Entenda o motivo de Lily Gladstone ter usado óculos inusitados no Oscar

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A atriz americana Lily Gladstone por pouco não saiu do Oscar com uma estatueta dourada em mãos. A disputa estava acirrada entre ela, que concorria pelo papel em Assassinos da Lua das Flores, e Emma Stone, de Pobres Criaturas, que venceu o prêmio. Ainda assim, para ela, a noite foi de celebração.

 

Durante a cerimônia, e na festa que ocorre tradicionalmente pós Oscar, Lily exibiu um acessório inusitado: óculos de brinquedo em formato de estrela. Foi um presente de seu primeiro namorado, no segundo ano do ensino médio, com a instrução de que ela deveria usá-lo quando fosse à premiação um dia.

 

A atriz revelou a história à revista americana People em dezembro do ano passado. "Ele os conseguiu em uma daquelas máquinas onde você coloca algumas moedas e depois recebe um pequeno brinde de volta. Ele ganhou aqueles óculos infantis em formato de estrelas", contou Lily. "Ele disse: 'Você tem que guardá-los e usá-los no Oscar, quando for um dia'", lembrou a atriz.

 

Lily também contou que, quando se formou na escola, em 2004, foi escolhida pela turma como a "Mais Provável de Ganhar um Oscar". No tapete vermelho da festa pós Oscar 2024, a atriz foi entrevistada pelo programa Access Hollywood, momento em que recebeu um vídeo dos amigos de escola celebrando sua indicação. Ela aproveitou para mostrar que levara os óculos consigo, e relembrou a história emocionante. Confira o vídeo do momento aqui.

 

Se vencesse, Lily Gladstone seria a primeira mulher indígena a ganhar o Oscar. Durante a temporada de premiações do cinema, ela faturou a estatueta de melhor atriz em drama no Globo de Ouro e a de melhor atriz no Prêmio do Sindicato dos Atores (SAG Awards).

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou nesta sexta-feira, 11, que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresente o estudo técnico que fundamenta a criação de um sistema de cotas voltado a pessoas que se autodeclaram trans, travestis ou não-binárias.

A medida foi aprovada pelo Conselho Universitário da Unicamp na terça-feira, 1º. No dia seguinte, o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Estado pedindo a suspensão imediata da política afirmativa. Procurada, a Unicamp não se manifestou.

Na ação popular, o parlamentar alega que a reserva de vagas para pessoas trans não tem amparo legal, uma vez que não está prevista na Lei de Cotas. Ele argumenta que, enquanto na esfera civil é permitido fazer tudo o que não é proibido por lei, no setor público só é possível agir com base em autorização expressa da legislação.

Rubinho ainda sustenta que o sistema fere a Constituição ao restringir a ampla concorrência e dificultar o acesso ao ensino superior. Segundo ele, a medida contraria os princípios da igualdade de condições para ingresso e permanência na universidade.

Na manifestação enviada à Justiça, o MP-SP afirma que a criação de cotas - seja por norma própria ou com base na autonomia universitária - deve estar respaldada por estudos prévios que justifiquem a medida. O órgão defende que a universidade apresente os critérios de seleção adotados, além de esclarecer se existem outras formas de ingresso para o mesmo público-alvo.

A Promotoria também considerou importante ouvir previamente as partes envolvidas antes da adoção do novo modelo. Ao final do documento, o órgão solicitou que a Unicamp seja citada para apresentar sua manifestação e, em seguida, pediu uma nova vista do processo para se posicionar sobre o pedido de liminar que visa suspender a política.

A família de um menino autista não verbal de 6 anos acusa a diretora do colégio particular Estudarte, em Campinas, no interior de São Paulo, de agredir a criança durante uma crise sensorial. A mãe do menino também deu entrada em um processo para suspender as atividades da escola.

Procurada, a instituição informou que a diretora "não teve alternativa senão realizar a contenção mecânica da criança por imobilização" e que o procedimento é padrão em casos de crise. Segundo o advogado Murilo Miotti, que representa o colégio, a professora agiu para garantir a segurança dos outros alunos (leia a íntegra da manifestação ao final da matéria).

O caso aconteceu no final de março e chegou ao conhecimento da família a partir da denúncia de uma então funcionária da escola, que gravou o episódio com o celular escondido na roupa. O vídeo mostra a criança deitada no chão, aos gritos, e a diretora em cima dela, segurando seus braços. A mulher também dá tapas no menino.

A criança estava matriculada na escola há menos de duas semanas. Ao registrar o boletim de ocorrência, a mãe afirmou que o menino "foi submetido a violência física, psicológica e humilhação por parte de quem deveria zelar por sua segurança e bem-estar".

