Max vai encerrar compartilhamento de senhas ainda em 2024, segundo chefe da Warner

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A plataforma de streaming Max passará a impedir que usuários compartilhem senhas, seguindo a concorrente Netflix, que implementou a mudança no ano passado, visando um aumento no número de assinantes. A informação foi divulgada pelo presidente global de streaming e games da Warner Bros. Discovery, JB Perrette, em conferência realizada nos Estados Unidos no começo da semana. "Achamos que, em relação à escala do nosso negócio, é uma oportunidade significativa", disse.

 

De acordo com Perrette, a iniciativa será lançada ainda este ano, com implementação mais ampla em 2025. Ou seja, deve ocorrer de forma gradativa pelos diferentes mercados que atende, como feito pela Netflix. Procurada pelo Estadão, a assessoria da plataforma afirmou que ainda não há previsão para mudança no Brasil. "Nosso foco no momento do lançamento da Max é fornecer aos usuários um catálogo incomparável pela quantidade, qualidade e variedade de sua oferta, bem como uma experiência de usuário superior. Este tema está no nosso roadmap para o futuro. No momento, não temos mais informações a respeito", diz o pronunciamento oficial da Max.

 

Antes HBO Max, a plataforma foi renomeada no Brasil e nos demais países da América Latina na semana passada. Trata-se de uma reformulação que já estava em vigor em outros mercados internacionais, e que vem na esteira de uma transformação da WarnerMedia (dona dos canais CNN, HBO, TNT e do estúdio de cinema Warner Bros.), adquirida pela gigante Discovery em 2022.

 

A ideia é integrar a vasta biblioteca de conteúdos da WarnerMedia com a da Discovery, oferecendo produções de todos os canais e marcas correspondentes às empresas. Isso significa que os assinantes terão acesso a uma ampla gama de conteúdos, incluindo animações, filmes e séries renomadas. Leia mais sobre a mudança.

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"Belém é uma cidade esburacada na Amazônia brasileira, quente, pontilhada de esgoto a céu aberto e com poucos leitos de hotel." É assim que reportagem publicada pela revista britânica The Economist na quarta-feira, 9, define a capital do Pará, que em novembro, sediará a COP30. A publicação afirma ainda que a cúpula do clima da ONU deste ano "certamente será caótica".

As principais críticas da The Economist são em relação às dificuldades de Belém para acomodar os negociadores do clima que desembarcarão no Pará em novembro. A revista destaca que a cidade de 1,3 milhão de habitantes possui leitos de hotel suficientes para apenas 18 mil visitantes. Espera-se que outros 5 mil turistas se hospedem em navios de cruzeiro que ficarão ancorados em um porto próximo. "Escolas públicas e quartéis militares estão sendo equipados com ar-condicionado e beliches para se tornarem 'albergues'. O que normalmente são 'motéis do amor' também será uma opção", escreveu.

A The Economist também aponta algumas das obras que estão sendo realizadas em Belém como parte dos preparativos para a COP30. "Um trecho de 13 km de floresta intocada foi derrubado para dar lugar a uma rodovia para aliviar o tráfego de entrada. Alguns projetos de infraestrutura exigiram a dragagem e o preenchimento de rios e canais de esgoto com concreto."

Em entrevista à publicação, Adler Silveira, secretário de infraestrutura do Pará, afirma que as reformas para a preparação para a crise deixarão um legado positivo.

Por fim, o texto diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Helder Barbalho, governador do Pará, têm tentado criar alternativas à agricultura e à mineração na região. "Ambos promoveram o desenvolvimento de um mercado de créditos de carbono, atraíram investimentos em energia limpa e promoveram o potencial da "bioeconomia", na qual produtos da floresta tropical são usados para produzir materiais e energia."

As jovens Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, ambas de 18 anos, morreram na noite da última quarta-feira, 9, atropeladas por um carro em alta velocidade, em São Caetano do Sul, cidade da região metropolitana de São Paulo.

Segundo familiares, as duas eram amigas próximas e se formaram juntas na mesma escola. Antes do acidente, elas estariam celebrando a conquista do emprego de Isabelle, que começaria na nova experiência profissional na semana que vem.

"As duas eram amigas inseparáveis, estudaram o Ensino Médio juntas e morreram juntas", disse Claudilene Helena de Lima, mãe de Isabelli, em entrevista a repórteres, nesta quinta-feira, 10. "(Elas) Iam começar a trabalhar. A Isabelli ia começar na segunda-feira e não deu tempo. Elas saíram para comemorar e estavam voltando para casa", acrescentou.

Em um perfil na rede social, Isabela Priel informou que buscava a primeira experiência profissional e que estudava, desde 2023, em um curso técnico de Enfermagem na instituição Grau Técnico. "Busco oportunidades que me permitam crescer profissional e pessoalmente", escreveu a jovem.

A instituição disse, em nota, que recebeu a notícia da morte da jovem com "bastante pesar" e desejou condolência à família e amigos.

Isabela e Isabelli foram atingidas por um carro em alta velocidade na altura do número 935 da Avenida Goiás, no bairro Santo Antônio. Elas atravessavam a pista quando o veículo as atingiu, arrastando duas por cerca de 50 metros. As vítimas morreram no local.

O homem que dirigia o carro foi submetido ao teste do etilômetro (bafômetro), que resultou negativo. "Ele foi encaminhado à delegacia da cidade, onde foi ouvido e preso em flagrante por homicídio. Ele deve passar por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira", afirmou a pasta.

O condutor foi identificado como Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos. De acordo com uma testemunha ouvida pela polícia, o rapaz dava indícios de estar disputando um racha com outro veículo no momento em que atropelou Isabelli e Isabela.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva e Brendo foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Bernardo do Campo.

Os advogados de defesa de Brendo, Thalita Beserra, Francisco Ferreira e Thaís Vianna, afirmam, em nota, que o caso "foi uma fatalidade" e dizem que Isabela e Isabelli atravessaram a via quando o semáforo ainda estaria vermelho para elas e que o estudante não as teria visto.

"Ele prestou socorro no mesmo momento, não se evadindo do local. E o teste para embriaguez deu negativo", completaram os defensores.

Conforme o boletim de ocorrência, Brendo foi indiciado por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Ele dirigia um veículo modelo Honda Civic, que ficou com a parte dianteira completamente destruída.

"Destarte, no presente caso, o indiciado ao lançar-se em prática de altíssima periculosidade em via pública e mediante alta velocidade (em conduta conhecida por "racha"), teria consentido com que o resultado se produzisse. Logo, há dolo eventual na espécie", escreveu a polícia.

Uma cratera se abriu na Marginal Tietê, sentido Castelo Branco, em São Paulo, nesta quinta-feira, 10. O asfalto cedeu 400 metros antes da Ponte Atílio Fontana, ocupando toda a pista e bloqueando a saída para a Rodovia dos Bandeirantes.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que ainda não se sabe o motivo da cratera na via e que o acesso da pista central da Marginal Tietê para a Rodovia dos Bandeirantes permanecerá interditado até que o problema seja sanado.

Choveu forte na capital paulista nesta quinta-feira, 10. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura responsável pelo monitoramento das condições meteorológicas na capital, chegou a colocar a cidade em estado de atenção para alagamentos. Na Marginal Tietê, o alerta durou das 12h34 às 14h10.