Zezé di Camargo nega briga entre Wanessa e Graciele após torcida pela cantora no BBB 24

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Após Graciele Lacerda revelar torcida por Wanessa no Big Brother Brasil 24 mesmo em meio às polêmicas familiares, Zezé di Camargo negou que exista rivalidade entre as duas. O cantor falou sobre o assunto neste sábado, 6.

 

Graciele compartilhou um recado para Wanessa quando ela foi anunciada no reality: "Estamos com você". A torcida surpreendeu os seguidores da influenciadora porque a família estava estremecida após os desentendimentos que vieram a público e nem mesmo as festas de fim de ano as duas passaram juntas.

 

Em meio à repercussão da declaração de Graciele, Zezé reiterou que "não existe briga". O artista comentou em uma publicação da jornalista Fábia Oliveira, no Instagram, o seguinte texto:

 

"Você sabe que não existe briga de Wanessa com a Gra, aliás, de nenhuma de minhas filhas. O que existe é uma acusação feita da menina que vive com meu filho, acusação essa que está sendo apurada pela Justiça. Wanessa e Graciele estão juntas no mesmo processo, pra descobrir quem fez aqueles comentários".

 

Entenda a briga da família Camargo

 

Amabylle, mulher de Igor Camargo, filho de Zezé, desmascarou um perfil fake no Instagram, que estaria sendo usado para atacá-la e a outros membros da família. A especulação era de que a conta pertence a Graciele, sobre a qual, supostamente, o perfil tecia apenas elogios.

 

Graciele concedeu uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, em que assumiu ser a dona da conta falsa, mas disse que ela foi criada para que se defendesse de ataques que sofre nas redes sociais.

 

Conforme o relato, a conta já existe há 10 anos e todos os membros da família sabiam da existência do perfil. Graciele argumentou que sua equipe era responsável pela conta e ela, com o tempo, se esqueceu de usá-lo. Ainda de acordo com a influenciadora, o perfil era usado para elogiá-la e gerar engajamento em suas publicações.

 

Ela disse que deixou de ter acesso à conta em abril. Ataques feitos à família de Zezé e expostos por Igor Camargo datam de junho e a influenciadora nega ter logado no perfil na data. Ela alega que um dos ataques - direcionado a Wanessa Camargo - foi feito enquanto estava em uma viagem a Vitória.

 

Igor, por sua vez, tomou a decisão de comentar sobre o assunto por Amabylle Eiroa estar proibida pela Justiça de falar publicamente sobre o assunto. Segundo Igor, a decisão veio por Amabylle ter sido "mal assessorada" pelo advogado responsável pelo caso à época e ter publicado um documento em segredo de Justiça.

 

Ele ainda argumentou que houve tentativas de resolver o caso internamente em julho e que, na ocasião, Graciele havia dito que Amabylle teria criado um perfil de mesmo nome para realizar os ataques e incriminar a influenciadora.

 

O Estadão entrou em contato com a equipe de Graciele para comentar as declarações de Igor, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

 

Igor argumentou que, se a conta fosse usada por um terceiro, Graciele teria percebido por meio de notificações. "As desculpas que vêm não fazem sentido nenhum e causam um conflito familiar que poderia ser evitado", disse ele, que reafirmou que Amabylle não tinha acesso ao perfil.

 

Por fim, Igor negou que a responsabilidade de Graciele ter perdido um contrato após o caso vir à tona seja de Amabylle. Na sequência, ele publicou um carrossel com os ataques da conta falsa feitos à família e negou que, à época do comentário feito a Wanessa, Graciele tenha viajado.

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Uma quadrilha com cinco homens armados roubou R$ 1,7 milhão em bens após invadir uma casa na tarde de sexta-feira, 25, no Jardim Paulistano, bairro nobre na zona oeste de São Paulo.

Os assaltantes chegaram a render uma moradora, de 44 anos, e duas funcionárias, de 37 e 40, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP). Ninguém foi identificado até o momento.

Segundo informações do registro policial, o assalto ocorreu por volta das 12h, em uma casa na Rua Conselheiro Torres Homem, entre o Parque do Ibirapuera e a Avenida Nove de Julho.

Durante a ação, foram subtraídos um veículo Jeep Commander preto (avaliado em cerca de R$ 220 mil), um relógio de pulso de R$ 500 mil, além de joias orçadas em aproximadamente R$ 1 milhão.

Uma espingarda, que seria utilizada para decoração da casa, e um celular também foram levados, de acordo com a secretaria.

A Polícia Civil investiga o caso e buscar identificar os envolvidos. A ocorrência foi registrada como roubo a residência pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros), que requisitou perícia do local.

Caso ocorre dias após invasão no Morumbi

O crime ocorre dias após a invasão a uma residência no Morumbi, na zona sul de São Paulo.

Como mostrou o Estadão, uma quadrilha fortemente armada invadiu uma casa do bairro na madrugada da última terça-feira, 22.

Segundo o boletim de ocorrência, seis criminosos entraram na propriedade e renderam os funcionários presentes. Eles roubaram 13 relógios de luxo, diversas joias e aproximadamente US$ 5 mil.

"Na fuga, os criminosos ainda levaram o carro da família. A perícia foi acionada e exames foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML)", disse a SSP. O caso foi registrado como roubo no 34º Distrito Policial (Morumbi) e segue sob investigação da Polícia Civil.

