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Mulher de Zé Vaqueiro mostra filho hospitalizado: 'Não vemos a hora de te levar pra casa'

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Ingra Soares, mulher de Zé Vaqueiro, mostrou o filho caçula, Arthur, que está hospitalizado desde o nascimento, e fez um desabafo nas redes sociais. Ele sofre com uma malformação congênita em decorrência da síndrome da trissomia do cromossomo 13. O Estadão entrou em contato com a assessoria do cantor, que confirmou que o bebê continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem previsão de alta.

"Meu amorzinho, eu tenho tanto orgulho dessa batalha que estamos enfrentando juntos. Eu, o seu pai e os seus irmãos não vemos a hora de podermos levar você para casa, para o nosso lar", disse ela no Instagram nesta quinta-feira, 16.

O bebê nasceu no final de julho e precisou ficar internado para tratar a Síndrome de Patau, condição rara caracterizada pela existência de um cromossomo 13 extra.

O Estadão entrou em contato com a assessoria do cantor, que confirmou que o bebê continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem previsão de alta para o quarto.

Recentemente, Zé Vaqueiro e a mulher viajaram para Fernando de Noronha com a família durante a internação de Arthur e foram alvos de críticas nas redes sociais. Os dois também são pais de Daniel, de 3 anos, e Nicole, de 13.

Na ocasião, o cantor publicou um vídeo e uma nota explicando que tomou a decisão em prol da saúde mental da família.

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Um roubo a uma farmácia da zona leste de São Paulo foi interrompido pela Polícia Militar, que impediu que um trio especializado em roubo de medicamentos levassem os remédios. O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 20, no bairro Vila Formosa.

Segundo a polícia, os suspeitos tinham separado cerca de 40 medicamentos usados no tratamento de emagrecimento e diabetes - dentre eles, o Ozempic. Ao Estadão, um funcionário de uma rede de farmácias relatou que os assaltos por conta do medicamento têm sido frequentes. Diversas unidades investiram em reforços na segurança. A reportagem entrou em contato com a Novo Nordisk Farmacêutica e aguarda retorno.

O grupo também buscava remédios para tratamento de enxaqueca e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o grupo era formado por um homem de 18 e dois adolescentes de 16 e 17 anos. Eles invadiram o estabelecimento e, sob ameaça, conduziu dois funcionários até o estoque onde estavam os medicamentos de uso controlado. Na sequência, às vítimas foram levadas até uma sala no fundo da farmácia.

"Policiais militares que patrulhavam a região viram o estabelecimento aberto e sem nenhum funcionário visível, o que levantou suspeitas. Ao entrarem no local, caminharam até a sala onde estavam as vítimas e os suspeitos já deitados no chão", informou a SSP.

De acordo com o boletim de ocorrência, um dos detidos recebeu uma ligação que comunicava a chegada da polícia. Eles esconderam dois simulacros de arma de fogo na gaveta e na prateleira e se renderam. As armas e um celular foram apreendidos.

O caso foi registrado como corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos e crime tentado de roubo a estabelecimento comercial no 30º Distrito Policial do Tatuapé. A autoridade policial solicitou a conversão da prisão do maior de idade para preventiva. Já os menores foram apreendidos.

A Tanzânia confirmou nesta segunda-feira, 20, que está enfrentando um surto do vírus de Marburg na região de Kagera, no noroeste do país. O vírus, que é da mesma família do Ebola e tem alta taxa de letalidade, foi detectado após um caso positivo ser registrado durante a investigação de ocorrências suspeitas na área.

Um total de 25 casos suspeitos foram registrados até o momento, mas todos os outros testaram negativo e atualmente estão sob acompanhamento rigoroso.

A presidente do País, Samia Suluhu Hassan, fez o anúncio durante uma coletiva de imprensa ao lado do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na capital administrativa da nação.

"Testes laboratoriais realizados no Laboratório Móvel de Kabaile, em Kagera, e posteriormente confirmados em Dar es Salaam, identificaram um paciente infectado pelo vírus Marburg. Felizmente, os demais casos suspeitos testaram negativo", disse a presidente. "Demonstramos no passado nossa capacidade de conter um surto semelhante e estamos determinados a fazer o mesmo desta vez", completou.

