Ex-marido de Leticia Birkheuer nega relato de agressão: 'Infundado e difamatório'

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Ex-marido de Leticia Birkheuer, Alexandre Furmanovich, acusado de agressão por ela, afirmou que a atriz "descumpriu determinação judicial" e que os dois tiveram somente uma "discussão acalorada".

 

"As demais narrativas de Leticia são inteiramente infundadas e difamatórias", comentou o empresário em nota encaminhada sobre a denúncia de agressão de Leticia nas redes sociais. Alexandre foi acusado de agredir verbalmente e ameaçar a atriz em local público e na presença do filho.

 

Em nota enviada ao Estadão, Alexandre explicou que a discussão surgiu porque Leticia não cumpriu a determinação judicial sobre as visitas acompanhadas ao filho, João Guilherme.

 

Ele afirmou que possui a guarda do filho desde 2022, e que as visitas deveriam ser supervisionadas por uma assistente terapêutica, mas que foi comunicado pela profissional na ocasião "que Leticia teria dispensado os seus serviços e saído com João sem o acompanhamento determinado pela justiça".

 

"Infelizmente, ao confrontá-la, acabamos travando uma discussão verbal acalorada unicamente sobre a ausência da assistente terapêutica no local que, vale frisar, não aconteceu na presença de João, que estava no banheiro", disse Alexandre.

 

Sobre as acusações de agressão de Birkheuer, Alexandre comentou que: "As demais narrativas de Leticia são inteiramente infundadas e difamatórias".

 

"No mais, todo e qualquer assunto relacionado ao bem-estar e proteção do meu filho continuará sendo tratado por mim exclusivamente na Justiça", finalizou o empresário.

 

Nota de Alexandre Furmanovich na íntegra:

 

"Venho a público, considerando a crescente exposição midiática sobre o caso, me manifestar e esclarecer os últimos acontecimentos.

 

Há cerca de 11 anos, eu e a mãe do meu filho, Leticia, nos divorciamos e passamos a manter contatos estritamente relacionados à criação, bem-estar e saúde do nosso filho.

 

Em meados de 2022, por razões absolutamente íntimas e que jamais foram expostas publicamente por mim em respeito a Leticia e ao meu filho, João Guilherme passou a morar comigo em São Paulo.

 

Recentemente, igualmente em razão de fatos extremamente íntimos, a Justiça determinou que as visitas maternas seriam acompanhadas e assistidas por profissional contratada por mim para este fim.

 

No dia dos fatos, Leticia descumpriu esta determinação judicial e fui comunicado pela profissional contratada para acompanhar a visita, que Leticia teria dispensado os seus serviços e saído com meu filho sem o acompanhamento determinado pela justiça, além de ter cortado a comunicação que eu mantinha com João via celular.

 

Não tenho interesse algum em prejudicar, ofender ou lesionar de qualquer maneira a mãe do meu filho.

 

Minha única preocupação é e sempre foi a integridade física e psicológica de João Guilherme e não medirei esforços para resguardar a saúde do meu filho.

 

Ao receber a referida mensagem, sem notícias ou contato com meu filho, fui até o local e confrontei Leticia sobre o descumprimento da decisão judicial. Infelizmente, ao confrontá-la, acabamos travando uma discussão verbal acalorada unicamente sobre a ausência da assistente terapêutica no local que, vale frisar, não aconteceu na presença de João, que estava no banheiro.

 

As demais narrativas de Leticia são inteiramente infundadas e difamatórias. No mais, todo e qualquer assunto relacionado ao bem-estar e proteção do meu filho continuará sendo tratado por mim exclusivamente na Justiça que, ao contrário das redes sociais, é a seara adequada para a resolução de conflitos."

 

O que aconteceu?

 

Neste domingo, 31, a atriz e modelo Leticia Birkheuer publicou um vídeo em que declara ter sido agredida pelo ex-marido, o empresário Alexandre Furmanovich.

 

Na legenda, Leticia escreveu: "Meu ex-marido, pai do meu filho, gritava, em um restaurante, que só não quebraria minha cara porque estava na presença dele, de nosso filho, de uma criança", escreveu ela na publicação. "Há testemunhas. Há vídeos. Há uma segunda medida cautelar da Lei Maria da Penha em meu favor. Nada disso o deteve".

 

Segundo Leticia, ela se sente "insegura e vulnerável" com Alexandre. "O pai do meu filho é um "empresário do setor de joias, dono de joalheria, e que se sente muito poderoso", afirmou.

 

"Não se cale. Denunciem, tem pessoas aí para ajudar a gente. Denuncie o agressor, porque isso não pode ficar impune", completou.

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Diferentemente de seus antecessores, o papa Francisco pediu para ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, na Capela da Salus Populi Romani, imagem de Nossa Senhora considerada padroeira de Roma. A tradição diz que ela teria sido pintada por São Lucas, um dos quatro evangelistas do Novo Testamento.

O pontífice, morto aos 88 anos nesta segunda-feira, 21, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e de um colapso cardiocirculatório, ainda pede que sua sepultura seja na terra, sem decoração especial, e com uma única inscrição: Franciscus.

As informações estão no testamento de Francisco, documento publicado pelo Vaticano nesta segunda, 21, e no qual ele expressa seus últimos desejos. Conhecido como o pontífice que priorizou os pobres, Jorge Bergoglio escolheu seu nome como homenagem a São Francisco de Assis, que defendia uma Igreja Católica para os mais necessitados. Ele foi o primeiro líder do Vaticano a escolher este nome.

O pontífice argentino será também o primeiro em 122 anos a ser sepultado fora das grutas do Vaticano, no subsolo da Basílica de São Pedro. No ano passado, Francisco já havia anunciado seu desejo de ser enterrado na igreja, uma das quatro basílicas papais de Roma.

