Jullie Dutra é 1.ª a vencer o prêmio de R$ 1 milhão no 'Quem Quer Ser Um Milionário'

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Jullie Dutra tornou-se a primeira pessoa a acertar a "pergunta do milhão" e ganhar o prêmio máximo do Quem Quer Ser Um Milionário, quadro do programa Domingão com Huck, neste domingo, 10. Ela venceu ao responder o número da camisa que Pelé usou na Copa do Mundo de 1958, a 10.

 

Na pergunta do milhão, ela ainda tinha duas ajudas disponíveis para usar: perguntar à plateia ou ligar para alguém. O seu 'porto seguro' já havia lhe garantido R$ 500 mil em caso de erro.

 

A pergunta final foi: "Com apenas 17 anos, Pelé foi campeão mundial de futebol na Copa de 1958 usando a camisa número:".

 

As opções eram: A) 10; B) 11; C) 17; D) 18. Jullie usou a opção de "Ligar para um amigo", e pediu ajuda para sua amiga Nefertite Amanajás, de Belém, no Pará.

 

A atração fez sua estreia em maio de 2017, ainda no Caldeirão do Huck, e, desde então, ninguém havia levado R$ 1 milhão.

 

Luciano Huck já comentou diversas vezes que gostaria de manter o quadro no ar enquanto ninguém vencesse.

 

Na atual temporada, outros dois participantes chegaram à "pergunta do milhão", mas não conseguiram acertar. O primeiro foi o cientista Arthur Abrantes e o segundo foi Luiz Pradines, que possui um mestrado pelo ITA.

 

As perguntas que Jullie Dutra acertou para ganhar R$ 1 milhão no 'Quem Quer Ser Um Milionário'

 

1ª - Um homem calvo é popularmente chamado de:

 

2ª - Qual é o apelido de Manuel Carlos, autor da novela "Felicidade", da Globo?

 

3ª - Em que país foi realizada a COP27, evento que reuniu cerca de 90 chefes de Estado para discutir as mudanças climáticas, em 2022?

 

4ª - A caxumba é uma doença causada por:

 

5ª - Tarsila do Amaral foi casada com qual famoso escritor brasileiro, a quem a artista dedicou a obra "Abaporu"?

 

6ª - Qual foi a primeira cidade do Brasil a receber Dom João VI na transferência da sede do governo português, em 1808?

 

7ª - Como é chamado o triângulo formado por três lados de diferentes tamanhos?

 

8ª - Castro Alves foi um dos principais representantes de qual destas gerações do romantismo brasileiro?

 

9ª - Em qual cidade norte-americana foi assinada a Carta das Nações Unidas, tratado que estabeleceu a ONU, em 1945?

 

10ª - Quantas colunas verticais existem na tabela periódica atualmente?

 

11ª - Qual foi o apelido jocoso e crítico que a Bienal de Arte de São Paulo recebeu na edição de 1969?

 

12ª - Como são chamadas as duas luas de Marte?

 

13ª - Qual era a nacionalidade do engenheiro que iniciou o planejamento da construção do canal do Panamá?

 

14ª (1ª tentativa) Qual destes astros de Hollywood não tem uma estrela na calçada da fama de Los Angeles?

(Jullie Dutra não soube responder e optou por usar a ajuda de trocar a pergunta)

 

14ª (2ª tentativa) - Quem realizou a primeira missa do Brasil, no dia 26 de abril de 1500?

(Jullie Dutra usou a ajuda do "meio a meio", eliminando duas alternativas)

 

15ª - Com apenas 17 anos, Pelé foi campeão mundial de futebol na Copa de 1958 usando a camisa número:".

 

Quem é Jullie Dutra, 1.ª vencedora do 'Quem Quer Ser Um Milionário'

 

Jullie Dutra apareceu pela primeira vez no Domingão com Huck em 11 de dezembro de 2022, quando participou do quadro Pensa Rápido, em que seis participantes respondem a uma pergunta e o mais veloz participa do Quem Quer Ser Um Milionário. Ela errou a questão sobre fases da lua e não conseguiu ir em frente à época.

 

Segundo seu perfil no Linkedin, ela é formada em Jornalismo e fez pós-graduação em Direitos Humanos. Ela também é diretora do Grupo Coros Comunicação, uma agência de marketing e jornalismo e se dedica a estudar para tentar seguir carreira diplomática no Instituto Rio Branco.

