão teve acesso.

"Em resumo, a possível organização criminosa, formada por policiais civis, teria constituído um verdadeiro 'centro de arrecadação de propinas' no 6º Distrito Policial de Santo André/SP", dizem os promotores.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que a Corregedoria da Polícia Civil presta apoio à PF e ao Ministério Público.

O esquema consistia na instauração de procedimentos denominados VPIs (Verificação de Procedência de Informações) supostamente para apurar a prática de sorteios por meio de rifas ilegais realizados por influenciadores através de suas redes sociais - conduta que poderia configurar contravenção penal por exploração de jogos de azar e crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.

Os policiais, algumas vezes com a ajuda de "informantes", levantavam nas redes sociais perfis de influenciadores que promoviam jogos ilegais para depois negociar as propinas diretamente com seus advogados.

Segundo os promotores, "as provas indicam que o verdadeiro objetivo da instauração dessas VPIs é a solicitação de vantagem econômica indevida (propina) aos investigados e seus respectivos advogados, sendo certo que tais procedimentos preliminares não resultam na instauração de inquéritos policiais".

Os promotores sustentam que a organização criminosa seria liderada pelo chefe dos investigadores do 6.º Distrito Policial de Santo André, Fábio Marcelo Fava, "que autorizaria a instauração das VPIs contra os influenciadores que exploram ilegalmente jogos de azar pela internet". O Estadão busca contato com a defesa.

Fava também teria agido para blindar os policiais aliados no esquema. "Ele (Fava) também seria responsável por garantir a impunidade dos demais envolvidos no esquema criminoso, uma vez que ocultou/dissimulou a prática dos atos ilícitos quando questionado a respeito de tais investigações preliminares por seus superiores hierárquicos", afirma a Promotoria.

Os investigadores Adriano Fernandes Bezerra, Magally Ivone Rodrigues, Múcio de Assis Ladeira e Wilson Roberto Ribeiro também são investigados.

Segundo a Operação Latus Actio, a análise dos arquivos extraídos dos celulares de dois investigadores "apontaram que diversas outras VPIs foram instauradas com o propósito de obter vantagem econômica indevida junto aos influenciadores investigados".

"Tudo indica que, em alguns casos, um mesmo número de 'Verificação de Procedência de Informações' foi utilizado para formalizar a investigação relativa a diferentes influenciadores", afirmam os promotores. Essa seria uma estratégia para não chamar atenção para os procedimentos.

Foram encontradas inúmeras mensagens trocadas entre os policiais e advogados dos influenciadores, inclusive com o compartilhamento de documentos sigilosos de supostas investigações. Também há conversas com referências veladas a pagamentos de propinas em espécie e via PIX.

Em uma das mensagens, em agosto de 2024, Magally afirma que vai "fazer um teatrinho" para um superior hierárquico sobre um dos casos em andamento. Em outra, reclama da advogada de um dos influenciadores, que "não tem nenhum filtro para falar ao telefone".

O Gaeco destaca ainda um diálogo, em setembro de 2023, em que Múcio afirma a Adriano que o advogado de um dos influenciadores "talvez não vai querer conversar". O investigador sugere: "Eu vou ter que ver o que a gente faz. Aí vocês vão lá e metem intimação nesses caras (...) intimando os dois, pode ser que dê um aperto".

Além das prisões, a 1ª Vara Criminal de Santo André autorizou buscas em endereços ligados aos policiais e determinou a quebra dos seus sigilos bancários.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS

O Estadão busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestação

O funeral do papa Francisco será realizado neste sábado, 26, às 10h (5h no horário de Brasília) na Praça de São Pedro. A cerimônia é repleta de ritos, dentre eles, a Missa das Exéquias, que marca o início do período de nove dias de luto e orações em homenagem ao pontífice. É esperada a presença de fiéis e autoridades do mundo todo.

Francisco buscou simplificar esses ritos e abriu mão da prática secular na qual o chefe da Igreja é enterrado em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, o argentino será sepultado em um único caixão de madeira revestido de zinco.

O uso de uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro para o velório, como aconteceu com os pontífices anteriores, também foi abolido. Os fiéis foram convidados a prestar suas homenagens enquanto o corpo de Francisco estava dentro do caixão, com a tampa aberta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja, a ex-presidente Dilma Roussef, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, além de outros ministros de Estado prestaram homenagens ao papa neste último dia de velório e estarão presentes no funeral no sábado.

Francisco optou pelo enterro na Igreja de Santa Maria Maior em Roma, em vez da Basílica de São Pedro, que abriga mais de 90 papas. Ele frequentava o local para fazer suas orações em Roma. Antes dele, Leão XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de São João de Latrão.

O papa declarou seu desejo de ser enterrado fora do Vaticano em 2023. "Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore por causa da minha grande devoção pela Virgem", confidenciou à jornalista mexicana Valentina Alakraki.

A devoção mariana é antiga: então cardeal, Bergoglio frequentava a basílica ao lado da estação Termini já quando era arcebispo de Buenos Aires: "Sempre ia lá no domingo de manhã, quando eu estava em Roma."

Após os nove dias de luto, o Vaticano começa o conclave para escolha do novo líder da Igreja Católica.