'BBB 24' tem festa com revelação de namoro de Vanessa Lopes, 'blefe' e cantoria

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Os participantes do Big Brother Brasil 24 se animaram - e muito - com as apresentações da terceira festa do reality. Nesta quarta-feira, 17, eles puderam curtir shows de Léo Santana, Kevin O Chris e Pixote. Houve até "micro apresentações" de MC Bin Laden, Wanessa Camargo e Rodriguinho.

Antes da festa, o assunto foi sério quando Yasmin Brunet decidiu confrontar o cantor e Nizam sobre o teor dos comentários feitos por eles no último final de semana. Os participantes escolheram "blefar" e dizer que "nada de mais" foi dito.

 

A noite também foi regada de muito emoção. MC Bin Laden teve uma crise de choro, assim como Vanessa Lopes, que ainda fez uma revelação dizendo estar namorando uma pessoa fora do reality.

 

Veja o resumo da madrugada do BBB 24

 

'Blefe'

 

Yasmin resolveu confrontar Nizam e Rodriguinho sobre comentários machistas feitos por eles que preocupavam Pizane. O ex-brother citou que estava arrependido por não ter se posicionado, mas não revelou o teor da conversa. Na ocasião, Rodriguinho e Nizam falaram sobre o corpo da modelo.

 

Os participantes optaram por "blefar" e dizer que "não foi nada de mais". "Nós só falamos quem era bonita. [...] Foram opiniões, não foram estereótipos, não foi ofensivo", declarou Nizam.

 

Cantoria

 

Além dos shows de Léo Santana, Kevin O Chris e Pixote, que animaram os brothers, a produção resolver colocar os Camarotes para cantar. Wanessa Camargo assumiu a frente com Shine It On, seguida por MC Bin Laden, que dançou Tá Tranquilo, Tá Favorável, e, por fim, Rodriguinho cantou Tô Te Filmando, sucesso dos Travessos.

 

MC Bin Laden se emociona

 

Pouco após a produção ter tocado Tá Tranquilo, Tá Favorável, MC Bin Laden se ajoelhou e se emocionou. Mais tarde, ele comentou com os brothers: "Tu lembrar (sic) que já comeu comida do lixo, pegou dinheiro no farol, catou latinha. [...] É um 'bagulho' surreal o que aconteceu hoje, acho que a minha mãe deve estar 'felizona'".

 

Vanessa Lopes chora e diz estar namorando

 

Vanessa Lopes fez um monólogo no quarto magia do reality e resolveu revelar que tem um namorado fora da casa. "Eu não estou atrás de namorado. Eu já tenho um. Eu tenho namorado e, pelo visto, ele está vendo tudo. [...] Te amo", declarou. Na sequência, a influenciadora disse que sua vida "é um filme", chorando em seguida.

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Com a chegada do inverno, o número de casos de infecções respiratórias segue uma crescente consolidada, segundo o boletim do InfoGripe, da Fiocruz, publicado nesta quinta-feira, 4. A entidade alerta, no entanto, que há uma alta na incidência e na mortalidade pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas.

O documento apontou que o VSR é a principal causa atual da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no País, responsável por 43,8% dos casos que foram testados no último mês e que atingem pessoas de todas as idades. Segundo o boletim, os estados de Roraima, Amapá e Ceará têm um crescimento no número de hospitalizações por VSR.

Nos Estados do Centro-Sul brasileiro, que incluem São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, os dados da última semana mostram que os vírus que mais estão circulando na região são influenza, VSR e rinovírus.

A incidência de covid-19 ainda é considerada baixa, mas o InfoGripe alerta que Estados como Piauí e Ceará têm maior prevalência da doença. Além disso, a maioria das hospitalizações por SRAG em idosos nas últimas semanas foram causadas pela covid-19.

Cuidados no inverno

Neste período do ano, alguns cuidados são essenciais para conter o avanço das infecções respiratórias. Caso apresente sintomas gripais, como tosse, coriza, febre e mal-estar, evite sair de casa. Se necessário, saia sempre com máscara, especialmente em ambientes fechados.

A vacinação também é aliada na prevenção da gripe. Se não completou o esquema vacinal contra covid-19, busque uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para aplicação das doses necessários. Crianças a partir dos seis meses podem ser vacinadas e grupos prioritários, como idosos e pessoas com comorbidades, podem buscar reforço da vacina.

No Estado de São Paulo, a vacinação contra a gripe foi estendida até o dia 14 de julho. Para se vacinar, basta comparecer na UBS mais próxima. O imunizante garante proteção tanto contra a influenza A quanto B e pode ser aplicado em toda a população a partir de seis meses de idade.

Policiais militares apontaram armas para um grupo de adolescentes com idades entre 13 e 14 anos durante abordagem na porta de um condomínio em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. Dos quatro meninos, três eram negros e um era branco.

A abordagem foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram os policiais descendo com pressa da viatura e apontando armas contra os jovens, que são conduzidos até um muro. Depois de revistar os adolescentes, os policiais os liberam e vão embora.

Os jovens negros são filhos da embaixatriz do Gabão e de diplomaras de Burkina Faso e do Canadá, que viajaram à cidade para passar férias. O adolescente branco é neto do jornalista Ricardo Noblat - em uma rede social, ele disse que os meninos estavam jogando futebol em uma praça do bairro momentos antes da abordagem.