 

Também afirma ter trabalhado como repórter na Folha de Pernambuco e na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, além de ter feito a assessoria de imprensa do Partido Progressista em Pernambuco nos anos de 2014 e 2015.

 

Jullie Dutra também escreveu o livro Caro Haiti, sobre sua experiência de dez dias hospedada no Batalhão Brasileiro do país caribenho por 10 dias. Ela falou sobre o tema em entrevista ao site nonada recentemente.

 

"A experiência foi única e faria tudo novamente. Mas, ao mesmo tempo, tudo foi muito doloroso. Ver crianças famintas, magérrimas, e não poder fazer nada. Sentir o cheiro da morte e pisar em entulhos que cobrem até hoje centenas de corpos que não foram sepultados. É tudo demasiadamente impactante. Você volta diferente", afirmou ela.

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Duas vítimas da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira foram encontradas na tarde desta quarta-feira, 25, durante as buscas realizadas no Rio Tocantins, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

Conforme a Polícia Militar tocantinense, as duas pessoas encontradas são Anísio Padilha Soares, de 43 anos, e Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53. Ambos são avós de uma criança de 11 anos, que também teve o óbito confirmado e já foi retirada do rio. Conforme a polícia, eles foram encontrados dentro de um caminhão.

Com a localização dos novos corpos, sobe para seis o número de vítimas por conta do desabamento da ponte. Onze pessoas ainda estão desaparecidas.

No último domingo, 22, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, de 533 metros e mais de 60 anos, teve parte da sua estrutura colapsada. A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Ao todo 10 veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, foram atingidos pelo acidentes. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico (um produto corrosivo e altamente perigoso para a saúde humana) e um, que transportava defensivos agrícolas, caíram no Rio Tocantins.

Por esse motivo, as buscas por mergulhadores tiveram que ser suspensas, mas já foram retomadas nesta quarta, sob o comando da Marinha, que recebe o apoios dos Bombeiros dos Estados do Tocantins, Pará e Maranhão.

Uma equipe de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) foi ao local para fazer testes com relação à qualidade da água e, segundo a ANA, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o resultado das análises sobre os riscos de contaminação da água deve demorar uma semana para ficar pronto.

Mesma assim, a busca por meio de mergulhadores foi realizada nesta quarta. De acordo com a Marinha, em nota, "todas as precauções necessárias estão sendo observadas devido às peculiaridades do rio nas profundidades a serem exploradas, com registros de cerca de 40 metros".

No local, está sendo empregado um sonar "sidescan" para identificar, no leito do rio, os veículos que estão submersos em razão do desabamento da ponte. Essa é uma forma de garantir que a atuação dos mergulhadores seja mais precisa, informou a Marinha.

Na última terça, o ministro dos Transportes, Renan Filho anunciou também a abertura de uma sindicância para apurar as responsabilidades do desabamento, e afirmou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizará as obras, com previsão de entrega em 2025 e sob o custo entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, investidos pelo Governo Federal.

A Marinha do Brasil mobilizou 44 militares para atuar na busca pelos desaparecidos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta Tocantins e Maranhão. O efetivo reúne mergulhadores, tripulantes de aeronave, especialistas para analisar as águas dos rios e efetivos de agências e capitanias dos dois Estados. Em Belém, mais outros 20 integrantes participam do planejamento e da logística da operação.

Segundo comunicado da Marinha, as operações de mergulho devem ocorrer na tarde desta quarta-feira, 25, em águas que chegam a até 40 metros de profundidade. Também participam da missão uma aeronave UH15 Super Cougar, três embarcações, duas motos aquáticas e seis viaturas.

"A Marinha se solidariza com os familiares e amigos das vítimas e coloca, à disposição do cidadão, os telefones do Disque Emergências Marítimas e Fluviais (185) e da Capitania dos Portos do Maranhão, 0800-098-8432 e (98) 2107-0121, para receber informações a respeito de qualquer situação que possa comprometer a salvaguarda da vida humana nas vias navegáveis ou que represente risco de poluição ambiental", diz a entidade, por nota.

