Quem foi Pedro Henrique, cantor gospel que morreu aos 30 anos? Conheça sua história

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Morreu nesta quinta-feira, 14, o cantor gospel Pedro Henrique, aos 30 anos. A morte foi confirmada por meio de uma publicação feita pela sua gravadora, a Todah Music, nas redes sociais. Segundo um dos membros da banda, o artista teve um infarto durante um culto.

 

Com mais de 288 mil ouvintes mensais no Spotify, o cantor gospel começou a dar seus primeiros passos na música aos 3 anos, quando fez a primeira apresentação pública. Ele passou a se dedicar profissionalmente à área em 2015, época em que publicava vídeos de covers no YouTube.

 

Em 2019, Pedro Henrique começou a carreira solo com o lançamento do single Nunca Falhou - no mesmo ano, lançou a faixa Teu Socorro. O primeiro disco dessa fase profissional só veio em 2021, chamado Acústico Vol. 6.

 

Filho único, o artista morava no Rio de Janeiro. Um de seus maiores sucessos foi Descendência, música que possui mais de 24 milhões de visualizações no YouTube.

 

Pedro Henrique deixou a mulher, Suilan Barreto, com quem teve a primeira e única filha, Zoe, nascida em outubro. O casal esteve junto por mais de 10 anos. "A palavra de hoje em nosso coração é gratidão a Deus por tudo que Ele tem feito! Já faz uma década comemorando ao seu lado e como é gratificante ver o que Deus fez, e ver a sua colheita até aqui!", disse Suilan em homenagem ao artista nas redes sociais.

 

No canal do YouTube, Pedro Henrique tinha mais de 590 mil inscritos e 287 vídeos. Lá, ele ainda publicava covers de músicas, como Autor da Vida, de Aline Barros. Na plataforma, ele também postava conteúdo pessoal sobre viagens que fazia e de sua família. O vídeo do chá revelação de sua filha, por exemplo, teve 30 mil acessos.

 

"Sempre sonhei em constituir família. Além de ser um sonho meu, é um sonho de Deus também. Família é um projeto que o Senhor preparou desde a fundação do Universo. Então, para mim, seguir fazendo o que Deus planejou é uma honra muito grande. Além de ser um sonho pessoal", disse ele na gravação.

 

Morte de Pedro Henrique

 

O Estadão entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil da Bahia, que informou que foi registrada uma ocorrência de morte sem indícios de crime na 1ª Delegacia Territorial (DT) de Feira de Santana, onde o artista mostrou estar pela última vez, na madrugada desta quinta-feira, 14. "A guia médico-legal foi expedida e o laudo deve esclarecer a causa da morte", disse a polícia em nota.

 

Pedro continuava ativo nas redes sociais até a última quarta-feira, 13. Ele publicou Stories no Instagram mostrando que havia chegado a Salvador, na Bahia. Em sua última publicação, o artista apontou que estava em Feira de Santana, no interior do estado. O cantor tinha um show marcado em um evento privado na capital baiana no mesmo dia.

 

"Há situações na vida muito difíceis, nas quais não temos explicação", escreveu a gravadora do artista na postagem. "Pedro foi um jovem alegre, amigo de todos. Filho único. Um esposo presente e um pai super dedicado."

 

Na sequência, a empresa falou sobre o legado do cantor para a música gospel. "As canções na sua voz não morrerão e o seu legado permanecerá através de sua esposa, de sua filhinha Zoe e de tantas vidas que foram e serão alcançadas por Cristo através dos registros da sua voz", disse.

Pedro também tinha shows marcados pelo Brasil até o final de dezembro. No dia 20, ele faria uma apresentação no Rio de Janeiro. Nos dias 16 e 31, tocaria em São Paulo. "O segmento da música cristã está de luto (...) O céu em coro recebe um filho ilustre: Pedro Henrique. Até breve, querido irmão", finalizou a gravadora em comunicado.

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Na véspera da data em que Isabella Nardoni completaria 23 anos de idade, Ana Carolina Oliveira compartilhou nas redes sociais as lembranças que guarda da filha em uma caixa, como fotos, brinquedos e sapatos de bebê. Isabella foi morta aos 5 anos pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, em 2008.

