Marido de Ana Hickmann dá entrevista, após episódio de agressão

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O empresário Alexandre Correa, marido de Ana Hickmann, deu sua primeira entrevista após assumir que agrediu a apresentadora no último sábado, dia 11, durante uma discussão na casa do casal no interior de São Paulo. Correa foi entrevistado pelo programa Fofocalizando, do SBT, na porta de uma academia na capital paulista.

Ao ser questionado pelo repórter se estava arrependido do ato, Correa disse: "Lógico. Pelo amor de Deus. Estou dilacerado". Ana registrou um boletim de ocorrência contra o marido Delegacia Geral de Itu, no interior de São Paulo por violência doméstica e lesão corporal. A apresentadora também se pronunciou nesta quarta-feira, 15.

Perguntado se teria medo de sair às ruas, o empresário respondeu. "Medo? Quando você tem um câncer, e quase morre, você perde o sentimento do medo. Medo eu não tenho de nada da vida, nem da morte. O que eu tenho é tristeza das abordagens que a gente sofre", disse Correa. O empresário enfrentou um câncer no pescoço em 2020.

Correa ainda criticou a cobertura que a imprensa tem feito sobre o caso.

"É muita maldade junta, muita vontade de destruir o próximo. Mas a gente fica impotente porque somos uma formiga perto da imprensa, né? Ainda mais eu...Se fosse a Ana, tudo bem", disse.

Correa também falou sobre as notícias de que ele teria acumulado dívidas ao longo dos anos. Ele e Ana são sócios de uma empresa que licencia produtos de beleza, esmaltes, jeans, entre outros produtos, além de gerenciar a carreira da apresentadora. "Isso é completamente fantasioso."

Antes da entrevista, Correa havia feito um post nas redes sociais dizendo que tudo o que quer é ver o filho, Alexandre, de 9 anos. De acordo com o boletim de ocorrência, a discussão teria começado na frente do menino.

O empresário postou uma imagem de Oxóssi (uma divindade das religiões africanas, também conhecida como orixá) e escreveu: "Oxóssi, caçador de uma flecha só. Filho de Oxalá e Yemanjá! Tira a tristeza do meu peito, dá coragem para eu seguir meu caminho em paz e poder ver meu filho!".

Ana Hickmann reaparece nas redes: 'Vou lutar pelo meu filho, pela minha vida, pelos meus negócios'

Ana Hickmann reapareceu nas redes sociais, nesta quarta-feira, 15, para agradecer o apoio que tem recebido após denunciar o marido, Alexandre Correa, por violência doméstica e lesão corporal. A apresentadora afirmou, em vídeos postados nos stories do Instagram, que pretende retomar sua vida, lutar pelo filho, Alexandre Jr., de nove anos, e pelos seus negócios.

"Passando aqui pra dizer que agora, pela primeira vez, eu estou olhando um pouco mais as redes sociais, porque eu me afastei, não conseguia olhar notícias, nada", começou Ana. "Tinha muita verdade, mas também muitas inverdades, muita coisa que estava machucando", prosseguiu.

"E agora que eu estou voltando aqui, devagarinho, queria aproveitar esse espaço e agradecer mais uma vez o apoio de vocês. É muito importante contar com o apoio de todo mundo para a gente continuar tendo coragem, para a gente continuar enfrentando o que vai ter que enfrentar."

A apresentadora esclareceu, ainda, que não pretende deixar de ser uma pessoa feliz e batalhadora. "Eu sempre fui uma pessoa feliz, batalhadora, guerreira, e não é agora que eu vou parar", destacou.

Ana Hickmann refletiu sobre as coisas que acontecem na nossa vida e que nos fazem ficar mais fortes. "Eu sou mulher, eu sou mãe e tenho muito orgulho. Vou lutar pelo meu filho, pela minha vida, pelos meus negócios e por todos aqueles que estão do meu lado e me amam de verdade", finalizou.

Entenda o caso

Em boletim de ocorrência registrado por Ana Hickmann no último sábado, 11, ela denuncia o marido por violência doméstica e lesão corporal. Em nota divulgada no domingo, 12, ela afirmou ter tido um "desentendimento" com o parceiro. Em outra nota, Correa havia negado a agressão (clique aqui para ler a íntegra).

