Zilu Camargo diz que filho teve 'atitude de homem' em novo capítulo de briga com Graciele

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Zilu Camargo parabenizou o filho, Igor, por ter se posicionado contra Graciele Lacerda em meio ao embate público que a família vive devido a um perfil falso que a atual noiva do sertanejo criou supostamente para difamar os familiares.

 

A ex-mulher de Zezé Di Camargo repostou o vídeo divulgado por Igor neste domingo, 10, e escreveu: "Que orgulho de você meu filho, com sua atitude de homem. Te amo". A publicação já soma mais de 1 milhão de visualizações e 179 mil curtidas.

 

Igor publicou o vídeo após uma entrevista de Graciele ao Domingo Espetacular, da Record TV. A influenciadora assumiu ser a dona da conta falsa, mas disse que ela foi criada para que se defendesse de ataques que sofre nas redes sociais.

 

"Eu não tinha intenção de sacanear ninguém, eu só queria me defender", afirmou Graciele. Conforme o relato, a conta já existe há 10 anos e todos os membros da família sabiam da existência do perfil.

 

Graciele argumentou que sua equipe era responsável pela conta e ela, com o tempo, se esqueceu de usá-lo. Ainda de acordo com a influenciadora, o perfil era usado para elogiá-la e gerar engajamento em suas publicações.

 

Ela disse que deixou de ter acesso à conta em abril. Ataques feitos à família de Zezé e expostos por Igor Camargo, filho do sertanejo, datam de junho (veja mais abaixo) e a influenciadora nega ter logado no perfil na data. Ela alega que um dos ataques - direcionado a Wanessa Camargo - foi feito enquanto estava em uma viagem a Vitória.

 

Igor, por sua vez, disse ter tomado a decisão de comentar sobre o assunto por Amabylle Eiroa, sua mulher, estar proibida pela Justiça de falar publicamente sobre o assunto. Segundo Igor, a decisão veio por Amabylle ter sido "mal assessorada" pelo advogado responsável pelo caso à época e ter publicado um documento em segredo de justiça.

 

Ele ainda argumentou que houve tentativas de resolver o caso internamente em julho e que, na ocasião, Graciele havia dito que Amabylle teria criado um perfil de mesmo nome para realizar os ataques e incriminar a influenciadora.

 

O Estadão entrou em contato com a equipe de Graciele para comentar as declarações de Igor, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

 

Igor argumentou que, se a conta fosse usada por um terceiro, Graciele teria percebido por meio de notificações. "As desculpas que vêm não fazem sentido nenhum e causam um conflito familiar que poderia ser evitado", disse ele, que reafirmou que Amabylle não tinha acesso ao perfil.

 

Por fim, Igor negou que a responsabilidade de Graciele ter perdido um contrato após o caso vir à tona seja de Amabylle. Na sequência, ele publicou um carrossel com os ataques da conta falsa feitos à família e negou que, à época do comentário feito a Wanessa, Graciele tenha viajado.

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A presidência da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) informou nesta quarta-feira, 16, que um termo de ajustamento de conduta (TAC) com representantes do setor hoteleiro de Belém (PA) será assinado nos próximos dias. O acordo visa garantir "equilíbrio nos preços de hospedagem" durante a realização do evento em novembro de 2025.

"A medida tem caráter preventivo e busca estabelecer um compromisso formal entre o setor público e os empreendimentos de hospedagem, com regras claras e acordadas previamente, para garantir a transparência e a previsibilidade na política de preços durante o evento", diz o comunicado.

A decisão foi tomada nesta quarta-feira após reunião entre representantes do setor hoteleiro de Belém, Ministério do Turismo e a Secretaria Extraordinária para a COP30. Conforme o comunicado, a assinatura do termo deve contar com a participação de representantes do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), entidades do setor hoteleiro de Belém, além de plataformas de hospedagem.

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Hiran Gallo, afirmou nesta quarta-feira, 16, que médicos que descumprirem a resolução do órgão que restringe o acesso de jovens trans a terapias hormonais serão punidos.

A resolução 2.427/2025 foi publicada na edição desta quarta do Diário Oficial da União, com efeito imediato. Ela proíbe o bloqueio hormonal para crianças e adolescentes e define que o tratamento hormonal cruzado só pode ser feito a partir dos 18 anos. Antes, a regra autorizava o bloqueio e permitia o tratamento hormonal a partir dos 16 anos.

Além disso, a norma amplia para 21 anos a idade para realização de cirurgia de redesignação sexual quando esta resultar em esterilização. Pela resolução anterior, editada em 2019, o procedimento poderiam ser feito a partir de 18 anos. Pessoas que já estão com os tratamentos em curso não serão afetadas pelas novas regras.

