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Como é 'Donzela', hit de fantasia da Netflix com estrela de 'Stranger Things'

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Lançado pela Netflix no Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março, o filme Donzela é um desses hits instantâneos da plataforma. Até o dia 17, já somava 50,8 milhões de visualizações, ocupando a primeira posição no ranking dos longas mais assistidos da plataforma em 93 países, incluindo o Brasil.

 

Protagonizada por Millie Bobby Brown, estrela de Stranger Things, a trama de fantasia obscura acompanha a jornada tortuosa da jovem Elodie. Para salvar seu povo da fome e do desamparo, a donzela aceita se casar com o belo príncipe Henry (Nick Robinson), só para descobrir que seria usada como sacrifício para pagar uma dívida antiga com um dragão. Após dizer sim para o que deveria ser o seu "felizes para sempre", Elodie é jogada em uma caverna com o gigante que cospe-fogo, onde deverá lutar pela sua vida.

 

Baseado no já manjado mote da princesa que salva a si mesma, em uma versão feminista dos contos de fadas, o filme é mais um projeto no currículo da atriz de 20 anos que valoriza narrativas com mulheres fortes voltadas para o público jovem - caso de Enola Holmes, seu outro projeto de sucesso com a Netflix. Millie também atua como produtora executiva de Donzela, e contou em um vídeo da plataforma que queria fazer um filme mais maduro, tanto para se desafiar quanto para inspirar jovens garotas e garotos com a protagonista altruísta que vira guerreira.

 

Ao longo do arco de heroína, Elodie encontra força nas outras mulheres que vieram antes dela e alimentaram a tradição local com suas vidas, e ainda acaba por forjar um laço com o dragão - que é, na verdade, fêmea (dublada pela atriz Shohreh Aghdashloo), e carrega também uma história triste. A missão de Elodie, mais do que sobreviver, é mudar os rumos desse legado de sofrimento e opressão da mulher.

 

A força feminina ainda aparece na trama com duas outras personagens, vividas por atrizes consagradas: a maquiavélica rainha Isabelle (Robin Wright), que comanda o reino macabro, e a madrasta-boa de Elodie, Lady Bayford (Angela Bassett).

 

O tom empoderador e a criatura mitológica - que renderam até comparações com Game of Thrones - não salvam o filme de cair em lugares-comuns: no site americano Rotten Tomatoes, que agrega críticas de cinema e televisão, a aprovação da crítica especializada estacionou nos 56%, enquanto a pontuação da audiência chegou a 62%.

 

Se a história em si não surpreende com novidades, os belos cenários fazem um bom trabalho de imersão. Donzela foi gravado em Portugal, em cenários como a Serra da Estrela, a cidade templária de Tomar e o Mosteiro da Batalha, com sua estupenda arquitetura gótica.

 

'Donzela' vai ganhar continuação?

 

O espanhol Juan Carlos Fresnadillo, diretor do filme, disse em entrevista ao portal GamesRadar+ que adoraria trabalhar em uma sequência de Donzela, mas que o destino da história dependeria de sua repercussão com a audiência.

 

O filme tem um final relativamente aberto, deixando margem para que seu universo seja expandido. Além disso, a Netflix tem a tendência de investir em sequências de títulos de sucesso (como foi com Enola Holmes, cujo terceiro filme está em desenvolvimento).

 

'Donzela' é baseada em um livro?

 

Mais ou menos. Donzela de fato ganhou um romance, lançado em abril de 2023, mas não se trata de uma adaptação. O livro é fruto de uma colaboração da Netflix com a autora Evelyn Skye, e foi, na verdade, baseado no roteiro original do filme, escrito por Dan Mazeau. O romance segue a premissa do filme, mas Skye teve liberdade para fazer algumas modificações. Até o momento, o livro está disponível somente em inglês e espanhol.

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A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Uma pesquisadora brasileira, de 30 anos, foi encontrada morta no Japão, na noite de quinta-feira, 1°, do horário local - no período da manhã, no Brasil -, com marcas de queimaduras e dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

O governo de Goiás confirmou a morte e já providencia auxílio funerário. O Itamaraty afirma que "tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas".

Nas redes, onde soma mais de 11 mil seguidores, ela postou os passeios que fez pelos países asiáticos, como na DisneySea.

As circunstâncias da morte ainda estão sendo esclarecidas. De acordo com um amigo próximo da pesquisadora, que não quis que seu nome fosse publicado, Amanda foi encontrada dentro de um apartamento próximo ao aeroporto de Tóquio com marcas de queimaduras e sem parte dos seus pertences.

