Sertanejo Cristiano mostra filho recém-operado com avô e semelhança emociona

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O sertanejo Cristiano, da dupla com Zé Neto, compartilhou uma foto de seu filho, Miguel, de seis meses, com seu pai. Na foto, o avô da criança aparece com uma cicatriz no peito semelhante a do bebê.

 

Quando nasceu, Miguel foi diagnosticado com Tetralogia de Fallout, uma doença congênita rara que afeta o coração e, recentemente, precisou passar por uma cirurgia. Já o pai do cantor teve um infarto anos atrás e "nasceu de novo".

 

Na publicação, Cristiano emocionou os seguidores ao homenagear os dois. "Dois corações valentes aqui. Meu pai, quando eu tinha 11anos, sofreu um infarto e nasceu de novo. Hoje ele tem 88 anos e muita saúde".

 

"Agora, ele fica todo todo com a cicatriz da vitória dele e do netinho. Galera, vale lembrar: a cardiopatia congênita do Miguel nao é hereditária. Uma a cada 100 crianças tem cardiopatia congênita. Entao é muito importante fazer o ecocardiograma fetal", concluiu.

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Dois casos de sarampo foram registrados no município de São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na sexta-feira, 14. As pacientes são duas crianças da mesma família, ambas com menos de 1 ano de idade. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, elas receberam alta médica e passam bem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Procon-RJ, órgão estadual de defesa do consumidor do Estado do Rio de Janeiro, interditou na manhã de segunda-feira, 17, o acesso ao monumento do Cristo Redentor (o Trem do Corcovado e o serviço de vans). A medida ocorreu um dia após um turista de 54 anos morrer vítima de enfarte na escadaria do complexo.

Ao final do dia, uma reunião entre autoridades e responsáveis pela atração turística terminou com acordo para que o monumento seja reaberto nesta terça-feira, 18, após uma vistoria pelos bombeiros e a adoção de medidas urgentes. Uma ambulância terá de ficar à disposição dos visitantes durante todo o período de visitação do monumento, por exemplo.

O turista gaúcho Jorge Alex Duarte sofreu o enfarte pouco depois das 7 horas de domingo, 16, na escadaria de acesso ao Cristo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas não conseguiu evitar a morte.

Parentes do turista afirmaram que o posto médico estava fechado na hora do episódio. A empresa responsável pelo serviço de atendimento médico nega - diz que o posto havia acabado de abrir e que o problema é que a vítima sofreu um enfarte fulminante, diante do qual não houve socorro possível.

A área do Cristo Redentor é administrada por quatro instituições ou empresas. O monumento em si e a capela próxima são administradas pela Igreja Católica, por meio do Santuário Cristo Redentor. O Parque Nacional da Tijuca, área de floresta onde está o monumento, é responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal.

O transporte por vans, que partem de três pontos da cidade e levam até o monumento, cabe à concessionária Paineiras-Corcovado. Por fim, o transporte por trem é responsabilidade da concessionária Trem do Corcovado.

O contrato de concessão firmado em 2014 entre o ICMBio e a Trem do Corcovado prevê que a empresa mantenha o posto médico e estipula que ele deve funcionar durante todo o período de visitação ao monumento. Pessoas que acompanhavam a visita ao Cristo do turista que morreu reclamaram da demora no atendimento a ele.

O ICMBio afirmou em nota que vai abrir investigação para apurar o episódio e, se ficar demonstrado descumprimento do contrato, a empresa concessionária será punida. Na nota, o instituto também lamentou a morte do visitante.

O instituto afirmou também ainda não ter sido notificado oficialmente sobre as razões para a interdição do acesso ao monumento e que vai tomar providências assim que houver a notificação.

O Trem do Corcovado afirmou que o posto médico estava funcionando regularmente na hora em que o turista sofreu enfarte e disse que "a equipe do Pronto Socorro local agiu imediatamente, inclusive com uso de desfibrilador, mas, apesar da rapidez da ação, o visitante teve um infarto fulminante, impossibilitando o salvamento, como também constatado pela equipe do Samu".

Ainda segundo a empresa concessionária, "o Pronto Socorro atende a todas as pessoas que visitam o monumento do Cristo Redentor, inclusive os que chegam em vans, ou pela trilha. A unidade conta com os equipamentos necessários aos primeiros socorros e com profissionais treinados, habilitados e certificados a manusear o desfibrilador. Casos mais graves são levados para o Hospital Adventista Silvestre, que fica a quatro minutos do monumento, dentro do próprio Complexo do Corcovado".