O episódio motivou um pedido formal de desculpas do Itamaraty aos embaixadores do Gabão e de Burkina Faso, e o anúncio de que o governo do Rio de Janeiro será acionado para que apure rigorosamente o ocorrido e responsabilize adequadamente os policiais envolvidos.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, um pedido de desculpas será entregue em mãos ao embaixador do Canadá ainda nesta sexta-feira.

Em relato publicado no X (antigo Twitter), a mãe do adolescente branco, Rhaiana Rondon, conta que os quatro amigos moram em Brasília e planejaram a viagem de férias há vários meses.

Eles tinham acabado de deixar um amigo na porta do prédio, por volta das 19h, "quando foram abruptamente abordados por policiais militares, armados com fuzis e pistolas, e sem perguntar nada, encostaram os meninos (menores de idade) no muro do condomínio", disse ela.

"Com arma na cabeça e sem entender nada, foram violentados. Foram obrigados a tirar casacos, e levantar o 'saco'", acrescentou a mãe do jovem, que classificou a abordagem racista. O relato foi publicado na rede social pelo cunhado de Rhaiana, o jornalista Guga Noblat.

No texto, ela afirma adolescentes foram questionados sobre o que faziam na rua, e só foram liberados quando o menino brasileiro disse que eram de Brasília e estavam lá a turismo, já que os demais não falam português. Antes de serem liberados, os meninos teriam sido alertados "que não andassem na rua, pois seriam abordados novamente".

Procurada, a Polícia Militar do Rio de Janeiro disse que os policiais envolvidos na ação usavam câmeras corporais e que as imagens serão analisadas para verificar se os agentes cometeram algum excesso.

"Em todos os cursos de formação, a Secretaria de Estado de Polícia Militar insere nas grades curriculares como prioridade absoluta disciplinas como Direitos Humanos, Ética, Direito Constitucional e Leis Especiais para as praças e oficiais que integram o efetivo da Corporação", acrescentou a instituição.

'Forças de segurança veem no negro uma ameaça', diz reitor

José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, diz que o caso enfatiza "as duas dimensões que nós temos discutido nesta agenda, sobre racialidade e fator socioeconômico".

"Havia, em algum momento, uma teoria em que se dizia que o preconceito seria social e não racial. Ou seja, que se um negro tivesse dinheiro no bolso, ele não sofreria discriminação. Isso foi desmentido e este caso novamente desconfirma esta teoria. A descriminalização não é só social. Ela é racial, é aguda e é violenta", afirma.

Mesmo sendo filhos de diplomatas, ressalta Vicente, e tendo boas condições financeiras, "esses adolescentes negros foram abordados pela polícia de forma violenta por conta da sua cor, pelo preconceito de cor".

"Jovens negros são constantemente hostilizados e agredidos pela polícia, por agentes do Estado. Isso é rotina para esta população. Todos os dias temos jovens negros violentados e isso se tornou tão comum que eles sequer se tornam estatística ou têm seus casos veiculados pela imprensa, principalmente quando são negros e pobres", aponta.

Neste caso, fica claro também, de acordo com o reitor, que, "se for contra filhos de diplomatas, as pessoas se levantam". "Mas se for contra filhos de lavadeiras, ninguém se levanta. A agressão não pode ser justificada contra ninguém. Precisamos de uma polícia cidadã, que não distingua as pessoas pela sua classe social e a sua raça".

"É preciso transformar a mentalidade do Estado, que é um Estado que agride os negros, e da policia, das forças de segurança, que veem no negro uma ameaça, um suspeito, para que ela possa ser, de fato, uma amiga e aliada do cidadão. É preciso parar de desumanizar o cidadão negro do nosso País."

*Este conteúdo foi produzido em parceria com a Faculdade Zumbi dos Palmares.

Um abrigo com 630 vagas foi inaugurado nesta quinta-feira, 4, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e começou a receber pessoas que perderam suas casas durante as enchentes de maio.

- Construído pelo governo do Estado em parceria com diversas entidades, o Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço será administrado pela Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas, e vai servir como moradia provisória dessas pessoas, enquanto aguardam as casas definitivas anunciadas pelo governo federal.

A prefeitura de Canoas selecionou os ocupantes desse abrigo, que já começaram a se mudar. Até o dia 15, o abrigo deve estar completo.

A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e planos para o futuro.

"Queremos casas definitivas para essas pessoas, mas, até lá, é preciso garantir cuidado, carinho e atenção", afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB). "Estamos buscando dar dignidade e estrutura para que essas pessoas estejam em melhores condições. Embora ainda não seja o ideal, é mais um passo", disse.

Antes de se transferir para esse abrigo, as pessoas estavam em espaços como galpões de Centros de Tradições Gaúchas, ginásios esportivos e salões paroquiais, locais inadequados mesmo para moradia provisória, segundo o governador.

"Estamos propiciando agora uma estrutura qualificada, bem-organizada e com equipes técnicas contratadas para dar suporte às famílias por um período, até que sejam construídas as casas definitivas", disse Leite.

O projeto contempla não só a estrutura física, mas serviços básicos de saúde e de assistência social, encaminhamento profissional, atividades formativas, alimentação e segurança 24 horas. As crianças receberão apoio psicológico e acompanhamento por psicopedagogos e pediatras especializados em desenvolvimento infantil.

Além disso, as casas modulares permitirão mais privacidade às famílias, garantindo sua individualidade. Cerca de 150 pessoas vão trabalhar no abrigo.