Ana Hickmann contrata empresa de Paulo Guedes e Roberto Justus para sair de crise

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Após confirmar que enfrenta uma crise financeira, a apresentadora Ana Hickmann anunciou ter contratado uma nova equipe para auxiliar na sua reestruturação econômica. Nesta quinta-feira, 7, ela contou ter firmado uma parceria com a Legend Investimentos, assessoria de investimentos ligada ao banco BTG Pactual.

Dentre os sócios da empresa, estão o ex-ministro da economia Paulo Guedes e o empresário Roberto Justus. Na postagem em que anuncia a novidade, Ana agradece o apoio de Daniella Marques, amiga da apresentadora, também sócia na empresa e ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Tanto Daniella quanto Guedes compuseram a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (PL).

O anúncio veio no mesmo dia em que Alexandre Correa, marido da apresentadora, acusado de violência doméstica, pediu a suspensão das dívidas da empresa Hickmann Serviços LTDA no prazo de até 60 dias. Em documento obtido pelo Estadão, há a indicação de que a dívida da empresa é de aproximadamente R$ 40 milhões.

A reportagem procurou a assessoria de Ana, que não quis se manifestar. Em entrevista ao Domingo Espetacular, a primeira concedida pela apresentadora após a denúncia contra o marido, ela acusou o empresário de ser desonesto em relação à gestão financeira dos negócios do casal.

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O risco para temporais aumenta na Grande São Paulo nesta quinta-feira, 3, por causa da aproximação de uma frente fria, que vem trazendo uma massa de ar frio moderada a forte. Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, o grande choque térmico sobre o Estado paulista vai facilitar a formação das nuvens carregadas.

Na segunda-feira, 31, a região metropolitana de São Paulo, principalmente o ABC, foi atingida por forte temporal que provocou estragos. como alagamento de avenidas e de estações de trem.

Nesta quarta-feira, 2, são esperadas chuvas na forma de pancadas isoladas com até forte intensidade entre o meio e o fim da tarde, acompanhadas de raios e rajadas de vento, o que pode eleva o potencial para queda de árvores, além da formação de alagamentos, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

A expectativa é que a Grande São Paulo tenha mais chuva na sexta-feira, 4, e a temperatura comece a baixar com a grande quantidade de nuvens, chuva e a entrada de ventos frios, de origem polar. "Mas a sensação de um ar um pouco abafado ainda vai predominar em grande parte do dia", acrescenta a empresa de meteorologia.

No primeiro fim de semana de abril, a região deve registrar temperaturas amenas devido a uma massa de ar frio e alta umidade marítima. "A combinação do ar frio com a falta do sol, por causa do excesso de nuvens, vai manter a temperatura amena", observa a Climatempo.

Ainda em abril, outras duas massas de ar frio, mais fortes, devem causar queda de temperatura acentuada na Grande São Paulo.

Veja a variação de temperatura para os próximos dias, segundo a empresa Meteoblue:

- Quarta-feira: entre 21ºC e 28ºC;

- Quinta-feira: entre 21ºC e 28ºC;

- Sexta-feira: entre 20ºC e 25ºC;

- Sábado: entre 16ºC e 19ºC;

- Domingo: entre 16ºC e 20ºC.

Risco de tempestade no Sul do País

Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foi emitido alerta laranja para o risco de tempestade em trechos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Há possibilidade de chuva entre 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (de até 100 km/h), e queda de granizo. O aviso é válido até esta tarde de quarta-feira.

Também incide sobre o País alerta amarelo para chuvas intensa principalmente em áreas das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul ao longo do dia.

A matéria publicada nesta terça-feira, dia 1º, continha um erro no quarto parágrafo. A Caixa, por meio de sua assessoria, corrigiu uma informação mencionada por seu presidente, Carlos Vieira, a respeito do Fundo Socioambiental (FSA). O correto, segundo o banco público, é que o FSA é alimentado com 2% do lucro líquido ajustado da Caixa, e não por recursos de multas ambientais, como foi dito inicialmente pelo presidente. Segue o material com a correção:

A Caixa anunciou os compromissos socioambientais firmados pela instituição à COP30 nesta terça-feira, 1º. Esses compromissos preveem a disponibilização de R$ 50 milhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Socioambiental (FSA) que serão aplicados em ações de recuperação de áreas degradadas e bioeconomia na região amazônica.

Em evento, o banco assinou acordos com os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente. Com o MDA, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica para o lançamento de uma chamada pública do FSA do banco para promover a recuperação de áreas degradadas para fins produtivos, no valor de R$ 50 milhões. Já com o MMA foi estabelecida uma parceria para estruturar programas, projetos, ações e outras iniciativas de promoção de políticas ambientais e climáticas.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, após a assinatura do acordo, o banco e a Pasta lançarão um edital para que cooperativas e associações possam concorrer com projetos com foco na restauração florestal com espécies produtivas, como açaí, cupuaçu e dendê. A ideia é mudar a lógica e estimular a bioeconomia como potencializadora de maiores ganhos para as opulações legais. "Queremos apresentar na COP um resultado muito substantivo desse acordo que estamos assinando aqui", diz, projetando que esse será o maior programa de reflorestamento do mundo

O FSA é alimentado por receitas obtidas por 2% do lucro ajustado da Caixa e parte do fundo será revertida para preservação. Ainda serão definidas as regras para o edital e, por isso, não é possível estimar o impacto de multiplicação desse investimento.