Este amigo, que obteve as informações pelos familiares, explicou à reportagem que uma bolsa foi deixada para trás com os documentos, o que ajudou na identificação do corpo pelos parentes, que foram contatados pela polícia japonesa.

Ainda conforme relato do colega de Amanda, a brasileira visitou o Japão sozinha, mas mantinha contato frequente com o namorado, que estaria no Brasil.

Segundo ele, a pesquisadora teria parado de enviar mensagens ao companheiro cerca duas horas antes de embarcar no avião, cujo voo estava marcado para 22h da última quinta, no horário de Tóquio.

Desconfiado, o namorado avisou a família. Os parentes passaram a entrar em contato com o consulado brasileiro no Japão e também com a companhia aérea do voo que Amanda deveria pegar. A empresa, segundo este colega, chegou a confirmar que Amanda não tinha embarcado.

"Ele (namorado) tinha a última localização da Amanda e foi a partir disso que localizaram o corpo em um apartamento bem próximo ao aeroporto", explicou o amigo da brasileira ao Estadão.

Ainda segundo este colega, o companheiro da vítima sabia que ela tinha conhecido um homem indiano durante a viagem, e que Amanda já tinha demonstrado receio com relação ao indivíduo - inclusive, teria passado o contato dele ao namorado. "Porém, o número deste indiano não está mais cadastrado no WhatsApp", disse o amigo.

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás disse, em nota, que já está em contato com familiares e "providenciando a abertura e andamento do processo que solicita o auxílio funerário para goianos vitimados no exterior".

Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte da pesquisadora. "Amanda era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos, e sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade", disse a administração municipal da cidade onde a brasileira nasceu.

"Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda. Rogamos a Deus que conforte o coração de todos que amavam Amanda e que sua memória permaneça viva entre nós, como exemplo de luz, alegria e esperança", acrescentou a nota.

Uma criança de 7 anos que desapareceu em um lago do Rio Solimões quando dormia em uma rede pode ter sido atacada por um jacaré, em Anamã, no interior do Amazonas.

O corpo foi encontrado no fim da tarde desta quinta-feira, 2, com fratura do pescoço. O laudo médico aponta que o ferimento que levou à morte pode ter sido causada pelo ataque do animal. As circunstâncias da morte são investigadas pelas autoridades.

De acordo com a Polícia Militar do Amazonas, o menino Felipe Tinoco desapareceu na quarta-feira, 30, quando pescava com o pai em um lago formado pela cheia do Solimões na comunidade rural de Cuia Grande. Seguindo uma tradição local, eles armaram uma rede entre duas árvores, cerca de um metro acima do nível da água, para descansar durante a pesca.

O menino dormia na rede quando o pai saiu do local para verificar se havia peixe na malhadeira (rede de pesca) armada no rio. Logo depois ele ouviu gritos e correu em direção à criança, mas não encontrou o filho. A rede estava rasgada e as águas, no local, que é de remanso, estavam agitadas.

O pai pediu ajuda e as buscas começaram no mesmo dia. O corpo foi encontrado por moradores da comunidade. Felipe apresentava ferimentos no rosto e no pescoço, além de arranhões pelo corpo. A Polícia Militar fez o traslado para Anamã, onde foi realizada a necropsia.

Os peritos verificaram que a criança não tinha água nos pulmões, descartando afogamento, mas apresentava fraturas nas vértebras do pescoço, além de sinais compatíveis com o ataque de um animal.

Há grandes jacarés na área onde pai e filho pescavam. O jacaré-açu, o mais raro, chega a medir 5 metros de comprimento e pesar até 300 quilos.

A prefeitura de Anamã informou que está dando suporte social e psicológico à família da criança. O corpo de Felipe seria sepultado nesta sexta-feira, na comunidade de Santa Maria.

Caso da onça-pintada

Na madrugada do dia 21 de abril, o caseiro Jorge Avalo foi atacado e morto por uma onça-pintada, no pesqueiro em que trabalhava, na região de Touro Morto, em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Turistas que foram ao local comprar mel viram que o homem estava ausente e notaram manchas de sangue e pegadas da onça no local. A Polícia Militar Ambiental foi acionada.

O corpo do caseiro foi encontrado no dia seguinte, à beira de um rio, parcialmente devorado.

Uma equipe da Ambiental acompanhada por um especialista em onças-pintadas fez a captura do felino. A onça-pintada estava cerca de 30 quilos abaixo do peso. O animal está sob os cuidados de especialistas no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, em Campo Grande, capital do estado.