A chefe de Estado disse que o anúncio tem o objetivo de tranquilizar a população da Tanzânia e também a comunidade internacional e acrescentou que a região está determinada a enfrentar os desafios globais de saúde.

A OMS informou que está apoiando as autoridades de saúde do País no fortalecimento de medidas para o controle do surto, incluindo vigilância da doença, testes, tratamento, prevenção e controle de infecções, manejo de casos, além de aumentar a conscientização das comunidades para prevenir a disseminação do vírus.

"A OMS, trabalhando com seus parceiros, está comprometida em apoiar o governo da Tanzânia a controlar o surto o mais rápido possível e construir um futuro mais saudável, seguro e justo para todas as pessoas da Tanzânia", disse Tedros.

Vírus de Marburg

A doença de Marburg causa febre hemorrágica e, em surtos anteriores, a taxa de letalidade dos casos variava de 24% a 88%, de acordo com a OMS.

A Tanzânia relatou um surto de Marburg em março de 2023 - o primeiro do país - na região de Kagera, no qual um total de nove casos (oito confirmados e um provável) e seis mortes foram registrados, com uma taxa de letalidade de 67%.

Outros surtos e casos esporádicos foram relatados na região africana, em países como Angola, República Democrática do Congo, Gana, Quênia, Guiné Equatorial, Ruanda, África do Sul e Uganda.

Na época, a OMS avaliou o risco à saúde pública representado pelos surtos na Guiné Equatorial e na República Unida da Tanzânia como muito alto em nível nacional, moderado em abrangência regional (África) e baixo para o risco global.

A doença provocada pelo vírus Marburg é altamente virulenta e começa abruptamente. Os pacientes apresentam febre alta, dor de cabeça intensa e mal-estar severo. Eles podem desenvolver sintomas hemorrágicos graves dentro de sete dias.

O vírus de Marburg é transmitido às pessoas por morcegos frugívoros e se espalha entre humanos por meio do contato direto com fluidos corporais de pessoas infectadas, superfícies e materiais contaminados.

Segundo a OMS, embora vários tratamentos e vacinas promissores estejam atualmente em fase de ensaios clínicos, não há tratamento ou vacina licenciados para a gestão eficaz ou prevenção da doença.

No entanto, o acesso precoce ao tratamento e a cuidados de suporte - reidratação com fluidos orais ou intravenosos - e o combate de sintomas específicos aumentam as chances de sobrevivência.

A United Airlines foi condenada a pagar uma indenização de R$ 21,8 mil por danos morais e materiais a um passageiro que teve a bagagem extraviada por quatro dias e, no retorno, teve que comprar uma nova passagem porque o nome dele não estava na lista de embarque. O caso aconteceu em julho de 2024.

O Estadão pediu manifestação da companhia aérea. No processo, a empresa afirmou que as malas foram restituídas dentro do prazo permitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Também justificou que o passageiro não constava no voo de volta porque a agência de viagens contratada por ele emitiu os bilhetes com o nome redigido errado.

A juíza Bianca Martuche Liberano Calvet, da 1.ª Unidade Jurisdicional Cível de Belo Horizonte, concluiu que houve falha na prestação do serviço e que a companhia aérea não prestou a assistência necessária.

"Como se não bastasse a falta de assistência material e o extravio das bagagens na viagem de ida, conforme preconiza a teoria da responsabilidade objetiva e a responsabilidade solidária dos fornecedores, resta configurada, novamente, a falha na prestação dos serviços da ré quando o nome do autor não constava na lista de passageiros", diz um trecho da sentença.

O valor da indenização foi de R$ 10 mil por danos morais e R$ 11.840,09 por danos materiais.

Como a sentença é de primeira instância, cabe recurso.

Em nota, o advogado Luan Barbosa, que representa o passageiro, afirma que a condenação é um "alerta para o setor".

"O caráter punitivo e pedagógico dessa condenação mostra que as companhias aéreas precisam melhorar, respeitar os consumidores e oferecer um atendimento condizente à confiança que depositamos nelas e aos valores exorbitantes das passagens aéreas", afirma o advogado.