Durante sua fala no evento, o presidente do banco estatal, Carlos Vieira, mencionou que discutiu questões de regulação da Caixa com o Banco Central nesta semana. Ao fim da apresentação, ele foi questionado sobre a avaliação do momento em que há a tentativa de aquisição do Banco Master pelo BRB e apreensão sobre o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Vieira se limitou a dizer que esse tema não diz respeito ao banco, mas que se essa operação for sustentável, o mercado perceberá e ela será bem-vinda.

Mostrar sua fragilidade ou tornar-se invisível? A convalescença do papa Francisco abriu uma nova etapa em seu pontificado e representa um desafio para sua imagem pública, que em alguns aspectos evoca a agonia de João Paulo II, morto em 2005 após longo período de doença.

No dia 23 de março, quando teve alta hospitalar, a primeira aparição pública do papa após cinco semanas de ausência surpreendeu. Em cadeira de rodas, de um balcão do Hospital Gemelli de Roma, o mundo viu um homem de 88 anos debilitado por uma pneumonia bilateral que quase lhe custou a vida, incapaz de levantar os braços.

Após balbuciar algumas palavras com voz entrecortada, Francisco pareceu ficar sem ar e fez uma careta. Poucos minutos depois, reapareceu em um automóvel que o levou de volta ao Vaticano com cânulas nasais para poder respirar.

De acordo com atualização feita pelo Vaticano nessa terça-feira, dia 1º, o estado de saúde do pontífice é estável. Francisco continua se recuperando em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano.

Seus exames de sangue estão normais e uma radiografia de tórax recente indica uma melhora em seus pulmões. Ainda segundo a Santa Sé, o papa continua com as terapias prescritas por seus médicos. "Suas habilidades motoras, respiração e uso da voz continuam a mostrar melhora. A oxigenação de alto fluxo é usada principalmente à noite e conforme necessário."

Francisco concelebra a missa todas as manhãs na capela do segundo andar da residência Casa Santa Marta, onde continua se recuperando.

"O Santo Padre também preparará uma homilia para a missa de domingo pelo Jubileu dos Doentes e Profissionais da Saúde, e os preparativos para o Angelus no domingo devem ser discutidos na próxima reunião, marcada para sexta-feira, 4.

A imagem de sofrimento lembra os terríveis últimos meses de João Paulo II, silenciado por uma traqueotomia e que morreu em 2 de abril de 2005 após uma longa agonia.

A saúde dos papas sempre gerou muita especulação, pois ocupam o cargo por toda a vida, exceto em raros casos de renúncia, e estão expostos ao olhar público até o seu último suspiro. "João Paulo II, que havia feito teatro, usou muito seu corpo em sua comunicação, desde sua eleição em 1978", disse Roberto Regoli, sacerdote italiano e professor de história religiosa na Universidade Gregoriana de Roma.

"Era o papa que esquiava, que nadava, depois o papa ferido e hospitalizado, e finalmente, o do longuíssimo período de sua doença", recorda ele, afirmando que não é o caso de Francisco, que tinha 20 anos a mais quando foi eleito em 2013.

Desde sua aparição pública após receber alta, o jesuíta argentino tem sido quase invisível. Francisco, que nunca quis diminuir seu ritmo de trabalho, agora é obrigado a um descanso estrito por pelo menos dois meses, e vive recluso na residência Santa Marta, no Vaticano, sem atividade pública. Mas, em meio ao ano do Jubileu e com a Páscoa, a festa mais importante do calendário católico, se aproximando, sua presença continua sendo muito importante para os fiéis.

Até o momento, disse a Santa Sé, ainda é cedo para especular sobre a participação do papa nas cerimônias da Semana Santa.

Fragilidade x ausência

O Vaticano busca um equilíbrio entre mostrar um papa frágil ou deixar que sua ausência provoque rumores, especialmente entre seus adversários. "É um equilíbrio delicado", indica uma fonte do Vaticano. "Não faz tanto tempo os papas só eram vistos em público de vez em quando, mas era raro. Hoje em dia, em uma sociedade da imagem, devemos ser visíveis", acrescenta.

Na era das redes sociais e da desinformação, a hospitalização de Francisco deu lugar a uma grande quantidade de teorias da conspiração, algumas assegurando que havia morrido. Além disso, a convalescença de Francisco é uma ruptura para um papa conhecido pelos banhos de multidão, beijando bebês ou saboreando o mate que lhe ofereciam os peregrinos.

Apesar de sua doença, desde que entrou no hospital em 14 de fevereiro, Francisco não deixou de tomar decisões como aprovar canonizações, nomear bispos ou comentar a atualidade da guerra de Gaza ou do terremoto em Mianmar. "Agora já não temos a imagem do pontífice, e sim a palavra escrita, quando toda a comunicação do pontificado até agora se baseava em gestos e palavras improvisadas", aponta Regoli.

Diferentemente de João Paulo II, condenado por sua doença, Francisco ainda pode se curar. Nos corredores do Vaticano, reina apenas uma palavra: incerteza. (Com informações de agências internacionais).