'Pode ter entrado cancelado, mas sai aplaudido', diz Sheherazade sobre desistência de Lucas

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A jornalista Rachel Sheherazade, expulsa de A Fazenda 15, reality show da Record TV, comentou a desistência do influenciador e ex-militar Lucas Souza nesta quarta-feira, 22. Os dois mantiveram uma amizade durante a participação no programa. Lucas tocou o sino da sede na quarta após uma série de brigas acaloradas com o ex-BBB Cezar Black.

 

Rachel fez uma sequência de stories no Instagram comentando sobre a trajetória do antigo aliado no reality e se disse "muito triste" com a desistência. A jornalista afirmou que Lucas era um dos favoritos ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Com a saída, ela considera que Jaquelline e André Gonçalves, agora, são os participantes com mais chances de saírem como os grandes vencedores.

 

"O Lucas realmente chegou ao limite dele", comentou Rachel, que afirmou que o amigo "foi um gigante" no programa. Segundo a jornalista, o ex-militar entrou em A Fazenda com dois objetivos: faturar o prêmio do reality e reconstruir sua imagem após as polêmicas de seu casamento com Jojo Todynho.

 

"Sobre esse aspecto, em particular, ele é um vencedor, porque ele conseguiu mostrar um outro Lucas que as pessoas não conheciam", afirmou. Rachel contou ter entrado em A Fazenda sem saber "quem eram 99% das pessoas" e quis se manter longe das polêmicas de cada um para ter sua própria visão sobre os participantes.

 

"Eu acho que foi a melhor escolha que eu tomei. [...] Por isso, também, eu me aproximei do Lucas, porque eu não vi nele a pessoa polêmica", relatou. "O que eu vi foi um menino de 23 anos que estava querendo recomeçar."

 

Rachel chamou o influenciador de "corajoso", "gentil", "educado" e "batalhador" e afirmou que o ex-militar conquistou uma grande torcida. Ela disse que considera que Lucas deixou o programa para priorizar sua saúde mental, não por "covardia".

 

"O Lucas pode, sim, ter entrado em A Fazenda cancelado, mas ele sai do espetáculo, do programa, do show aplaudido", comentou.

 

Lucas bate o sino

 

Lucas decidiu desistir do reality show após uma série de desentendimentos com Cezar Black. A informação foi confirmada à reportagem pela assessoria de imprensa da emissora nesta quarta. A equipe do influenciador também emitiu um comunicado.

 

Os peões ficaram surpresos quando foram comunicados da desistência de Lucas. Jaquelline, inclusive, chorou muito - eles tinham um romance no programa. Na segunda, 20, o ex-militar chegou a cuspir em Black durante uma discussão. A segurança do reality precisou intervir na briga.

 

A equipe de Lucas Souza também se pronunciou nas redes sociais depois da desistência do reality show. "Nosso menino foi gigante em todos os aspectos. Atacado covardemente desde o primeiro dia da casa, aqui fora não foi diferente. Continuou vítima de perseguição de gente que não tem coração", dizia o comunicado.

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Um ônibus fretado com funcionários da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi invadido e assaltado por homens armados na tarde de sexta-feira, 25, em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. O roubo ocorreu enquanto o coletivo estava na Avenida Brasil, uma das principais vias de ligação cariocas. Ninguém ficou ferido.

O ônibus era de uma linha de transporte corporativo de funcionários da instituição, chamada de Manguinhos-Campo Grande. Em nota, a Fiocruz lamentou o caso.

"Os trabalhadores, que retornavam para casa, foram acompanhados por profissional da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), que já estava presente na linha como usuário do serviço", apontou em nota. "A Fundação se solidariza aos trabalhadores em mais este episódio de violência na cidade do Rio de Janeiro."

O caso foi registrado na 27ª DP (Vicente de Carvalho). "Diligências estão em andamento para apurar a autoria do crime", afirmou a Polícia Civil em nota.

Já a Polícia Militar disse, em nota, que não foi acionada para a ocorrência. Destacou, contudo, que "todos os batalhões de área aplicam o Policiamento Transportado em Ônibus Urbano (PTOU)", com abordagens e revistas preventivas nos coletivos.

Fiocruz foi invadida por criminosos em fuga neste ano

Outro caso de violência envolvendo a Fiocruz chamou a atenção em janeiro, quando uma funcionária chegou a ser atingida por estilhaços de bala perdida. A situação ocorreu durante uma ação policial dentro do campus Manguinhos-Maré, na zona norte carioca.