A concessionária Paineiras-Corcovado, que administra o serviço de vans, também divulgou nota lamentando a morte do turista e afirmando que "equipes de atendimento prestaram os primeiros socorros e acionaram os serviços de emergência".

O Santuário Cristo Redentor emitiu nota lamentando a morte do turista e denunciando suposta falta de estrutura da área de acesso ao monumento.

Ao fim do dia, uma reunião entre autoridades do governo do Estado e administradores do monumento terminou com a decisão de reabrir o acesso ao Cristo nesta terça-feira. Às 7h vai ocorrer uma vistoria no complexo turístico, com agentes do Corpo de Bombeiros e representantes das empresas e instituições envolvidas na gerência do Cristo. Após a vistoria, o complexo será reaberto.

Ficou acordado que os dois postos de saúde existentes no complexo - um no próprio monumento e outro no Centro de Visitantes das Paineiras, de onde partem vans para o monumento - vão funcionar durante todo o período de visitação.

Uma ambulância vai permanecer estacionada na subida do trem do Corcovado para dar eventual assistência aos visitantes que usem esse meio de transporte. Foi criada ainda uma comissão que vai fiscalizar e adotar melhorias para o acesso ao Cristo.

O temporal com rajadas de vento que, em pouco mais de meia hora, despejou 100 milímetros de chuva sobre a cidade de Nova Europa, no interior de São Paulo, na noite de sábado, 15, é um fenômeno conhecido como microexplosão. A conclusão, da Defesa Civil do Estado de São Paulo, se baseia na análise de imagens de satélite e dos estragos, e de dados de estações meteorológicas próximas.

As rajadas de vento atingiram 85 km por hora e deixaram um rastro de destruição na cidade de 9,3 mil habitantes, que fica na região de Araraquara. Houve a queda de 12 muros, sete árvores e um portão, além de 25 casas destelhadas. Dois reservatórios de água e três postes caíram.

Quatro pessoas ficaram feridas, uma pela queda do portão, outra em um destelhamento, e duas em queda de árvore sobre um carro. Ao menos 30 pessoas ficaram desalojadas. Um posto de combustível foi interditado. A prefeitura decretou situação de emergência.

Conforme a Defesa Civil, a microexplosão é um fenômeno que na maioria das vezes está associado a uma célula de tempestade muito forte, porém difícil de ser registrada por aparelhos meteorológicos. Para chegar à conclusão, a Defesa Civil analisou as imagens de satélite e dos estragos, interpolando com dados de estações meteorológicas que forneceram a velocidade das rajadas.

Interpolar dados é uma técnica estatística que permite estimar ou prever valores desconhecidos com base em dados existentes. Assim, o órgão pôde afirmar que ocorreu uma microexplosão em Nova Europa.

A meteorologista Ana Maria de Avila, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que a microexplosão não acontece só no verão, mas em qualquer época do ano.

"Está associada a tempestades severas e é mais observada em estações de transição. Por exemplo: agora estamos saindo do verão e entrando no outono e começam a entrar massas de ar geralmente mais frias. Isso vai dando uma característica de variação térmica também, fazendo com que haja maior chance das tempestades severas ocorrerem."

O equipamento que consegue identificar exatamente uma microexplosão, assim como os tornados, é o radar meteorológico, desde que ocorra dentro de sua área de cobertura. Outra forma é se alguém fotografa, ou ainda pelas características, pelos danos que ocorreram, permitindo estimar o tipo de fenômeno.

Ainda segundo a pesquisadora, a microexplosão pode ocorrer em qualquer estação do ano. "Já tivemos em todas as estações do ano registros desse fenômeno. É um fenômeno raro, não é comum, mas também não é uma situação anômala, que nunca ocorre. Ocorre, mas com menos frequência do que, por exemplo, temporais, chuvas intensas, quaisquer outros eventos. Elas fazem parte daqueles eventos severos que não têm frequência tão alta, porém não são totalmente inesperados."

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na microexplosão - também conhecida pelo seu nome em inglês, downburst - uma corrente de vento forte e descendente se separa de uma nuvem de tempestade e se desloca com força em direção ao solo.

O fenômeno é diferente do tornado, quando os ventos em direção ao solo convergem, formando um redemoinho. O poder destrutivo, no entanto, é semelhante nos dois casos.

Em fevereiro do ano passado, moradores do bairro Conchal, em Sete Barras, no Vale do Ribeira, registraram uma nuvem em formato de cogumelo caindo como uma "bomba de água", segundo a descrição deles. O fenômeno, também identificado por Ana de Ávila como microexplosão, destruiu 800 mil pés de banana.