À Polícia Civil, a apresentadora contou que Alexandre teria fechado a porta da cozinha contra braço dela e ameaçado dar-lhe uma cabeçada. Após ser atendida no Hospital São Camilo e constatada uma contusão no cotovelo esquerdo, a apresentadora precisou usar uma tipoia.

O caso é investigado pela Delegacia de Itu, onde o casal mora.

Gestos na TV e nas redes sociais

Na segunda-feira, Ana Hickmann apresentou normalmente o programa Hoje em Dia, na Record. E tocou no assunto apenas para agradecer o apoio que vem recebendo. "Ainda não estou pronta para falar a respeito e, assim que eu estiver pronta, um pouco mais forte, eu prometo falar tudo que estiver aqui dentro do meu coração, de verdade, como eu sempre fui com todos", afirmou, dizendo também que este é um momento difícil para ela, o filho e a família.

Também na manhã de segunda, a apresentadora fez uma homenagem ao filho Alezinho, de 9 anos. "Minha força, minha motivação, o amor da minha vida", disse Ana sobre o garoto.

Alexandre Correa confessa agressão, mas nega cabeçada, diz site

O marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa, confessou as informações registradas pela ex-modelo e apresentadora em boletim de ocorrência no último sábado, 11. Entretanto, negou que tenha dado "cabeçada" na mulher, acusação feita por ela à polícia. As declarações de Alexandre foram feitas ao Splash, site que cobre celebridades no UOL, na segunda-feira, 13.

Ele também admitiu ter mentido ao colunista Leo Dias ao ter sido procurado no sábado e negado a briga com Ana Hickmann.

"Quando eu vi aquela nota, eu entrei em total desespero e neguei. Mentiu? Menti. Ponto. Ou eu omiti o fato? Omiti. Eu estava numa estrada, desesperado, desnorteado. Estava perdido. Falei: 'meu Deus do céu. Que coisa?' Desculpa o vocabulário: 'que cagad* que aconteceu. Por que eu não discuti, por que eu não me levantei da mesa, por que eu não fui para o canto, não fui tomar uma água? Por que eu não fui bater a cabeça na parede. Sei lá. Mas já foi", afirmou Alexandre.

Ao site ele também diz que o que houve foi uma "desinteligência entre casais" e entrou em pânico com a exposição do escândalo e possibilidade de ser preso. "A única coisa que não procede é a situação de cabeçada. Isso não existe", afirmou. E disse ainda não haver histórico de agressões contra a apresentadora.

O Estadão tentou contato com Ana Hickmann, mas não teve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Em outra categoria

O governo federal detalhou nesta terça, 14, dois tipos de auxílio financeiro para incentivar a carreira de professor e um concurso anual para seleção de docentes em todo o País.

Os anúncios foram feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito do programa "Mais professores". Atualmente, o Brasil tem 2,3 milhões de professores na educação básica, que, segundo o governo, serão beneficiados pelo programa. No total, o governo gastará R$ 1,7 bilhão em todas as ações do programa.

O ministro da Educação, Camilo Santana, tem apostado no tema como uma das marcas de sua gestão. Durante discurso, o presidente Lula afirmou que é preciso valorizar a carreira. "A gente não quer que os professores sejam as pessoas mais desqualificadas na prova do Enem. A gente quer que sejam os melhores, e por isso é que temos que pensar muito nos salários dos professores. Porque a gente não pode elogiar professor e, na época de pagar salário, pagar uma merreca", declarou Lula.

Estímulo

Como o Estadão antecipou, o governo federal vai pagar R$ 1.050 por mês para estudantes de licenciatura. Atualmente, o Ministério da Educação (MEC) já faz o pagamento de bolsas do programa para estudantes de baixa renda do ensino médio. De acordo com a pasta, as medidas anunciadas pretendem funcionar como estímulo para que os estudantes sigam a carreira de professor.

Segundo o ministro Santana, a quantidade de bolsas disponíveis na primeira fase do programa será suficiente para mais que dobrar o número de estudantes na área.

"No último Enem, 19 mil alunos, que fizeram acima de 650 pontos, escolheram fazer licenciatura. Apenas 5 mil se matricularam. Esses dados mostram que, ao longo dos anos que passam na universidade, a metade desses alunos desiste", afirmou o ministro.

O presidente Lula anunciou ainda o pagamento da "Bolsa Mais Professores", um benefício mensal de R$ 2.100 para docentes que aceitem trabalhar em regiões que enfrentem falta de profissionais.