Segundo a fundação, agentes da Polícia Civil entraram descaracterizados e sem autorização para o que seria uma incursão na comunidade de Varginha. A bala atingiu o vidro da sala de automação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), que é a fábrica de vacinas da Fiocruz.

Mais de 118,4 mil pessoas são afetadas pelas cheias que avançam no Amazonas, onde ao menos doze municípios decretaram estado de emergência. Todas as demais cidades do Estado estão em situação de alerta ou atenção, incluindo Manaus, Parintins e Novo Airão.

Segundo o último boletim do Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, de sexta-feira, 25, mais de 29,6 mil famílias são afetadas pelas cheias. O estado de emergência foi determinado em Humaitá, Apuí, Manicoré, Boca do Acre, Guajará, Ipixuna, Novo Aripuanã, Benjamin Constant, Borba, Tonantins, Itamarati e Eirunepé.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas de chuvas intensas para a região amazônica. Há aviso de "perigo" (alerta laranja) para o norte do Mato Grosso, o sudoeste do Pará e partes do sul, centro e baixo Amazonas.

Nesses locais, a previsão é de chuvas de até 100 mm/dia e ventos de até 100 km/h, com risco de corte de energia, queda de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Há, ainda, um alerta de "perigo potencial" (amarelo) para a maior parte dos Estados amazônicos, com ventos de até 60 km/h e até 50 mm/dia de chuva.

Ao menos 14 municípios estão em estado de alerta. Já o estado de atenção envolve as demais 36 cidades do Estado, o que inclui a capital e alguns dos principais destinos turísticos, como Parintins, Presidente Figueiredo, Novo Airão e Barcelos.

"As nove calhas de rios do Amazonas seguem em processo de cheia, com picos variados previstos entre março e julho", aponta o boletim das cheias.

Para a temporada de cheias deste ano na Amazônia Legal, a previsão é de chuvas acima da média em partes do norte do Amapá, de Roraima e do Pará. Já a estimativa é de que esteja abaixo da média em partes do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Rondônia.

O Governo do Amazonas divulgou ter enviado alimentos, água e medicamentos a pelo menos sete municípios atingidos. São eles: Manicoré, Apuí, Humaitá, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Ipixuna e Guajará.

O funeral do papa Francisco reuniu 250 mil pessoas na Praça de São Pedro e nos arredores do Vaticano neste sábado, 26, além de outros 150 mil fiéis que acompanharam pelas ruas de Roma o cortejo fúnebre que transportou o caixão para ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior). O fervor popular pelo jesuíta levou muitos fiéis a chegarem de madrugada para garantir um bom lugar no funeral.

Entre a multidão estava a administradora de empresas Luciana Ansaneli, que chegou por volta das 6h30 aos controles para entrar na Praça de São Pedro. "Houve momentos de um pouco mais de apuro, em que estávamos muito apertados nas ruas, mas em geral estava organizado e tranquilo. Conseguimos ficar ao lado do obelisco (ao centro da Praça), que é um lugar muito bom."

Os espaços para a multidão estavam bem divididos por barreiras nas principais ruas das imediações do Vaticano, além da participação reforçada das forças de segurança de Roma e voluntários.

Cerca de 50 chefes de Estado participaram do funeral. Entre eles, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente da Argentina (terra natal de Francisco), Javier Milei, e dez monarcas. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, chegou a Roma para participar do funeral duas horas antes da cerimônia.

A brasileira Isabela Ambrizzi estava com o pé quebrado e foi à Praça São Pedro de cadeira de rodas, mas disse que recebeu um bom atendimento para assistir à missa: "Cheguei às 5h45 em um dos acessos, e foram muito atenciosos comigo. Me levaram até o corredor central da praça, onde podia ver muito bem. Eram sorridentes e me ofereciam água".

O advogado Flávio Santiago, de Goiânia, estava de passagem por Roma quando soube da data do funeral: "É algo muito comovente para nós, católicos, e eu não poderia deixar de estar aqui neste momento. Foi uma cerimônia muito linda, e eu acho que o mundo inteiro estava aqui, e que vários brasileiros gostariam de estar aqui".

A cabeleireira Lia Souza mora em Verona há 25 anos e veio para o funeral: "Vi o papa em Verona, no estádio, e seria impossível não vir ver meu grande papa. Amo o papa Francisco, agora mais ainda, que está pertinho de Deus."

O líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo morreu em 21 de abril, aos 88 anos, de um derrame cerebral, quase um mês após sair de uma longa hospitalização por pneumonia bilateral.