De acordo com o presidente do CFM, os médicos que não cumprirem a determinação do conselho poderão sofrer punições como advertência, censura, suspensão e até cassação do registro. "É uma norma do Conselho Federal de Medicina que tem que ser cumprida", disse Gallo na coletiva de imprensa sobre a resolução.

O tratamento com bloqueadores hormonais de puberdade é feito para impedir a evolução da puberdade, fase marcada pelo desenvolvimento genital, crescimento de pelos e mudança na voz, entre outras características. Já a terapia hormonal cruzada é usada para que a pessoa adquira características do gênero com o qual se identifica.

"A falta de acesso ao bloqueio puberal aumenta muito o impacto na saúde mental, que já é uma questão de atenção entre a população trans", afirmou Andrea Hercowitz, pediatra e hebiatra da Associação Mães pela Diversidade, em entrevista antes da publicação da resolução. "Além da auto-hormonização, que muitas vezes é feita de forma errada, com medicações erradas - e aí, sim, essas pessoas são colocadas em risco".

Questionado sobre o tema, um dos relatores da resolução no CFM, Raphael Câmara, argumentou que seria "muito difícil" a medida levar à ampliação do uso de hormônios por conta própria, sem acompanhamento. "A forma de obter essas substâncias, que não tem em farmácias, a dificuldade é bem maior. Não acreditamos que isso vai acontecer. Obviamente casos pontuais podem acontecer, mas isso não vai acontecer de grande monta", disse.

Durante a apresentação, Câmara afirmou que a resolução tomou como base evidências científicas que mostrariam aumento no número de arrependimentos em relação ao processo de transição de gênero, e casos de tentativa de reversão do processo de transição. Ele disse, porém, que a norma também levou em consideração pesquisas que mostram o contrário, que o índice de arrependimento é baixo.

Segundo Câmara, há um "sobrediagnóstico" de pessoas trans, o que levaria a um índice de arrependimento grande em relação ao processo. "Está havendo um sobrediagnóstico. Mais crianças e adolescentes estão sendo diagnosticados com disforia de gênero e levados a tratamento. Muitas crianças que no futuro poderiam não ser trans, mas simplesmente gays e lésbicas", disse.

O médico admitiu, no entanto, que não há uma resposta sobre o tema, porque os estudos existentes não têm evidências robustas. "Às vezes, a falta de evidência exige prudência", afirmou. De acordo com ele, foram analisados estudos que mostram desde um índice de 2% de arrependimento a pesquisas que indicam até 40%.

Quando questionado sobre qual o critério utilizado para escolher o desfecho mais negativo, ele afirmou que foram consideradas as pesquisas mais recentes. "Priorizamos estudos mais recentes, porque não teria sentido focar em estudos anteriores ao ano de 2019; queríamos saber o que mudou de lá para cá".

MPF apura legalidade da norma

O conselho tem sido criticado por entidades que defendem os direitos das pessoas trans por dificultar o acesso a essas terapias. Na última segunda-feira, 14, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para avaliar a legalidade da norma.

Durante a coletiva de imprensa, o CFM foi questionado sobre a participação de entidades e especialistas na elaboração da resolução. Câmara argumentou que esses grupos foram consultados na construção da resolução anterior.

"Na resolução de 2019, eles foram exaustivamente ouvidos. Esse histórico está todo presente nos anais do CFM, os argumentos não tendem a mudar muito, pelo contrário, se mudassem seria até para o outro lado", justificou.

Câmara foi secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O médico é conhecido por ter opiniões conservadoras em relação a temas como o aborto, por exemplo.

'CFM não age com ideologia'

O CFM também já foi alvo de críticas por tomar decisões técnicas com base em orientações ideológicas, sobretudo durante a pandemia de covid-19. Na época, o conselho editou norma que permitiu aos médicos prescrever tratamento com cloroquina, apesar de evidências científicas mostrarem a ineficácia do medicamento no combate à doença.

Questionado se a nova resolução sobre pessoas trans seria reflexo da ideologização do órgão, o presidente do conselho rebateu as críticas: "Problema de Bolsonaro e Lula é problema dos dois, não está nesta casa. Eles é que definem a política deles e não o Conselho Federal de Medicina. O Conselho Federal de Medicina não age com ideologia política".

O Resistência do Asfalto Moto Clube, no espírito da solidariedade que a Páscoa nos traz, lançou mais uma campanha solidária, "Páscoa Solidária", que visa arrecadar chocolates para ajudar as crianças carentes da região. A arrecadação teve início no último dia 05 de abril e seguirá até a próxima quinta-feira, dia 17, recebendo doações em dois endereços: na Sede Resistência do Asfalto, na Rua Kobe 625 - Jardim Japão e no Lobão Lava Motos, situado na Rua Arisugawa, 493 - Vila Maria Alta.