Os professores beneficiários da Bolsa Mais Professores e das redes e escolas vencedoras do Prêmio MEC da Educação Brasileira - 2025 poderão ser premiados com notebooks. De acordo com o MEC, serão distribuídos 100 mil aparelhos por ano para professores premiados.

Em entrevista ao Estadão em novembro, Santana afirmou que "da mesma forma que hoje faltam médicos em determinada região ou município, falta também professor." "No caso do professor, ele será pago com o salário do piso no município e receberá a complementação como estímulo para que possa ir para determinada região", disse o ministro.

Prova Nacional

Ontem, o governo anunciou ainda a criação da Prova Nacional Docente (PND), que será uma espécie de concurso anual realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os professores serão avaliados a partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A primeira seleção está prevista para acontecer em novembro deste ano.

A partir da seleção, o governo quer construir uma espécie de banco de profissionais que poderá ser utilizado por Estados e municípios para a contratação de professores.

O MEC realizou também uma parceria com bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, para oferecer facilidades aos docentes, como um cartão de crédito sem anuidade e descontos de até 10% em diárias de hotéis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo realizaram nesta terça-feira, 14, uma operação contra advogados e a ONG Pacto Social & Carcerário São Paulo - Associação de Familiares e Amigos de Reclusos, suspeitos de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a investigação, os advogados, integrantes da chamada "Sintonia dos Gravatas", seriam responsáveis por contratar médicos e dentistas, com dinheiro do tráfico de drogas, para realizar até procedimentos estéticos em líderes da facção. Já a ONG teria sido criada sob demanda da facção criminosa e vinha sendo usada para atender a interesses dela.

O Estadão pediu o posicionamento da entidade por meio de seus canais. Até ontem, nenhum representante da ONG, que tem sede em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, havia respondido até a publicação deste texto.

Na operação, foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva. Segundo as autoridades, oito suspeitos, entre eles três advogados e o presidente e o vice-presidente das ONG, foram presos nas ruas. Outros quatro alvos de mandados de prisão já estavam na cadeia. Foram cumpridos ainda 14 mandados de busca em endereços ligados aos suspeitos.

A Justiça de São Paulo mandou suspender as atividades da ONG e retirar do ar suas redes sociais até a conclusão do inquérito. A polícia e a Promotoria acreditam que estão diante de uma nova ala do PCC, que chamaram de "Setor das Reivindicações", criada para manipular discursos políticos a favor dos interesses da facção.

"A investigação demonstrou que a facção invadiu a sociedade civil organizada e vem, agora, se apropriando de discursos politizados para fazer valer os seus interesses espúrios", dizem MP e Polícia Civil.

"Revelou-se que a organização criminosa, ainda fazendo uso da atuação dessa ONG, também orquestra de maneira contemporânea ataques a agentes públicos, que deveriam ser praticados no contexto de represálias e acompanhados de falsas acusações/divulgações de abusos por parte de agentes estatais, um servindo de justificativa ao outro."

A entidade

Em seu site, a ONG Pacto Social & Carcerário se apresenta como uma entidade voltada a ações judiciais e extrajudiciais "em favor dos associados, quando estiverem sofrendo ou na iminência de sofrer abuso de autoridade, arbitrariedade, ilegalidade, abuso de poder e afins por parte do poder público" e para "fiscalizar e exigir o cumprimento integral da Lei de Execuções Penais, Constituição Federal e tratados internacionais de Direitos Humanos".

O nome da operação, "Scream Fake" (Falso Grito, em inglês), refere-se a uma participação da ONG no documentário Grito (2024), disponível na Netflix, que discute o sistema carcerário e seu impacto nas famílias dos detentos. A empresa de streaming diz que esse é um conteúdo licenciado que está em sua plataforma, mas não é uma produção original da Netflix.

Início

A investigação começou em 2021, quando uma mulher tentou entrar na Penitenciária II de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, com cartões de memória e manuscritos escondidos na roupa. "Nos cartões, havia diversos arquivos contendo pastas dos setores de saúde da facção, rol de médicos e dentistas, advogados com codinomes, além de um material da ONG, que prestava conta à cúpula da facção", disse Edmar Caparroz, delegado do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) 8, de Presidente Prudente. "Em 2022, uma nova remessa de manuscritos foi apreendida na penitenciária, e trazia novas referências a advogados, médicos e dentistas", acrescentou.