Leia na íntegra o testamento do papa Francisco:

"Miserando atque Eligendo

Em Nome da Santíssima Trindade. Amém.

Sentindo que se aproxima o ocaso da minha vida terrena e com viva esperança na Vida Eterna, desejo expressar a minha vontade testamentária somente no que diz respeito ao local da minha sepultura.

Sempre confiei a minha vida e o ministério sacerdotal e episcopal à Mãe do Nosso Senhor, Maria Santíssima. Por isso, peço que os meus restos mortais repousem, esperando o dia da ressurreição, na Basílica Papal de Santa Maria Maior.

Desejo que a minha última viagem terrena se conclua precisamente neste antiquíssimo santuário Mariano, onde me dirigia para rezar no início e fim de cada Viagem Apostólica, para entregar confiadamente as minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecer-Lhe pelo dócil e materno cuidado.

Peço que o meu túmulo seja preparado no nicho do corredor lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Basílica Papal, como indicado no anexo.

O túmulo deve ser no chão; simples, sem decoração especial e com uma única inscrição: Franciscus.

As despesas para a preparação da minha sepultura serão cobertas pela soma do benfeitor que providenciei, a ser transferida para a Basílica Papal de Santa Maria Maior e para a qual dei instruções apropriadas ao Arcebispo Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário do Cabido da Basílica.

Que o Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me quiseram bem e que continuarão a rezar por mim. O sofrimento que esteve presente na última parte de minha vida eu o ofereço ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.

Santa Marta, 29 de junho de 2022"

Após a morte do papa Francisco, anunciada na manhã desta segunda-feira, 21, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que não enxerga as pautas do sumo pontífice como progressistas, mas sim que elas refletem a "humanidade do Evangelho".

"Sua mensagem eu não diria que é de uma linha progressista, eu diria que sua mensagem é trazer a essência do Evangelho", afirmou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

Disse ainda que espera que o próximo papa seja escolhido "de acordo com o que o momento exige". O processo de eleição é chamado conclave, no qual podem votar os cardeais com menos de 80 anos.

Questionado se o próximo papa deveria seguir a mesma "linha" de Francisco, o secretário-geral da CNBB preferiu destacar a "riqueza" do conclave. "São 252 cardeais de 90 países, olha que riqueza. Essa é a expressão do mundo dentro da Igreja, as mais diferentes realidades estão ali presentes, e essas representações vão apresentar aquilo que o momento atual exige."

"É importante vermos a humanidade, a solidariedade do papa Francisco, a sua aproximação com as feridas e dores da humanidade, seu modo de ser e estar mostrava o quanto ele estava perto. Nos faz refletir o quanto precisamos também nos humanizar. Essas são as propostas do Evangelho. Foi muito bonito ver o papa destacando mulheres em cargos que jamais tinham acontecido, para mostrar o quanto a Igreja quer valorizar a pessoa humana, sem preconceitos, buscando a dignidade", destacou.

A CNBB lembrou ainda que Francisco viveu "uma vida coerente com o nome que ele escolheu para o seu pontificado", em referência a São Francisco de Assis, protetor dos animais e padroeiro da ecologia. O papa já deu, inclusive, diversas declarações e até assinou documentos pedindo a líderes globais pela conservação ambiental.

"São pequenos gestos que, já durante a sua vida, mostraram a simplicidade do seu modo de ser, e também na hora da sua morte ele continua nos mostrando o quanto precisamos ser simples, porque a nossa maior dádiva é a vida eterna", disse Hoepers.

Francisco simplificou o próprio funeral. Ele renunciou à tradição secular que costuma levar nove dias, na qual papas são enterrados em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco.

Entre os cardeais de todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.

São eles:

- Odilo Pedro Scherer - arcebispo da Arquidiocese de São Paulo

- João Braz de Aviz - arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano

- Orani João Tempesta - arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

- Sergio da Rocha - arcebispo da Arquidiocese de Salvador

- Paulo Cezar Costa - arcebispo da Arquidiocese de Brasília

- Leonardo Ulrich Steiner - arcebispo da Arquidiocese de Manaus

- Jaime Spengler - arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre

- Raymundo Damasceno Assis - arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (tem 88 anos, não pode votar no conclave, mas pode ser votado).

Foi ressaltado ainda o carinho de Francisco com os brasileiros. "A alegria do papa de falar do Brasil, a disposição, o humor, nos toca profundamente esse carinho não só porque ele é latino-americano, uma identificação direta conosco, mas porque de fato ele tem um carinho pelo Brasil".

A Rodovia Oswaldo Cruz (SP 125) foi interditada nesta segunda-feira, 21, nos dois sentidos no município de Ubatuba, devido a um derramamento de óleo entre os quilômetros 79 e 87.

A presença de óleo foi detectada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Estado de São Paulo por volta das 13h e teria sido ocasionada por um veículo de passeio.

Segundo o departamento, a ocorrência seguia em andamento por volta das 16h35, com registro de congestionamento entre o quilômetro 78 e 94, que também se deve ao volume de veículos, maior por conta do feriado de Tiradentes.

"Viaturas da Unidade Básica de Atendimento (UBA) e equipes de Operações Especiais do DER estão no local para prestar assistência, realizando a contenção e a limpeza do trecho, para liberação no menor prazo possível", informou o DER em nota.

O departamento estadual sugere o uso da Rodovia Rio-Santos (SP 055) e da Rodovia dos Tamoios (SP 099) pelos motoristas como rotas alternativas, reforçando "a recomendação de revisões periódicas e manutenção, sempre que necessária, nos veículos".