Duas pessoas submetidas a condições análogas à escravidão foram resgatadas na cidade de Planura, na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, em uma ação envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal. Uma das vítimas chegou a ser obrigada a tatuar as iniciais dos patrões como símbolo de posse. Três pessoas foram presas.

Batizada de Operação Novo Amanhã, a ação foi divulgada pelo MTE nesta sexta-feira, 25. Ela foi realizada entre os dias 8 e 15 de abril, a partir de uma denúncia registrada no canal Disque 100 indicando sinais de trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual e violência física e psicológica.

Durante a inspeção, os auditores identificaram que as vítimas - um homem homossexual e uma mulher transgênero, ambos do Uruguai - foram aliciadas por meio de redes sociais e traficadas para a região, onde foram submetidas a jornadas exaustivas, sem pagamento de salário e em condições precárias de moradia.

"Os empregadores usavam plataformas para abordar pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica e afetiva, prometendo falsas oportunidades de trabalho, moradia e acolhimento. As abordagens exploravam principalmente membros de comunidades LGBTQIAPN+, com o objetivo de estabelecer vínculos de confiança e, posteriormente, promover situações abusivas e degradantes", afirma o MTE em nota.

De acordo com o órgão, um dos resgatados foi mantido por cerca de nove anos como empregado doméstico, sem registro em carteira e sofrendo diversos tipos de violência - física, sexual e psicológica.

"Marcas de agressões físicas foram identificadas e confirmadas por testemunhas, e há indícios de outras formas de violência, como exploração sexual e extorsão", diz a Polícia Federal.

A outra vítima chegou a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no período em que esteve na casa dos patrões, "possivelmente causado pelo estresse e pelas violências presenciadas", de acordo com o MTE.

Três homens identificados como empregadores foram presos em flagrante e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. Foram apreendidos celulares, notebooks e pen drives, e o caso segue em investigação.

As vítimas estão sendo acolhidas pelas Clínicas de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), que oferecem assistência médica, psicológica e jurídica.

Denúncias

Denúncias sobre violações de direitos humanos podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100, com ligação gratuita e atendimento 24 horas por dia, a partir de qualquer telefone fixo ou celular. Casos de trabalho análogo à escravidão também podem ser denunciados pelo Sistema Ipê do Ministério do Trabalho e Emprego.

Fundador da Hurb (Hotel Urbano), o empresário João Ricardo Rangel Mendes havia chamado a atenção no noticiário recentemente por outro motivo: ao viralizar com um vídeo em que corre com um lança-chamas atrás de um dos filhos da atriz Luana Piovani e do surfista Pedro Scooby. O caso teve grande repercussão na internet em março deste ano.

O empresário foi preso neste sábado, 26, suspeito de furtar obras de arte de um hotel de luxo e de um escritório de arquitetura localizado dentro de um shopping, na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste do Rio de Janeiro. A maior parte das peças foi encontrada na casa de Mendes.

O Estadão não localizou a defesa do empresário. Ele também é alvo de diversas ações judiciais movidas por clientes que não foram reembolsados após o cancelamento de pacotes de viagens.

Embora tenha repercutido na internet somente em março deste ano, o caso do lança-chamas ocorreu em 2022, segundo o Uol. O vídeo não está mais nas redes sociais do empresário após a repercussão. Mendes é amigo de Scooby.

Ao Uol, Luana Piovani disse ter ficado "estarrecida" com as imagens. "Vejo isso começa a tremedeira, ânsia e desespero. Eu realmente não sei o que dizer, meu corpo nesse caso fala por mim", afirmou. Já Scooby disse ao Uol que não permitiria esse tipo de brincadeira hoje em dia.

Embora o vídeo original não esteja mais no ar, Mendes ainda tem uma postagem com o filho de Scooby e Luana em que está portando o lança-chamas. Há também uma imagem em que utiliza o equipamento em frente a uma pessoa que porta um extintor de incêndio, dentre outras publicações com o item.

O produto é da The Boring Company, empresa de Elon Musk. O lança-chamas emite fogo a até 3 metros e tem várias diferenças de um armamento de uso militar, como explicou o Estadão.

Por que o empresário foi preso?

A investigação envolve dois furtos distintos. Um deles é de obras de arte que estavam em um hotel de luxo, enquanto o outro envolve quadros e outros pertences de um escritório de arquitetura localizado dentro de um shopping.

De acordo com os policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca), as obras de arte são avaliadas em mais de R$ 23 mil. O homem teria tentado fugir ao ser localizado na cobertura de uma residência de luxo também na Barra, onde estava grande parte das peças.

"Após análise de imagens e diligências, constatou-se que se tratava do mesmo autor, e que ele utilizou a mesma motocicleta para cometer ambos os crimes", apontou a polícia. "Antes de ser detido, ele tentou fugir da ação dos policiais, mas foi capturado no terraço do apartamento", acrescentou.

Imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito chegando ao local de um dos furtos de motocicleta e, depois, removendo um quadro da parede.

Segundo a polícia, no imóvel onde o homem foi preso, estavam três esculturas de cerâmica e um dos quadros furtados do hotel. Uma pintura ainda não foi recuperada.

"Todo o material foi devolvido aos legítimos proprietários e agentes da 16ª DP seguem em diligências para localizar a última obra de arte. O homem foi autuado em flagrante pelo crime de furto", destacou a polícia em nota.