Filho de Gal pede exumação do corpo da mãe; advogada nega investigação sobre a causa da morte

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Gabriel Costa, filho único de Gal Costa (1945-2022), entrou com um pedido de exumação do corpo da cantora. A informação foi divulgada pela jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira, 13, e confirmada ao Estadão por uma das advogadas de Gabriel, Luci Vieira Nunes. Gal morreu em novembro de 2022, aos 77 anos.

 

De acordo com Luci, o pedido de Gabriel tem como objetivo levar os restos mortais de Gal, que foi sepultada em São Paulo, para o Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, em um jazigo perpétuo adquirido pela cantora nos anos 1990. Nele, está enterrada Mariah Costa, mãe de Gal, que morreu em fevereiro de 1993.

 

A decisão de enterrar Gal em São Paulo, cidade na qual ela morou nos últimos anos de vida, partiu da empresária Wilma Petrillo, que alega ser viúva da cantora. Segundo amigos próximo da cantora, Gal sempre manifestou o desejo de ser enterrada junto à mãe. Ela no entanto, não deixou esse desejo por escrito. O Estadão procurou a defesa de Wilma, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

 

Luci nega que a exumação solicitada por Gabriel seja para investigar a morte da mãe. De acordo com o atestado de óbito, Gal morreu de infarto agudo no miocárdio e uma neoplasia maligna (câncer) de cabeça e pescoço. O corpo de Gal não passou por necrópsia à época.

 

"Não é o Gabriel que tem investigar a causa da morte. Cabe à Justiça, se achar que há motivos, proceder essa investigação junto ao Ministério Público. Esse não é um pedido direto do Gabriel. Ele quer a exumação e traslado para o Rio de Janeiro", diz Luci.

 

Gabriel Costa também contesta direito da empresária à herança

 

Quando Gal Costa morreu, Gabriel, adotado pela cantora em 2007, tinha 17 anos. Segundo sua defesa, por ser menor de idade, ele não pôde tomar a frente das decisões sobre o sepultamento da mãe.

 

Gabriel, na época, morava com Gal e com Wilma Petrillo, sua madrinha, em uma casa nos Jardins, bairro nobre da capital paulista. Atualmente, segundo sua defesa, ele não mora mais na casa, que pertence unicamente a Gal.

 

"A casa é dele. Da mãe dele. Ele saiu porque ele não suportou o assédio moral e físico de Wilma. Ela queria que Gabriel assumisse dívidas. Ela faz dívidas e depois quer que ele reparta-as com ela", diz Luci.

 

A advogada se refere a um áudio divulgado recentemente em que Gabriel se recusa a assinar um documento de reconhecimento de dívida com a gravadora Biscoito Fino, que teria feito um adiantamento de direitos autorais pertencentes a Gal.

 

"Não pode haver adiantamento algum. Todo dinheiro deve ir para o inventário. Não pode ser recebido por ninguém. Wilma usou o nome de Gabriel para pedir esse dinheiro", afirma a advogada.

 

Em setembro de 2023, Wilma Petrillo foi nomeada inventariante dos bens deixados por Gal Costa, mas Gabriel pediu á Justiça que Wilma seja removida da função.

 

Wilma também pediu o direito à herança, pois alega que mantinha um relacionamento com Gal desde o final dos anos 1990, quando se conheceram. Até a morte de Gal, Wilma atuou como empresária da cantora e era figura constante em seus shows, gravações e entrevistas.

 

Gabriel, porém, questiona que houvesse uma união estável entre as duas e pede que Wilma não tenha direito à herança da cantora.

 

Antes de adotar Gabriel, Gal, que nunca se casou legalmente, havia feito um testamento no qual manifestava a vontade de deixar seus bens para a Fundação Gal Costa, que só existiu no papel. Após a adoção, segunda Luci, esse documento foi revogado. Na época, a advogada era procuradora de Gal.

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Um casal morreu após a formação de uma cabeça d'água em uma cachoeira em Conceição do Mato Dentro, interior de Minas Gerais. Os corpos de Thássia Almeida e do marido, Leone Barbosa, foram localizados pelo Corpo de Bombeiros no início da tarde deste domingo, 20, cerca de 15 horas após o acionamento da corporação. Oito pessoas foram resgatadas com vida.

Os bombeiros receberam um chamado por volta das 19 horas de sábado, 19, para realizar o resgate de um grupo de dez pessoas impactadas por uma ocorrência de cabeça d'água próximo ao Cânion do Peixe Tolo, na Cachoeira Bocaina, no Parque Estadual Serra do Intendente.

O fenômeno consiste em um aumento repentino do nível da água de um rio ou cachoeira, geralmente causado por fortes chuvas.

Segundo a corporação, a equipe que se dirigiu até o local precisou enfrentar outra cabeça d'água durante o percurso para subir o rio - a rota de acesso pelas margens foi tomada.

Os bombeiros continuaram no trajeto, considerado de difícil acesso, e localizaram um grupo de oito pessoas já por volta de 1h45 da madrugada do domingo. Informações preliminares indicam que eles estavam bem quando as equipes os encontraram, embora assustados pela situação.