Hoje vereadora de São Paulo pelo Podemos, Oliveira também publicou um vídeo em homenagem à filha: "Eu guardo tudo de você com tanto carinho, suas fotos, seus desenhos, suas cartinhas. Às vezes fecho os olhos e consigo sentir você aqui comigo", disse.

Ela diz imaginar como a filha estaria hoje, se estaria na faculdade, se teria um amor e como seria a relação com os irmãos mais novos. "Daria tudo pra viver mais um aniversário com você", disse no vídeo.

Relembre o crime e desdobramentos

Isabella teria sido jogada da janela do 6º andar do prédio na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, onde moravam o pai e a madrasta. Ambos foram condenados em 2010 - ele, a 31 anos e 1 mês, ela, a 26 anos e 8 meses de prisão - mas já se encontravam presos desde 2008, quando ocorreu o crime. O caso teve grande repercussão nacional.

Alexandre Nardoni está em regime aberto desde maio do ano passado, cumprindo o restante da pena em liberdade. Ele teve concedida a progressão para o regime aberto depois de ficar preso por 16 anos. Já Anna Carolina Jatobá cumpriu 15 anos de pena e foi solta em 2023, também em progressão para o regime aberto.

Ana Carolina Oliveira foi a segunda vereadora mais votada da cidade nas eleições municipais de 2024. Seus projetos em tramitação na Câmara de São Paulo são voltados à proteção de mulheres, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência contra a violência, mas nenhuma proposta ainda foi aprovada.

Uma adolescente de 17 anos foi esfaqueada dentro de sua casa, em Sorocaba, interior paulista, pelo namorado, também de 17 anos. O crime ocorreu na noite de quinta-feira, 17.

O próprio jovem chamou a Polícia Militar após o ato, confessando o crime. Ele foi encaminhado à Fundação Casa e permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil investiga o caso. A perícia foi solicitada ao local e o caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Plantão de Sorocaba.

Em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios, uma redução de 5% em relação a 2023, segundo dados do Ministério da Justiça. No Estado de São Paulo, porém, houve recorde de casos de homicídios de mulheres por razões de gênero no último ano - foram mais de 250.

O advogado Juliano Bento Rodrigues Girau foi morto a tiros durante um assalto na madrugada deste sábado, 19, na orla da Praia Grande, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um amigo da vítima também foi baleado.

Ao menos um dos quatro suspeitos de participação no crime foi detido pela manhã. A Polícia Civil faz buscas pelos demais envolvidos.

Morador de São Gonçalo do Sapucaí (MG), o advogado estava no litoral paulista a passeio, junto com dois amigos. O crime teria ocorrido quando o grupo saiu de uma festa realizada na beira da praia, momento em que foi abordado por quatro homens encapuzados.

O caso foi registrado como latrocínio na Delegacia de Ubatuba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), um terceiro amigo da vítima não se feriu e prestou depoimento à polícia.

"Os criminosos levaram celulares, carteiras e joias das vítimas", apontou em nota. "As investigações seguem em andamento para identificar e localizar os responsáveis pelo crime", finalizou.

Câmeras de segurança captaram o momento do crime, ocorrido pouco antes das 4 horas da madrugada. Nas imagens, o advogado e seus amigos são abordados por quatro homens encapuzados enquanto ainda estavam na faixa de areia.

Nas redes sociais, um dos amigos do advogado havia postado imagens das cerca de 12 horas de viagem de carro até Ubatuba. Guirau era formado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha (Fadiva), mas residia em São Gonçalo do Sapucaí, município do sul mineiro localizado a menos de 300 quilômetros de Ubatuba.

Prefeitura e OAB lamentam crime: 'Profissional íntegro'

A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Gonçalo do Sapucaí se manifestou nas redes sociais: "Sua dedicação e compromisso com a Justiça sempre será lembrada com respeito e gratidão". "Manifestamos nosso repúdio pelo crime brutal que levou a morte do advogado da nossa subseção e que as medidas sejam tomadas para uma célere investigação", acrescentou.

A Prefeitura de São Gonçalo do Sapucaí também lamentou o caso em nota veiculada nas redes sociais. "Profissional íntegro, Dr. Juliano dedicou sua vida ao exercício da Justiça com ética, competência e respeito ao próximo. Sua partida representa uma grande perda não apenas para a advocacia, mas para toda a nossa comunidade", declarou.