Ainda nesta quarta-feira, a Polícia Federal informou que usará drones subaquáticos na operação para localizar as vítimas da queda da ponte. O trabalho será realizado pelo Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal, que fará uma varredura no Rio Tocantins.

Na terça-feira, 24, a PF instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades pela queda da parte central da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, no último domingo.

Quatro pessoas morreram e outras 13 estão desaparecidas (entre elas 11 adultos e duas crianças) depois que dez veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, caíram no rio. A investigação será conduzida pelas Superintendências Polícia Federal no Maranhão e no Tocantins, que têm jurisdição sobre a área.

A ponte tem um contrato de manutenção em vigência até julho de 2026, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mas o órgão não conseguiu contratar uma empresa para fazer obras na estrutura.

Ao todo, três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo, caíram no Rio Tocantins. O Maranhão já orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nos municípios banhados pelo rio Tocantins que ficam abaixo do desabamento no curso do rio, na direção em que a água flui, até que se determine que a pluma (massa) de contaminantes tenha se diluído e não ofereça perigo ao consumo da água.

O Dnit realizará as obras de restauro, com previsão de entrega em 2025 e sob o custo entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, investidos pelo Governo Federal.

O Corpo de Bombeiros do Tocantins retomou nesta quarta-feira, 25, o trabalho com mergulhadores para tentar encontrar as 13 pessoas - duas delas crianças - que continuam desaparecidas no Rio Tocantins após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no último domingo, 22. No entanto, o resultado das análises sobre os riscos de contaminação da água deve demorar uma semana para ficar pronto, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O trabalho de buscas via mergulho havia sido interrompido no início da noite do domingo, após identificarem que caminhões contendo ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, produtos prejudiciais à saúde humana, haviam caído no rio. "Considerando os riscos associados ao manuseio e à proximidade com esses materiais, a suspensão das buscas foi determinada até que equipes especializadas cheguem ao local", informou a corporação na data.

As prefeituras de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), que fazem margem com o rio na região do acidente e eram ligadas pela ponte, emitiram um alerta de risco de contaminação. A recomendação é que a população evite qualquer contato com a água do rio Tocantins. "O contato com esses produtos pode desencadear reações químicas graves e oferecer sérios riscos à saúde, como queimaduras, intoxicações e outros problemas", diz o alerta.

Ainda conforme as prefeituras, a população deve aguardar novos comunicados oficiais antes de utilizar a água do rio para qualquer finalidade. O Estadão procurou o Corpo de Bombeiros do Tocantins para entender por que as buscas foram liberadas e quais medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança dos servidores públicos, mas ainda não obteve resposta.

Em nota, a ANA informou que "amostras de água foram e continuam sendo coletadas, mas devido à complexidade de análise, no caso dos defensivos agrícolas, espera-se os primeiros resultados a partir da próxima segunda-feira, 30 de dezembro".

Entenda o caso

A ponte, que tem 533 metros de vão e foi construída há mais de 60 anos sobre o Rio Tocantins para ligar o Tocantins ao Maranhão, desabou neste domingo, 22. Até o momento, foram confirmadas quatro mortes e 13 pessoas continuam desaparecidas, sendo duas delas crianças.

Segundo a Polícia Militar do Tocantins, ao menos quatro caminhões, três carros e três motocicletas que estavam sobre a estrutura caíram no rio. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e um deles, defensores agrícolas.

Um vereador da cidade de Aguiarnópolis (TO) filmou o momento da queda. Em entrevista ao Estadão, ele disse que passava com frequência por ela e percebeu o perigo. "Era uma coisa que estava visível até para uma criança. Buracos com ferragens expostas, fendas, desnível nas junções. E a ponte balançava quando a gente passava de carro. Imagina então os caminhões de carga", disse.

O Dnit informou em nota que as causas do colapso na ponte serão investigadas e que a reconstrução da ponte será feita o mais rápido possível. A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Neste momento, com a interdição da passagem, os motoristas que trafegam pela região devem seguir por rotas alternativas, como a estrada de que vai de Darcinópolis a São Bento, em Tocantins. Dali é possível chegar a Imperatriz, no Maranhão. O motorista que segue do Maranhão deve acessar a BR-266 em Estreito, até Porto Franco, seguindo para Imperatriz.