Por questões de segurança, os bombeiros passaram a madrugada com as pessoas encontradas, aguardando o dia amanhecer e a melhora de visibilidade na região.

Para sair de lá, eles fizeram o mesmo caminho por dentro do rio, pela parte mais rasa, por não haver mais passagem seca pela margem. As oito pessoas agora se encontram em local seguro, conforme a corporação.

Buscas por casal contaram com helicóptero

Os bombeiros relatam que, assim que fez contato, o grupo relatou que, ainda durante o sábado, um casal que estava com eles foi arrastado pela correnteza, que se formou subitamente. As buscas pelos dois, com a aeronave Arcanjo, se iniciaram na manhã do domingo.

A escolha pela operação aérea se deu porque o acesso terrestre só era possível por dentro do rio até aquele momento.

Os corpos foram localizados pelas equipes terrestres por volta do meio-dia. Eles foram levadas a um local seguro para que fossem repassados a um veículo de apoio.

Thássia Almeida se dizia "sempre em busca de destinos inéditos" nas redes sociais.

Ela tinha um perfil no Instagram para compartilhar dicas de viagens, muitas delas em Minas, e mostrar experiências ao lado do marido.

A publicação mais recente é uma foto na Cachoeira do Tabuleiro, também em Conceição do Mato Dentro.

Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, no interior de São Paulo, pediu respeito ao papa Francisco durante a missa solene das 8 horas deste domingo de Páscoa, 20, realizada no Santuário Nacional, na cidade do interior paulista.

O pontífice argentino, de 88 anos, passou mais de um mês internado recentemente por conta de uma grave pneumonia bilateral. Neste domingo, ele fez uma breve aparição para abençoar milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.

"Vamos respeitar o Papa Francisco. Porque a igreja, ela sim, é a encarregada de continuar, até o fim do mundo, a grande alegria da ressurreição", afirmou Dom Orlando Brandes, em solenidade transmitida no Youtube. "É assim, irmãos e irmãs, que nós estamos também vivendo esta Páscoa. E Páscoa, Ressurreição tem tudo a ver com vida, nada com morte. Pelo contrário, é a superação da morte", acrescentou, durante a missa.

A fala de Dom Orlando Brites sobre o Papa Francisco se deu após o arcebispo relembrar uma atitude do discípulo João com o discípulo Pedro em uma passagem bíblica. "Pedro e João correram para ver o túmulo vazio. João chegou antes, porque ele é o discípulo amado, quem ama vai na frente. Pedro é a instituição, é a norma, é a organização da Igreja, aí vai mais devagar. Mas João respeitou Pedro e esperou para que Pedro entrasse primeiro no túmulo. Depois, João entrou. Isso é amar a Igreja. João quer respeitar a igreja", disse.

A longa hospitalização de Francisco, com pelo menos dois momentos críticos em que o pontífice ficou perto da morte, reacendeu o debate sobre a sucessão no Vaticano. Na mesma época, também circularam na internet notícias falsas que apontavam para o agravamento do estado de saúde ou até o óbito do papa.

Mensagem ecológica

O arcebispo também aproveitou a ocasião para transmitir uma mensagem sobre preservação ao meio ambiente, uma das prioridades de Francisco à frente da Igreja Católica. "Vida no útero materno, vida humana, vida espiritual, e agora preste bem atenção: vida ecológica", disse.

Ele acrescentou que quem é testemunha da ressurreição "respeita a criação do jardim do Senhor". "É assim que a própria natureza, o próprio cosmos, é testemunha de Jesus ressuscitado", afirmou durante sermão.

Um repórter da Band TV sofreu uma tentativa de assalto na noite do sábado, 19, enquanto estava posicionado para fazer uma entrada ao vivo no Jornal da Band. O jornalista Igor Calian trabalhava na Avenida Faria Lima, em São Paulo, quando um assaltante passou de bicicleta e tentou furtar o celular do repórter, que conseguiu desviar.

O momento em que o homem se aproxima para furtar o aparelho foi flagrado pelo cinegrafista e exibido durante o telejornal.

Ele se aproxima de bicicleta, quando Calian desvia e xinga o criminoso, acrescentando: "Sabia que você ia tentar pegar. Não conseguiu, né, bichão?!"

Os apresentadores do telejornal comentaram sobre a tentativa de assalto.

"Sem o menor medo. Ele viu que estava sendo filmado, microfone posicionado, o Igor também, e simplesmente foi ali tentar pegar", comentou a apresentadora Thais Dias. "Zero constrangimento", completou o âncora Eduardo Oinegue.

Taxa alta de roubos na capital

Dados do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgados no ano passado, mostram que o Brasil tem dois celulares levados por ladrões a cada minuto.

As estatísticas mostram que São Paulo tem a terceira maior taxa de furtos ou roubos de celulares entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

A capital paulista registra índice 1.781,6 celulares subtraídos dentro desse grupo, ficando atrás apenas de Manaus (2.096,3) e Teresina (1.866).

O Radar da Criminalidade do Estadão, que permite monitorar os índices de roubos de celulares nos diferentes pontos da cidade, mostra uma alta de crimes patrimoniais em Pinheiros, um dos bairros cortados pela avenida.