A família também move uma ação judicial contra a instituição de ensino. A mãe alega no processo que, ao invés de acolher e incluir, a escola "violentou" e "marginalizou" o menino.

Ao Estadão, a advogada Thaís Cremasco, que representa a família no caso, defende que a proteção legal para crianças autistas é insuficiente. "Acaba sendo uma violência pra nós mulheres, que somos as maiores cuidadoras dos filhos. Como uma mãe trabalha em paz com uma situação dessa?"

A advogada informou que vai acionar o Ministério Público, a Vara da Infância e Juventude e a Secretaria de Educação para apuração administrativa e possível cassação da licença da escola.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO MURILO MIOTTI, QUE REPRESENTA A ESCOLA

Recebemos informações que circula um vídeo envolvendo a Professora Ellen e um aluno com comportamentos típicos de TEA, onde a professora supostamente teria agredido a criança com tapas ao tentar contê-la. Ocorre que as informação são mentirosas, conforme demonstraremos a seguir.

A criança em questão tem comportamentos típicos de autista, segundo preenchido na ficha de saúde do menor pela mãe. A criança estava matriculada em outra escola (que por questões éticas não será divulgado o nome) onde a diretora passou informações que não tinham mais condição de cuidar do aluno, pelo seu histórico de agressões, indicando a Estudarte (que possui outros alunos com comportamentos típicos de autista, sendo referência no assunto), onde prontamente, recebeu o aluno.

O aluno estava matriculado na Estudarte desde o dia 06/03/2025, onde, por várias vezes, agrediu outros alunos, professores e monitores, e sempre precisou de intervenção, inclusive sendo necessário por diversas vezes, o contato com a genitora para vir busca-lo.

No dia dos fatos, o aluno chegou 30 minutos antes de seu horário convencional (das 9:00 às 13:00), e por ter saído de sua rotina, já chegou na instituição descompensado e muito agressivo, inclusive contra o próprio responsável em trazê-lo.

O aluno foi recebido pela Professora Ellen, e o aluno estava com muita agressividade, conforme já relatado. Entrou na instituição se debatendo e se jogando no chão, com o intuito de sair correndo para fora da escola, agredindo a Professora Ellen com mordidas, tapas chutes e arranhões conforme fotos das marcas deixadas.

A Professora Ellen é portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmica (LES), Esclerose Múltipla com alteração do campo visual (CID H54), e por possuir fraqueza e visão limitada, era agredida constantemente pelo aluno, e, por não ter ajuda da Auxiliar de Desenvolvimento Infantil (ADI) que estava próxima, decidindo filmar ao invés de auxiliar a conter a crise, não teve alternativa senão realizar a contenção mecânica da criança por imobilização, estando em conformidade com o procedimento padrão em casos de crises como a ocorrida, visando a segurança da criança e daqueles que estão ao seu redor, sendo este o último recurso possível utilizado, por ter tentado todas as alternativas possíveis.

Vale ressaltar que a Professora Ellen tem 33 anos de experiência na educação, sendo nesse período professora, coordenadora, diretora e escritora, com diversos livros publicados, sendo inclusive autora intelectual de métodos de ensinos utilizados em diversas escolas da região, tendo vasta experiência com os diversos tipos de criança, afirmando que jamais agrediu a qualquer criança, tampouco o aluno em questão, sendo que a manobra realizada está dentro do procedimento padrão após se esgotarem todas as alternativas anteriores.

Nos colocamos a disposição para eventuais esclarecimentos, sendo essa a verdade dos fatos ocorridos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu aproximadamente 1,45 kg de ouro, nesta sexta-feira, 11, durante fiscalização no km 525 da Regis Bittencourt, no município de Barra do Turvo, no interior de São Paulo. O material tem valor estimado em cerca de R$ 850 mil e estava em posse de um homem de 24 anos que viajava em uma caminhonete Nissan Frontier.

Segundo a PRF, o motorista apresentou informações desencontradas sobre o destino e a origem da viagem, afirmando que teria saído de Sorocaba (SP) para visitar um irmão em Curitiba (PR), mas não soube informar o endereço. Como ele não carregava nenhuma bagagem, aumentou a suspeita dos policiais.

Os policiais, então, fizeram uma revista no carro e no motorista. Foi quando localizaram diversas barras e moedas de ouro escondidas na roupa do condutor e, também, mais barras de ouro dentro da carteira, no interior do veículo. Questionado sobre a origem do material, o homem se recusou a fornecer detalhes, limitando-se a declarar que seria proprietário de uma joalheria.

O caso foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil de Cajati, onde o condutor poderá responder, em tese, pelos crimes de usurpação de bem da União, sonegação fiscal e/ou receptação.