Kéfera é criticada após indicar pepino com gelatina em pó para evitar compulsão alimentar

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Kéfera Buchmann foi criticada nas redes sociais após usuários da web entenderem que ela deu uma dica de dieta para controlar compulsão alimentar. Ela disse que, para evitar doces, come pepino com gelatina em pó. Em pronunciamento no Instagram, a atriz negou que indicou a combinação dos alimentos para tratar a condição.

"Tá com vontade de doce? Tá fazendo estratégia, igual eu, para a compulsão alimentar não atacar, para você ir lidando com ela? Tem um plano alimentar a ser seguido? Não estamos falando de ficar maluca aqui, estamos falando de ajudar a nossa cabeça", comentou ela em vídeo postado no Instagram.

No X (antigo Twitter), usuários da web disseram que ela estaria incentivando a compulsão alimentar e classificaram o conteúdo da atriz como um "desserviço".

"A Kefera fazendo um desserviço gigantesco nos stories incentivando as pessoas a comerem pepino com gelatina diet quando tiverem vontade de doce e como estratégia pra tratar compulsão. Triste demais (porém zero surpresas) uma pessoa com tanta influência fazer isso", disse uma pessoa na rede social.

Outra usuária relatou se sentir mal após assistir ao vídeo de Kéfera. "O vídeo da Kéfera comendo gelatina com pepino me deixou mal em vários sentidos, pois: já tentei driblar vontade de comer coisas de diversas formas e o que aconteceu foi que eu piorei demais a minha compulsão por nada, repito, nada mata a vontade do que a gente realmente quer comer", comentou.

Pronunciamento de Kéfera

Kéfera se pronunciou nas redes sociais após as críticas dos usuários. Ela se defendeu dizendo que "em nenhum momento" deu dicas para comer pepino com gelatina em pó para evitar compulsão alimentar de doces.

"Espero que tenha ficado claro que dá para comer de tudo, é só você ter o acompanhamento de um profissional. Nunca passei dieta nem treino aqui para vocês. Sempre mostrei o que fiz", disse ela.

Mais tarde, a atriz voltou às redes sociais e negou novamente dar dicas para tratar a condição. "Em qual momento eu falei que é para comer pepino com gelatina para tratar compulsão alimentar? Fala pra mim. Em nenhum, né? É porque não teve [esse momento]", completou.

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O Ministério Público de Santa Catarina abriu na manhã desta segunda-feira, 21, a Operação Overlord contra um grupo investigado por suposta promoção de discursos de ódio, antissemitismo, apologia ao nazismo e planejamento de atos violentos em diferentes regiões do país. Os integrantes do grupo se identificam como skinheads neonazistas, usando como símbolo um emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana, com um fuzil AK-47 ao centro.

Segundo a Promotoria, os investigados tinham uma banda que se apresentava em eventos neonazistas, com a exibição de bandeiras com suásticas e discursos de ódio que "atraíam um número crescente de seguidores". Alguns dos eventos chegaram a reunir mais de 30 pessoas, indicou o órgão.

Entre os alvos principais da operação está um homem suspeito de envolvimento no assassinato de um jovem do movimento punk em 2011. O crime teria sido praticado em razão da ideologia do investigado. Segundo a Promotoria, isso 'evidencia o alto grau de violência fomentado pelos investigados' Ele foi preso.

Também foi alvo de mandado de prisão um praça do Exército investigado por supostamente 'participar ativamente de encontros neonazistas'.

O Ministério Público destaca que o conhecimento avançado do militar em táticas de combate e armas de fogo 'aumenta significativamente o nível de risco associado à sua participação no grupo'.

Agentes foram às ruas para prender quatro investigados e vasculhar oito endereços em cinco Estados - Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara da Comarca de Urussanga.

A Operação conta com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations - HSI) da Embaixada dos EUA.

Os promotores informaram que os investigados se autodenominam skinheads neonazistas e adotam como símbolo o Sol Negro - um emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana - com a imagem de um fuzil AK-47 ao centro.

"Esse símbolo representa, na visão dos investigados, tanto a supremacia branca quanto a glorificação da violência, indicando a disposição do grupo para o uso da força em sua imposição ideológica", diz a Promotoria.