O material foi analisado, juntamente com manuscritos de detentos apreendidos no ano passado, apontando para uma divisão de setores na facção: "gravatas", "saúde" e "financeiro". A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) disse acompanhar a investigação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa de transporte por aplicativo 99 anunciou nesta terça-feira, 14, que passou a oferecer o serviço de transporte por moto na cidade de São Paulo. Segundo a companhia, a implementação será gradual e fora do centro expandido da capital, em áreas onde não vale o rodízio de veículos. A decisão contraria decreto de janeiro de 2023 do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que proíbe o serviço de mototáxi na capital.

A gestão municipal diz que a ação da empresa é ilegal e vai adotar medidas judiciais para impedir o serviço. Já a 99 afirma que a modalidade tem respaldo em legislação federal.

A empresa confirmou que a primeira viagem do 99Moto foi feita no Rio Pequeno, zona oeste, divisa com Osasco, na região metropolitana. A viagem começou no bairro paulistano e terminou no Osasco Plaza Shopping, na cidade vizinha. O usuário pagou R$ 10 por um percurso de 6,8 km, percorrido em 12 minutos.

A 99 diz que a atuação em São Paulo tem respaldo na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/ 12), que regulamenta esse tipo de transporte. "A legislação estabelece que as prefeituras podem regulamentar e fiscalizar a atividade com exigências específicas, mas não podem proibi-la. Existem mais de 20 decisões judiciais confirmando esse entendimento, que é confirmado também pelo Supremo Tribunal Federal em decisão de repercussão geral."

Ainda segundo a 99, a legislação federal permite o serviço de transporte individual de passageiros mediado por apps, tanto para carros quanto para motos. "Os paulistanos nos pedem a 99Moto há algum tempo e nossos dados mostram que três em cada cinco pessoas pretendem usar o serviço", diz Fabricio Ribeiro, diretor de operações da 99.

Já a Prefeitura diz que, entre janeiro e julho do ano passado, foram registrados 329 mortes de motociclistas na capital, alta de 37% ante o mesmo período de 2023. A cidade tem cerca de 1,3 milhão de motos.

Fiscalização

O Município disse que vai instruir a fiscalização e todas as motos que estiverem cadastradas para fazer esse tipo de serviço na cidade serão paradas e vistoriadas. "Aqui não é uma terra sem dono, uma terra de ninguém. É uma irresponsabilidade dessa empresa", disse o prefeito Nunes em agenda nesta segunda. Segundo ele, estudos que mostram a razão do veto ao serviço de mototáxi foram apresentados para as empresas do setor. Para ele, companhias que desrespeitam essa regra na capital são "assassinas".

A Procuradoria-Geral do Município vai notificar a empresa sobre a irregularidade do início da atividade. O Comitê Municipal de Uso do Viário, segundo a gestão municipal, notificou a 99 para a "imediata suspensão/interrupção de qualquer atividade relativa ao clandestino serviço de utilização de motociclistas para o transporte remunerado de passageiros por meio de aplicativos nesta cidade".

App nega ligação de serviço com alta de acidentes

Sobre a afirmação do prefeito de São Paulo de que o serviço de mototáxi vai elevar as mortes no trânsito, a 99 afirma que o 99Moto já estava em todas as outras 38 cidades da Grande São Paulo e não há relação do serviço com alta de acidentes.

A 99 diz ainda que a tecnologia torna o modal mais seguro e que, em dois anos de operação, 0,0003% das corridas registraram acidentes. Segundo a empresa, o 99Moto disponibiliza mais de 50 mecanismos de segurança, entre eles um alerta de velocidade acionado em casos de excesso. A 99 acrescentou que está à disposição para adotar as regulamentações específicas do Município.

Não é a primeira vez que a empresa 99 tenta entrar com o serviço de mototáxi 99Moto na capital paulista. Em 31 de janeiro de 2023, a empresa anunciou o início das atividades de transporte de passageiros por motocicletas em São Paulo, mas a iniciativa foi barrada. No dia 7 daquele mês, o prefeito Ricardo Nunes já havia publicado o decreto proibindo esse tipo de serviço. A empresa, então, foi notificada e suspendeu as viagens.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.