O grupo fazia uma cerimônia de 'batismo' para novos membros, dizem os investigadores. O ritual teria como objetivo 'fortalecer os laços internos e reafirmar a adesão à ideologia extremista, sendo considerado crucial para a coesão e expansão do grupo'.

O nome da operação, Overlord, faz referência ao codinome da ofensiva aliada na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial, considerado um marco decisivo na batalha contra o nazismo, em 1944. Aquela ação entrou para a História como o Dia D.

"Assim como essa histórica operação foi um esforço coordenado para libertar nações oprimidas, a Operação Overlord simboliza a determinação do MP e das forças policiais em combater e desmantelar grupos neonazistas e antissemitas, reafirmando o compromisso com a justiça e a proteção dos valores democráticos em nossa sociedade", indicou a Promotoria.

O motorista do caminhão que, segundo a polícia, provocou o acidente de trânsito que matou nove pessoas em uma rodovia em Guaratuba, no Paraná, na noite de domingo, 20, deve ser indiciado por homicídio culposo (não intencional), informou a Polícia Civil nesta segunda-feira, 21. O motorista, de 30 anos, chegou a ser internado no Hospital São José, em Joinville, mas recebeu alta na manhã desta segunda-feira e era aguardado para prestar depoimento à Polícia Civil durante a tarde. Mas, até as 18h, não havia ido à delegacia e, se não comparecer nas próximas horas, a polícia pode pedir à Justiça que decrete sua prisão. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do motorista.

O delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba, falou sobre a dinâmica do acidente. "As informações preliminares apontam que três veículos estavam envolvidos: um caminhão teria colidido no fundo de uma van e a van teria colidido no fundo de um veículo de passeio. Na sequência, houve o capotamento da van, o caminhão teria passado por cima da van e as vítimas terminaram indo a óbito no local", afirmou.

"A princípio, nove vítimas teriam morrido ainda no local. Uma (outra) foi conduzida até um hospital, já recebeu inclusive alta. A Polícia Civil nos próximos dias vai realizar a oitiva dessa vítima sobrevivente", continuou o delegado.

O remador João Pedro Milgarejo, de 17 anos, foi o único sobrevivente. Ele foi resgatado com ferimentos leves. A equipe de remo do "Projeto Remar para o Futuro" voltava de São Paulo para Pelotas (RS) após participar do Campeonato Brasileiro Unificado na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). O time ficou em 6º lugar geral e ganhou sete medalhas.

"O inquérito policial já foi devidamente instaurado pela Polícia Civil, inicialmente pela prática do crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. No entanto, estamos somente na fase inicial das investigações, uma série de diligências serão realizadas nos próximos dias para que a gente possa compreender a dinâmica do acidente", concluiu.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal do Paraná, o acidente ocorreu por volta das 21h40 de domingo, no km 665 da rodovia BR 376, no sentido sul. Na van havia dez pessoas - oito adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, de Pelotas (RS), o treinador da equipe e o motorista.

De acordo com a PRF, a princípio a carreta teria perdido os freios e atingido a traseira da van, que foi projetada para a frente, colidindo com a traseira de um automóvel. O ocupante do carro não se feriu. Em seguida arrastou a van para fora da pista e tombou sobre ela.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou há pouco que foi encaminhado à Enel SP um termo de intimação em função da "reincidência quanto ao atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência". A intimação inicia o processo para posterior avaliação de recomendação de caducidade da concessão.

A tempestade de 11 de outubro deixou mais de 2 milhões de unidades consumidoras sem energia. A Aneel cita descumprimento do plano de contingência ajustado pela distribuidora com o regulador nacional e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

"A intimação da empresa integra relatório de falhas e transgressões, que inicia processo para avaliação de recomendação de caducidade a ser apreciada pela Diretoria da Aneel e, depois, encaminhada ao Ministério de Minas e Energia (MME)", cita em nota a agência.

Na próxima segunda-feira, o processo será distribuído para relatoria na sessão pública semanal. A distribuidora tem 15 dias contados do recebimento do termo para apresentar sua manifestação.

"A Diretoria da Aneel avaliará os elementos trazidos pela distribuidora em sua manifestação, oportunidade em que decidirá se é cabível a recomendação de caducidade da concessão ao MME", diz a nota.